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'Pulmão Artificial' da Embrapii recebe registro da Anvisa e inicia produção

'Pulmão Artificial' da Embrapii recebe registro da Anvisa e inicia produção
Foto: Divulgação

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) deu início a produção do primeiro lote do "pulmão artificial". O equipamento médico auxilia o tratamento dos pacientes que sofrem de insuficiência respiratória aguda, como nos casos graves da Covid-19. A tecnologia dará suporte ao tratamento mecânico, oferecendo ao paciente um “pulmão auxiliar”, capaz de oxigenar o sangue fora do corpo, removendo o gás carbônico (CO2). A entidade recebeu o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização do equipamento.

 

O tratamento, chamado de Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO em inglês), funciona por meio de um equipamento composto por um circuito padrão, no qual o sangue das veias é removido do paciente, bombeado até um oxigenador e depois devolvido ao corpo por meio de uma artéria ou uma veia. A solução tecnológica é fruto da parceria entre a Embrapii, o Instituto Eldorado e a empresa Braile Biomédica.

 

A produção é 100% nacional. A Unidade Embrapii Instituto Eldorado ficou responsável pelo desenvolvimento dos componentes eletrônicos e computacionais e, a empresa, pela parte mecânica e os insumos descartáveis utilizados no equipamento.

 

O tratamento é indicado para adultos ou crianças, em casos de transplante de coração, infarto do miocárdio, parada cardíaca e insuficiência respiratória aguda.

 

Em caráter extraordinário e temporário, a Anvisa publicou, no dia 19 de março, a resolução RDC nº 349, que modifica os critérios para petições de registro de produtos e equipamentos destinados ao tratamento e combate à Covid-19. Assim, empresas podem registrar produtos, tanto fabricados no Brasil, como importados, em menor tempo.