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Medicina Integrativa auxilia no alívio das dores pós dengue

Por Walter Viterbo

Medicina Integrativa auxilia no alívio das dores pós dengue
Foto: Divulgação

A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) emitiu alerta no último dia 28 de março indicando que, com mais de 3,5 milhões de casos de dengue registrados no primeiro trimestre do ano, o continente americano pode registrar em 2024, o pior surto da doença em toda a história. O Brasil aparece em primeiro lugar no ranking, com quase 3 milhões de casos e 758 mortes, seguido pelo Paraguai e Argentina; cenário que nos preocupa, enquanto cidadãos e comunidade de saúde.

 

Diante de uma epidemia em todo o Brasil, com todos os efeitos colaterais evidentes, como aumento do número de internações, uso de medicações de alto custo e com grandes efeitos colaterais e sequelas. Posso afirmar que a palavra chave é: prevenção.

 

A acupuntura estimula o organismo a fortalecer a função natural de reação contra diversas doenças, aumentando a resistência corporal e melhorando o sistema imunológico. Nesse contexto, sem dúvidas, o método da acupuntura pode prevenir o agravamento da doença, justamente por aumentar a resistência do organismo com a diminuição dos efeitos, sintomas e até mesmo o risco de morte.

 

Durante a fase ativa da doença, conseguimos através da acupuntura atuar nos sintomas desconfortáveis e agressivos para baixar a febre alta, diminuir as dores no corpo e de cabeça, o cansaço, náuseas e vômitos. Na fase da síndrome pós-viral, a terapia melhora a condição física e psíquica dos pacientes contribuindo para o retorno às suas atividades laborais e cotidianas em geral de forma mais rápida, o que resulta em melhor qualidade de vida.

 

A dengue pode ser fatal em casos graves, principalmente no quadro hemorrágico, que podem levar a complicações diversas de saúde, afetando diferentes partes do corpo. Os sinais de agravamento incluem sintomas como dificuldade para comer, vômitos, dor abdominal e presença de manchas vermelhas na pele; já as complicações são caracterizadas por desidratação grave, problemas no fígado, coração, neurológicos e/ou respiratórios. Os casos mais complicados são comuns nos grupos de risco, como crianças, idosos, pessoas com comorbidades pré-existentes, gestantes e imunossuprimidos. 

 

Os resultados dependem do perfil de cada paciente, uma vez que, pessoas sem doenças pré-existentes e com hábitos de vida saudáveis respondem mais rápido ao tratamento. Mas, mesmo quem tem comorbidade, por exemplo, os resultados positivos são garantidos. É importante destacar que a Medicina Tradicional Chinesa não substitui a abordagem convencional para diagnóstico e tratamento da dengue.

 

*Walter Viterbo é médico anestesiologista, acupunturiatra e clínico da dor.

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias