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Rio de Janeiro registra número quase três vezes maior de casos de chikungunya

Rio de Janeiro registra número quase três vezes maior de casos de chikungunya
Foto: Fiocruz

O número de casos de chikungunya no Rio de Janeiro praticamente triplicaram no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2017. De janeiro a março de 2018, foram registrados 4.262 casos, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). No primeiro trimestre de 2017, foram contabilizados 1.585 casos. O médico Alexandre Chieppe, da subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES, considerou que o aumento expressivo do número de casos ocorre porque grande parte da população do Rio ainda não foi afetada pelo vírus da chikungunya, tornando as pessoas mais suscetíveis à doença. À Agência Brasil, ele afirmou que é preciso investir em prevenção e em campanhas de esclarecimento, pois o vetor é o mesmo da dengue: o mosquito Aedes aegypti. Os meses mais frios são ideais para a prevenção, quando cai a atividade do mosquito, para que os casos não explodam nos meses quentes. Embora a letalidade de ambas doenças seja considerada baixa, em torno de 1%, Chieppe lembra que a chikungunya apresenta, em cerca de 30% dos infectados, complicações como dores articulares crônicas, que podem se prolongar por semanas, meses e até anos, prejudicando ou mesmo incapacitando a pessoa ao trabalho.