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Coluna

Viver Bem: Voto e coração na mão

Viver Bem: Voto e coração na mão
Foto: Pixabay

Na iminência do primeiro turno das eleições, os nervos se afloram e o ambiente, seja em casa, no trabalho ou entre amigos, acaba ficando ainda mais estressante. Nesse período, laços afetivos se rompem e muitas pessoas são excluídas de seus círculos sociais. Por isso, o respeito e a serenidade são as palavras de ordem do atual momento.

 

De acordo com Patrícia Guimarães, psicóloga do Hapvida, o respeito com a opinião do outro, principalmente quando se trata de algo tão delicado como a política, é fundamental. “O que acontece é que, como a eleição envolve todos na sociedade, discussões são inevitáveis. Se você vai votar em uma pessoa que sua família não concorda muito, isso gera conflitos, porque sua família vai querer que você pense igual”.

 

Outra questão levantada durante este cenário é o sigilo do voto. Ele existe para que “a gente possa ter o direito de votar em quem quisermos, sem julgamentos”, mas como as pessoas gostam de expressar suas opiniões e escolhas, as discussões vêm à tona e transformam as relações em panoramas caóticos.

 

Nos casos de exclusão de um amigo ou familiar das rodas de diálogo por causa da sua escolha política, a profissional destaca problemas psicológicos que o indivíduo pode desencadear. “A pessoa se sente revoltada, excluída, rejeitada. Ao ver outras pessoas falarem mal por ela pensar diferente em relação em quem vai votar, acaba afetando diretamente nas relações de amigos, gerando a quebra de vínculos afetivos em relação a essas questões. Por mais que hajam discussões, elas devem ser construtivas, pensando sempre no respeito, onde um ouve o outro”, explica.

 

DIDÁTICA

Ao invés do processo de acirramento e embate de ideias, o debate de propostas é muito mais válido durante as eleições. As escolas, por exemplo, são locais onde o aprendizado eleitoral pode ser colocado em prática. “É interessante conversar sobre o assunto para juntos aprendermos o que é melhor para o país. Aprender como se governa, o que fazem o presidente e o vereador” pontuou a psicóloga.