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Setembro Verde: Hemoba tem unidade móvel no HGRS para informar sobre transplantes

Setembro Verde: Hemoba tem unidade móvel no HGRS para informar sobre transplantes
Foto: Divulgação / Sesab

A Fundação Hemoba e a Central Estadual de Transplante firmaram parceria para incentivar a doação de órgãos na Bahia. O acordo foi feito durante ação itinerante de doação de sangue no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS).

 

A unidade móvel de coleta fica instalada até esta sexta-feira (25), na entrada principal do hospital, para a realização de doação de sangue, cadastros de doadores de medula óssea e com um estande para acesso às informações sobre doação de órgãos. As informações são da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab).

 

O hematologista e diretor geral da Hemoba, Fernando Araújo, explica que o sangue é fundamental para a realização dos transplantes. “Para cada tipo de tecido, é preciso uma quantidade de sangue. Por isso, a doação é essencial para que o procedimento aconteça com segurança. Precisamos dar suporte transfusional para essas cirurgias”, frisou.

 

Além da necessidade de sangue para transfusão, o tecido líquido é considerado um órgão, com todos os tipos de células produzidas na medula óssea.

 

De acordo com a Central de Transplantes da Bahia, a maior demanda por transplantes em todo o Brasil é para rim. Os procedimentos foram muito prejudicados por causa da pandemia do novo coronavírus (lembre aqui).

 

A enfermeira e coordenadora da Central de Transplantes da Bahia, Carolina Melo, lembra que, por conta de antiga lei, alterada em 2001 (Lei 10.211/2001), muitas pessoas ainda acreditam que devem deixar um documento assinado declarando que são doadoras de órgãos para a família.

 

“Hoje não é preciso deixar nada por escrito, até porque não tem valor legal. Precisa que a família, no momento do óbito tome essa decisão. Por isso, é muito importante que as pessoas conversem sobre o assunto com seus familiares e se declarem doadoras, se assim for o seu desejo”, disse.

 

Em caso de doação pós-morte, o processo se inicia com a identificação de um potencial doador, geralmente em emergências ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

 

São realizados exames e avaliações e o paciente precisa ter o diagnóstico de morte encefálica. Após o óbito, os familiares são informados e uma equipe especializada presta apoio à família e oferece a possibilidade de doação de órgãos e tecidos.

 

Com o consentimento familiar, é feita a retirada dos órgãos e tecidos doados através do Sistema Nacional de Transplantes/Ministério da Saúde.