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Salvador sedia o primeiro curso de Neurocirurgia em cadáveres frescos do Brasil

Salvador sedia o primeiro curso de Neurocirurgia em cadáveres frescos do Brasil
Foto: Divulgação

Salvador sediou neste final de semana o primeiro curso de Neurocirurgia com treinamento em cadáveres frescos do Brasil. O "Neuro.Experience" teve como foco o tratamento dos tumores de hipófise, patologia que atinge cerca de 7,5 milhões de pessoas em todo o país.

 

O curso foi promovido pelo Instituto de Treinamento em Cadáveres (ITC), que acaba de ser inaugurado na FTC campus Paralela. “Nós tivemos a oportunidade de replicar um curso que é referência no exterior com as mesmas características e um alto padrão de qualidade”, comemorou o doutor Jorge Luiz Amorim, um dos neurocirurgiões que formava o corpo docente do curso.

 

Durante o curso, médicos residentes em Neurocirurgia e neurocirurgiões de outros estados do país receberam o treinamento necessário para realizar a ressecção de tumores de hipófise através do acesso endonasal endoscópico. “Essa abordagem, na qual o profissional acessa o cérebro do paciente a partir da cavidade nasal, é muito importante por ser um procedimento muito menos invasivo do que seria a cirurgia com a abertura de crânio”, explicou André Nazar, diretor-médico do ITC Salvador. Por ser menos invasiva, a técnica cirúrgica ensinada no Neuro.Experience também garante que o paciente se recupere com muito mais rapidez, podendo voltar às atividades habituais em um curto período de tempo.

 

Durante o curso os alunos do curso de Medicina da FTC ainda tiveram a oportunidade de assistir aos treinamentos e experimentaram o que há de mais avançado no treinamento em Neurocirurgia.

 

Além dos avanços possibilitados pela utilização dos cadáveres frescos e da própria abordagem endonasal, o Neuro.Experience contou ainda com o recurso de Neuronavegação: computadores minúsculos navegam pelo cérebro do paciente para programar as neurocirurgias, traçando uma “rota cirúrgica” que diminui consideravelmente os riscos de danos ao paciente. “A grande vantagem dessa técnica é que conseguimos localizar precisamente os tumores de hipófise, evitando lesões em partes saudáveis do cérebro”, garantiu André Nazar.