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Sociedade de Urologia faz alerta para câncer de bexiga em mês de conscientização da doença

Sociedade de Urologia faz alerta para câncer de bexiga em mês de conscientização da doença
Foto: Reprodução/ES Brasil

No mês de junho a Sociedade Brasileira de Urologia da Bahia chama a atenção para o câncer de bexiga. O tumor mais comum do trato urinário e que tem crescido em número de casos nos últimos anos. O Instituto do Câncer (Inca) estima o diagnóstico de 10.640 casos no Brasil em 2020. Junho é o mês de conscientização para este tipo de tumor que é silencioso na sua fase inicial, mas bastante agressivo, podendo ser reincidente em até 70% dos casos.

 

O câncer de bexiga tem uma incidência maior entre o sexo masculino, com um risco estimado de três homens para cada mulher. 

 

O tabagismo é apontado como uma das principais causas do câncer de bexigao. Ele está presente em cerca de 70% dos acometidos pela doença. As substâncias tóxicas do cigarro, quando inaladas, entram na corrente sanguínea e são filtradas pelos rins e eliminadas pela urina que agridem a parede da bexiga, o que pode danificar células da região.

 

Outros fatores que facilitam o desenvolvimento desse tipo de câncer são exposição à radiação, como na radioterapia, infecção urinária com muita frequência e trabalhar com produtos químicos derivados de petróleo, como o benzeno.

 

Cerca de 90% dos diagnósticos na fase inicial podem ser curados com uma cirurgia endoscópica. Mesmo assim, a doença pode avançar e, caso se torne metastática, tem uma mortalidade acima de 90%.

 

“Se o diagnóstico é feito na fase mais avançada da doença, quando as células cancerígenas invadem a parede muscular da bexiga, é necessário realizar uma cirurgia para retirada completa do órgão, com a necessidade de reconstrução do trato urinário por uma técnica minimamente invasiva, como laparoscopia ou cirurgia robótica. Essas técnicas permitem uma série de benefícios, como menor sangramento, menos dor, pequenos cortes na barriga e alta hospitalar mais precoce”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seccional Bahia e coordenador do Serviço de Urologia da Universidade Federal da Bahia, Lucas Batista