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Covid-19 se torna maior causa de mortes no Brasil em um ano; óbitos já passam de 132 mil

Covid-19 se torna maior causa de mortes no Brasil em um ano; óbitos já passam de 132 mil
Foto: Divulgação

A Covid-19 já se tornou a maior causa de mortes registradas no Brasil em um ano. De acordo com o Uol, o recorde negativo foi atingido no último domingo (13), quando o país alcançou a marca de 132 mil óbitos pela doença. 

 

Vale lembrar que, segundo o Ministério da Saúde, a primeira vítima do novo coronavírus em solo brasileiro foi registrada no dia 12 de março. A análise do Uol foi feita com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), que contabiliza esses dados desde 1979.

 

O SIM aponta que as doenças isquêmicas do coração, que incluem infartos, estiveram na primeira colocação como causa de morte no Brasil. Em 2019, foram contabilizados 116 mil óbitos em 12 meses.

 

A pneumonia sempre foi a causa respiratória mais incidente, e gerou 83 mil vítimas no ano passado. Os cânceres de pulmão, brônquios e traqueia nunca passaram de 30 mil mortes em um ano.

 

Com relação aos homicídios, a Covid-19 também apresenta maior letalidade. Foram 62 mil mortes violentas em 2017, recorde histórico do país. O ano com mais acidentes de trânsito que ocasionaram óbitos foi 2012, com 46 mil.

 

"O vírus tem um impacto imenso no mundo inteiro, não é no Brasil, só. Apesar da letalidade parecer pequena (de 0,6%, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde - OMS), é um número extremamente alto porque é uma doença que tende a uma estabilização em um ponto alto de casos e ainda de óbitos", explica a pesquisadora de doenças tropicais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Vera Magalhães.

 

Enquanto isso, a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasc), a sanitarista Bernadete Perez, acredita que esses números se devem à má gestão brasileira da crise ocasionada pelo novo coronavírus. "É importante a gente lembrar que essa é uma doença evitável. Em que pese as diferenças sociais e regionais, era possível ter evitado grande parte dessa tragédia", critica.