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Segurança do Paciente no Nordeste: Desafios e Soluções

Por Sérgio Bringel

Segurança do Paciente no Nordeste: Desafios e Soluções
Foto: Divulgação

A segurança do paciente é um compromisso universal da saúde. Mas em um país com dimensões continentais como o Brasil, é natural que diferentes regiões enfrentem realidades distintas, não por falta de competência, mas por desafios geográficos, históricos e estruturais que exigem soluções sob medida.

 

O Nordeste brasileiro é uma região de grande riqueza humana, cultural e institucional. Com uma população acolhedora e profissionais altamente capacitados, tem avançado significativamente em diversos indicadores de saúde. No entanto, como em outras regiões do país, há questões que precisam de atenção especial, sobretudo quando falamos de infraestrutura, logística e acesso a tecnologias que sustentam práticas seguras e padronizadas.

 

Ambientes como os Centrais de Material e Esterilização (CME) , que operam muitas vezes de forma invisível ao público, são pilares fundamentais para garantir cirurgias seguras, reduzir riscos infecciosos e assegurar conformidade com normas sanitárias. Investir nesse setor é investir diretamente na segurança do paciente.

 

Sabemos que muitos gestores de saúde da região convivem com limitações de espaço físico, recursos e tempo. Nesse cenário, soluções inovadoras, ágeis e adaptáveis fazem toda a diferença. Estruturas modulares, unidades móveis de esterilização e sistemas digitais de rastreabilidade vêm se mostrando alternativas eficientes e viáveis para ampliar a capacidade assistencial sem comprometer a operação ou o orçamento.

 

No Nordeste, instituições de saúde vêm adotando alternativas para lidar com desafios estruturais e operacionais, especialmente em contextos de reforma ou expansão. Estratégias como a adoção de soluções modulares, tecnologias acessíveis e a reorganização de processos têm contribuído para manter a continuidade do cuidado, reduzir riscos regulatórios e melhorar indicadores de controle de infecção.

 

Esses avanços mostram que, mesmo em contextos desafiadores, é possível aprimorar a segurança do paciente por meio da cooperação entre diferentes atores do sistema de saúde. O fortalecimento dessas iniciativas depende menos de soluções prontas e mais de parcerias sensíveis às necessidades locais, com participação ativa de profissionais, instituições e gestores públicos.

 

*Sérgio Bringel é CEO do Grupo Bringel

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias