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Viver Bem: Nutricionista tira dúvidas sobre como montar cardápio para dias mais quentes

Viver Bem: Nutricionista tira dúvidas sobre como montar cardápio para dias mais quentes
Foto: Pixabay

Já chegou verão, calor no coração. Este é um dos hinos da música baiana que melhor resume a estação que chega no fim do ano para brindar os brasileiros com um sol de dar inveja a quem nos visita. A prática de exercícios físicos começa a ser maior neste período, os dias ficam mais longos e um ponto de atenção não pode ser deixado de lado: a alimentação. Os dias mais quentes carecem de um maior cuidado com o que colocamos no prato e como é feita nossa hidratação diária.


A nutricionista do Sistema Hapvida, Geilma Rocha, explica que o consumo de frutas, verduras e legumes é ainda mais importante nestes dias quentes, por auxiliarem na hidratação e reposição de sais minerais perdidos  com o aumento da sensação térmica. "Nosso metabolismo sofre alterações para se adaptar às altas temperaturas e uma das consequências é o aumento da transpiração. Além disso, atingir e manter a temperatura interna exige menos esforço de nosso organismo e, por isso, temos menor necessidade de alimentos com alta densidade energética, a exemplo de massas, pães e alimentos mais gordurosos", explica.


Diante desta perda natural de líquido, beber água faz-se necessário para evitar outros problemas de saúde mais comuns em estações quentes, como é o caso das pedras nos rins, que têm uma incidência de cerca de 20% maior no verão, quando comparada com as outras estações do ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia. 


Para descobrir a quantidade de água que cada indivíduo necessita tomar diariamente, Geilma conta como o cálculo deve ser realizado. No total, são 35 ml de água para cada 100 g de peso do corpo. Este é um valor básico que deve ser a meta de todos os dias, mas com a elevação da temperatura ou quando ocorre a prática de exercícios físicos, esta quantidade deve ser aumentada. Importante frisar que esses valores valem só para água, sem contabilizar o consumo de sucos e frutas in natura. 


Que tal uma "geladinha"?
Não é incomum ouvir entre as pessoas que vão tomar uma cerveja para refrescar. Mas, sobre este consumo de bebida alcoólica, Geilma alerta que o líquido tem apenas uma pequena parte de água, mas seu organismo não entende a presença de tanto líquido presente na bebida. "Dentro deste processo, quando o álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, ele acaba atrapalhando a absorção de água. O etanol eleva a pressão arterial e aumenta a produção de suor, contribuindo ainda mais para a desidratação", explica. Nessas fases de absorção e liberação da bebida, são perdidos alguns sais minerais (como o sódio e o potássio) e importantes vitaminas (complexo B). Além disso, a concentração de glicose no sangue, principal fonte de energia do nosso cérebro, é reduzida. O ideal, de acordo com a nutricionista, é moderar o consumo e sempre alternar com a ingestão de água.