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Rio de Janeiro notifica cinco casos suspeitos de malária

Rio de Janeiro notifica cinco casos suspeitos de malária
Foto: Divulgação / Portal Biologia

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES) informou nesta quarta-feira (26) que cinco casos suspeitos de malária foram notificados no estado. De acordo com nota enviada pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, as cinco pessoas foram juntas a Moçambique, onde teriam contraído a doença.

 

Dois casos já foram confirmados, segundo a Agência Brasil, incluindo o de Robinson Natanael Teodoro, que faleceu na noite da última segunda-feira (24), no município de Valença, onde ficou internado. O outro caso confirmado é de um homem que está internado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com quadro evoluindo bem. Informações preliminares apontam que o grupo seria de missionários de uma igreja e teriam voltado ao Brasil no dia 23 de dezembro, quando começaram a apresentar os sintomas da doença.

 

O médico infectologista Alexandre Chieppe, assessor da SES, informou que os outros três casos, ainda não confirmados, não são graves. "A gente ainda não tem detalhes da citopatologia do quadro clínico desses três ainda. Mas a princípio se trata de casos suspeito de malária, tanto por conta dos sintomas apresentados como pelo vínculo epidemiológico, por terem visitado a área no mesmo momento da infecção dos outros dois casos confirmados", disse.

 

"A malária que temos aqui é de baixo potencial de gravidade. Os casos graves que temos da doença geralmente são importados, de pessoas que adquirem essa infecção fora do Rio de Janeiro. Então, não há porque a população ficar preocupada, primeiro porque não é uma doença que se transmite de pessoa a pessoa e segundo porque a gente não tem circulação dos tipos de Plasmodium [protozoário que causa a doença] que causam a malária de maior gravidade", acrescentou.

 

Atualmente, 88 países são considerados áreas de transmissão natural da malária, a maioria na faixa tropical, como na África subsaariana; Américas Central e Caribe; centro, Sul e Sudeste da Ásia; Oriente Médio e Extremo Oriente (China); Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Vanuatu; além do Paraguai e todos os países amazônicos da América do Sul (Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa). No Brasil, a área endêmica é formada pelos estados da Amazônia Legal e regiões a oeste do Maranhão, noroeste do Tocantins e ao norte do Mato Grosso.