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Sindimed denuncia fechamento de leitos de UTI e demissão de médicos no Roberto Santos

Sindimed denuncia fechamento de leitos de UTI e demissão de médicos no Roberto Santos
Foto: Divulgação
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) denunciou o fechamento definitivo de dois leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Geral do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), enquanto pacientes que precisam de tratamento aguardam nas emergências. Em nota, o Sindimed afirmou que visitou a emergência do HGRS e identificou nove pacientes com necessidade de vaga em UTI, além de outros dois que morreram nos últimos dias por conta de falta de vagas. Para o vice-presidente do Sindimed e plantonista da UTI, Luiz Américo, "pode parecer pouco, mas dois leitos fazem a diferença para quem está agonizando na emergência. Parte dos que foram a óbito nos últimos dias poderiam estar vivos. Estes leitos podem atender cerca de 72 pacientes por ano", disse. O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, criticou o corte de gastos na unidade de saúde. "A própria Sesab afirmou que já está economizando R$ 20 milhões por mês. Desta forma não faz sentido economizar em uma área tão sensível como leitos de UTI", afirmou. Em 2014, devido a pressões do sindicato, foram contratados 60 enfermeiros e 200 técnicos para abertura de novos leitos no HGRS. No entanto, apenas dois de quatro bloqueados foram abertos, com a justificativa de que o bloqueio foi definitivo, além da demissão de um terço dos médicos plantonistas. Ainda segundo nota, os médicos da unidade compreendem o reajuste como um "cala boca".