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Em meio à polêmica com Doria, plano de imunização nacional inclui Coronavac

Por Jade Coelho

Em meio à polêmica com Doria, plano de imunização nacional inclui Coronavac
Foto: Reprodução/GloboNews

No centro do embate político entre o governo federal e a gestão de São Paulo, a vacina chinesa anti-Covid Coronavac acabou incluída na lista de "adesão do Brasil às vacinas". O governo federal apresentou nesta quarta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez discurso pregando paz e assegurou desentendimentos ficaram para trás.

 

“Qualquer discussão anterior ficou na discussão, estamos hoje afirmando todos os estados e brasileiros receberão a vacina de forma igualitária e proporcional”, disse Pazuello. “Vacinas registradas e garantidas em sua segurança e eficácia”, acrescentou o ministro.

 

Pazuello ainda sinalizou a intenção do governo federal de adquirir quaisquer vacinas produzidas no país e que sejam autorizadas pela Anvisa. Nesse ponto citou o imunizante do Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

 

A fala do ministro da Saúde foi carregada com tom de defesa. A cerimônia foi curta e não foram feitos detalhamentos sobre distribuição, mas Pazuello garantiu que os brasileiros não devem se preocupar com a logística.  Ponto cobrado pela população, entidades e pelo Supremo Tribunal Federal de modo oficial, o cronograma com datas de início e término da vacinação não foi divulgado. De acordo com o gestor da Saúde, não é possível definir o cronograma sem que a Anvisa aprove uma vacina.

 

O plano de vacinação foi elaborado pelo Ministério da Saúde, e entregue ao presidente Jair Bolsonaro no evento desta manhã. A cerimônia contou com participação de governadores e integrantes de gestões estaduais. O representante da Bahia foi o secretário da Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas.

 

O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso curto e cauteloso. Inicialmente exaltou o trabalho de todos os profissionais do Ministério, da saúde e deputados durante a pandemia, e falou que se houve exagero ou extrapolação foi com a intenção de buscar solução.

 

“Não sabíamos o que era esse vírus, e nós estamos todos irmanados na iminência de apresentar alternativa concreta para nos livrar desse mal”, afirmou Bolsonaro.