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Viver Bem: Síndrome da Cabana pode acometer crianças no retorno às aulas

Viver Bem: Síndrome da Cabana pode acometer crianças no retorno às aulas
Foto: Pixabay

O processo de volta às aulas após o isolamento social já tem sido realizado em alguns estados e ele vai exigir de pais e alunos uma série de adequações no que diz respeito aos comportamentos de crianças e adolescentes. Diante dos novos modos cotidianos, o distanciamento social é um dos desafios a serem lidados pelos estudantes na atualidade.

 

Na Bahia, a comunidade escolar já se organiza para o retorno das aulas que ainda está sem data certa para acontecer. E entre estes preparos, destaca-se o modo que as crianças vão lidar com a nova formatação de convívio no seio escolar. De acordo com o psicólogo do Sistema Hapvida, Carol Costa Júnior, é comum que depois de um longo tempo de distanciamento social, os pequenos não tratem com naturalidade o dito “novo normal”.

 

“É comum entre indivíduos que precisam fazer retiros e ficam muito tempo distantes sentir uma certa resistência ao se enquadrar novamente aos padrões antigos. Isso é o que chamamos de Síndrome da Cabana, que acontece também em crianças”, explica o psicólogo. Criado no norte dos Estados Unidos, este termo passou a ser utilizado em 1900, para explicar um problema que acometia trabalhadores que passavam longos períodos em cabanas esperando o inverno passar e, depois, tinham receio em retomar o contato social.

 

Visando auxiliar os pequenos às novas rotinas e costumes do convívio escolar que serão introduzidos, o especialista orienta que pais e professores conversem de forma transparente, fazendo com que elas façam parte da luta inerente a este momento desafiador a todos. “Realizar tarefas onde serão abordadas temáticas como uso de máscara, lavagem das mãos e o distanciamento social, tanto em casa como na escola, ajudam em um trabalho conjunto para que a criança seja reintegrada sem maiores danos”, explica.