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Apesar de dificuldades durante pandemia, Bahia é líder do Nordeste em doação de rins

Apesar de dificuldades durante pandemia, Bahia é líder do Nordeste em doação de rins
Foto: Divulgação

Apesar de enfrentar dificuldades para encontrar doadores durante a pandemia do novo coronavírus, a Bahia foi um dos estados que continuou realizando transplantes de órgãos. Nesta quinta-feira (17) a Secretaria da Saúde (Sesab) divulgou que o estado foi o líder no Nordeste em transplantes de rim entre janeiro e novembro de 2020. 

 

Ao todo, foram 224 procedimentos feitos, sendo 217 de doador cadáver e sete de doador vivo. A Bahia ocupa a sétima posição no país. 

 

A enfermeira Carolina Sodré, coordenadora de Central de Órgãos do Estado, conta que apesar da pandemia do novo coronavírus, iniciada no mês de março, foi possível efetivar 123 doações de múltiplos órgãos e 323 de córneas, lembrando que nos primeiros meses da pandemia o Ministério da Saúde suspendeu a realização dos transplantes de rim intervivos e de córneas.

 

“Durante a pandemia de Covid-19, a Central de Transplantes vem adotando todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos responsáveis, garantindo a continuidade do programa de transplante, sendo o único Estado do Nordeste que não interrompeu suas atividades de transplante renal e hepático, bem como manteve o serviço de acolhimento, entrevista familiar e captação de órgãos, garantindo o direito das famílias que tinham a intenção de ser doadoras”, revela. 

 

Segundo o secretário da Saúde, Fábio Vilas Boas, a Bahia figrava entre os últimos estados do Brasil em número de doações em 2015. "Estamos mudando essa realidade”, comemora.

 

A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Rita Pedrosa, destaca ainda que a educação continuada, que vem sendo mantida de forma on line em todos os municípios baianos, é outro importante aspecto relacionado à atividade de transplante, e enfatiza que “progressivamente estamos reduzindo a taxa de negativa familiar, que já alcançou 76% e hoje está na casa de 54%”. 

 

Existem atualmente, na Bahia, 505 pessoas na fila esperando por um transplante renal, procedimento que é realizado, em Salvador, nos hospitais Ana Neri, Geral Roberto Santos, Português, São Rafael, Cárdio Pulmonar e Martagão Gesteira; Os dois últimos recém são habilitados, e ainda não realizaram o procedimento. Em Feira de Santana, o transplante é realizado nos hospitais Dom Pedro de Alcântara e EMEC, e em Vitória da Conquista no hospital IBR.