Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Sesab rebate SBP e nega redução de mais de mil leitos de internação pediátrica desde 2010

Sesab rebate SBP e nega redução de mais de mil leitos de internação pediátrica desde 2010
Leo Munhoz / Diário Catarinense

Após divulgação de um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) que apontou que mais de mil leitos de internação em pediatria clínica e cirúrgica foram desativados na rede pública de saúde da Bahia desde janeiro de 2010 (leia aqui), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que não conhece a metodologia utilizada pela pesquisa. A pasta informou que o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também desconhece a metodologia.

 

Segundo a pasta, se considerarem os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), a Bahia, possui em abril de 2019, 5.287 leitos pediátricos e neonatais (clínicos, cirúrgicos, UTIs), sendo 4.242 do Sistema Único de Saúde (SUS) e 1.045 privados. Em abril de 2010 eram 5.350 leitos, sendo 4.728 do SUS e 622 privados. 

 

A Sesab ainda informou que as reduções de leitos foram de 486. Leitos esses decorrentes de unidades privadas, filantrópicas ou não, bem como municipais. A secretaria informou que a  redução pode ser observada em todo o país, e está atribuída, em parte, em razão da “melhoria da assistência, que reduz tempo de permanência e trata procedimentos, antes internados em hospital, feitos agora em ambulatório”.  “Bem como ao progressivo desfinanciamento da saúde pelo Governo Federal, que afeta o setor de Santas Casas e Hospitais filantrópicos de todo o país”, informou em nota.

 

No levantamento da SBP, a entidade considerou os leitos destinados a crianças e adolescentes em recuperação cirúrgica e os que precisam permanecer num hospital por mais de 24h horas. A SPB não considerou leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e nem os neonatais.