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Podcast Bengalas explica benefícios e serviços de uma Concierge 60+

Podcast Bengalas explica benefícios e serviços de uma Concierge 60+
Foto: Divulgação
O serviço de concierge já é bastante conhecido em hotéis. Auxiliar hóspedes, tirar dúvidas e até fazer reservas em restaurantes e compras urgentes estão entre os benefícios oferecidos. Mas você já ouviu falar do "Concierge 60+"? A alternativa pode ajudar idosos e seus familiares com um acompanhamento no dia a dia, como companhia para consultas médicas ou alguma atividade que a pessoa com idade mais avançada precise ou queira fazer. E para debater mais sobre esse serviço, que pode fazer diferença na rotina, o Podcast Bengalas convidou nesta terça-feira (23) a concierge Silvia Clenice.

Últimas notícias

Após aumento da dengue e SRAG, secretária da saúde inspeciona hospitais em Salvador e Lauro de Freitas
Foto: Bárbara Silveira/Saude GovBA

A Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, vistoriou, nesta quarta-feira (1º) o Hospital 2 de Julho, em Salvador, e o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, unidades da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) que têm registrado aumento no número de internações motivadas pela alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e dengue.

 

De acordo com Santana, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Saúde do Estado, acompanha os números e já planeja ações para seguir reforçando a assistência nos 417 municípios baianos. 

 

“Hoje nós temos uma sobrecarga na rede hospitalar, principalmente na pediatria, fruto da sazonalidade da SRAG e também dessa crescente no número de casos de dengue. Estamos reforçando a assistência e seguiremos qualificando e ampliando o atendimento para esses agravos. Então, aproveitei o feriado do Dia do Trabalho para acompanhar o funcionamento do Hospital Estadual 2 de Julho e do Hospital Metropolitano para avaliar o atendimento e as condições das unidades. Conversei com pacientes e funcionários sobre como podemos melhorar o atendimento e assim, cuidar cada vez melhor da nossa população. Fico muito feliz em encontrar profissionais comprometidos com o trabalho, vamos juntos unir esforços para vencer mais esse desafio na saúde”, destacou.

 

Diretora do Hospital 2 de Julho, Zorilmar Santana ressaltou que, atualmente, a unidade conta com 259 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e 70 UTI adulto. 

 

“Essa vistoria da secretária Roberta Santana é extremamente importante para ver de perto mesmo os esforços e os resultados que estão sendo alcançados da gestão como todo dessa parceria entre a Fabamed e a Secretaria de Saúde do Estado. Então, é extremamente gratificante receber a comitiva da Sesab para que a gente consiga construir também novos planejamentos para, cada vez mais, atender melhor a população”, avaliou.

 

CASOS 

Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Os números de dengue também chamam a atenção. Neste ano, a Bahia já registrou 169.758 casos da doença, um incremento de 736,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, a Bahia possui uma taxa de letalidade da dengue de 2,9%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 56 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (12), Feira de Santana (4), Jacaraci (4), Juazeiro (4), Piripá (3), Barra do Choça (2), Caetité (2), Coaraci (2), Encruzilhada (2), Palmas de Monte Alto (2), Santo Antônio de Jesus (2), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Caraíbas (1) Carinhanha (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Ipiaú (1), Irecê (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Macaúbas (1), Maraú (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Tanque Novo (1) e Várzea Nova (1). Os quatro últimos óbitos foram registrados em residentes de Feira de Santana, Macaúbas, Palmas de Monte Alto e Vitória da Conquista.

 

VACINAÇÃO

Diante do panorama, os baixos índices de vacinação na Bahia contra a influenza ainda preocupam. Dados do painel de vacinação do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal para o agravo no Estado gira em torno de 18,49%, com 886.592 doses aplicadas. O Ministério da Saúde anunciou neste 1° de maio a ampliação na campanha de vacinação contra a influenza. A partir de agora, a imunização é recomendada para toda a população a partir dos 6 meses.

 

Já para a vacina contra a dengue, a situação é relativamente melhor, mas ainda requer que a população continue atenta. Um levantamento realizado pela Sesab apontou que todas 120.022 doses de vacina contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril foram aplicadas antes do vencimento. Todo o estoque foi zerado na última segunda-feira (29). Nesta semana, o estado recebeu mais 67.087 doses da vacina contra a dengue, a ser distribuída para 115 municípios, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Com esta entrega, a Bahia contabiliza 237.556 doses recebidas, tendo como público-alvo da imunização a faixa etária de 10 a 14 anos.

SMS retoma vacinação contra a dengue e amplia público eletivo para a gripe a partir desta quinta-feira
Foto: Bruno Concha / Secom PMS

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador retoma, nesta quinta-feira (2/5), a partir das 10h, a aplicação da vacina contra a dengue em 80 pontos de vacinação. Estão habilitados para a imunização, 187 mil pré-adolescentes e adolescentes de 10 a 14 anos do município de Salvador.

 

A volta da estratégia de imunização contra a arbovirose acontece após a chegada de nova remessa de lote pelo Ministério da Saúde (MS). A capital foi contemplada com 21.994 doses. 

 

GRIPE 

Após determinação do MS, Salvador ampliará para a população geral a partir de seis meses, a vacina contra a gripe. Ou seja, além dos grupos prioritários, qualquer pessoa com idade igual ou superior a 6 meses poderá se proteger contra a Influenza. 

 

A dose está disponível em mais de 100 postos de saúde, das 08h às 17h. Até o momento, a SMS já protegeu 180 mil pessoas contra a doença. 

 

A lista de postos para ambas as estratégias, dengue e gripe, está disponível no Instagram @smssalvador. 

 

Para tomar a vacina da dengue, é necessário apresentador o Cartão SUS de Salvador e documento original com foto; em relação a Influenza, é preciso do cartão de vacina e documento original com foto.

 

A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos afirma que as equipes de saúde estão de prontidão para acolher os munícipes. “Estamos preparados para aplicar doses de proteção e amor aos nossos soteropolitanos. Além dos postos de saúde, a SMS intensifica a oferta em pontos estratégicos de grande circulação para facilitar o acesso. A nossa parte está sendo feita e contamos com a colaboração de todos com o compromisso com a prevenção. Vacine-se”.

Estudo sugere que mulheres atendidas por médicas têm menor risco de morte e readmissão hospitalar
Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Um estudo que usou uma amostra de mais de 700 mil pacientes do Medicare -sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos Estados Unidos- com 65 anos ou mais que foram hospitalizados entre 2016 e 2019 e tratados por médicos hospitalistas, descobriu que tanto pacientes do sexo feminino quanto do masculino apresentaram taxas mais baixas de mortalidade e readmissão quando tratados por médicas.
 

O benefício de receber cuidados de uma médica foi maior para pacientes do sexo feminino do que para pacientes do sexo masculino. A pesquisa foi conduzida por cientistas de universidades dos EUA (Harvard e Universidade da Califórnia) e da Universidade de Tóquio, no Japão.
 

Embora as diferenças na mortalidade de pacientes e na readmissão entre médicas e médicos de pacientes do sexo feminino fossem modestas, a diferença de 0,24 pontos percentuais na mortalidade e a diferença de 0,48 pontos percentuais na readmissão correspondem a 1 morte a cada 417 hospitalizações do Medicare e 1 readmissão a cada 208 hospitalizações, o que, indiscutivelmente, são diferenças significativas, considerando que há mais de 4 milhões de hospitalizações do Medicare por ano para uma condição médica nos Estados Unidos.
 

Apesar da discrepância pequena, Fabio Fernandes Neves, superintendente do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh) e especialistas em Gestão Hospitalar e Sistemas de Saúde, afirma que os achados têm seu valor. "É importante diferenciar a significância estatística da clínica. O diferencial é pequeno, mas quando falamos do individual faz toda a diferença."
 

O estudo também mostra diferenças de sexo nos padrões relatados de dor, sintomas gastrointestinais e sintomas cardiovasculares, com profissionais de saúde -particularmente do sexo masculino- tendendo a subestimar tais sintomas quando experimentados por mulheres. Outra pesquisa, de 2019, já revelou que médicos eram mais propensos do que suas contrapartes femininas a subestimar os riscos de AVC (acidente vascular cerebral) em mulheres, por exemplo.
 

Como resultado, a subvalorização dos sintomas e riscos entre pacientes do sexo feminino pode resultar em cuidados atrasados ou incompletos, levando, em última análise, a piores resultados para as pacientes.
 

Na visão de Neves, as médicas possuem mais habilidades de comunicação e empatia, colocando-se mais facilmente na posição do paciente e da família. Isso facilita o diálogo e os pacientes saem mais bem orientados do hospital para aderir mais ao tratamento.
 

"Outro ponto é a questão do constrangimento: ainda mais em uma população idosa, pode haver um desconforto de exames de médicos em pacientes mulheres. Tendendo a existir um conforto maior das pacientes com médicas", diz ele.
 

Foi observado também o risco de recaída com readmissão do paciente no hospital. Este outro marcador de êxito do atendimento médico teve uma disparidade (razão de 3,2%) para as mulheres tratadas por homens em comparação às tratadas por médicas.
 

O perfil da paciente também tende a ser diferente, diz a médica Syomara Regina de Almeida, membro do Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa (Cedep) do Iamspe. "As mulheres se cuidam mais desde cedo e aceitam mais os tratamentos do que os homens", observa.
 

Para diminuir os vieses de pesquisa, os estudiosos tiveram de controlar diversas outras variáveis possíveis. A ideia era certificar que as diferenças observadas tinham origem no gênero do médico, e não em outros possíveis fatores.
 

Levou-se em conta a idade, o diagnóstico no momento da internação, o nível de renda e outras variáveis. Para classificar os médicos, além do gênero, foi considerado o grau de formação e especialização, volume de pacientes e o desempenho médio dos hospitais -para se certificar que certa parte da amostra não estava sendo tratada em locais com estrutura melhor.
 

LIMITAÇÕES DO ESTUDO
A pesquisa foi concentrada em pacientes mais velhos admitidos em hospitais para condições médicas e tratados por hospitalistas. Portanto, os resultados podem não ser generalizáveis para pacientes mais jovens, pacientes com seguro comercial, aqueles tratados por outros especialistas ou pacientes que recebem cuidados em um ambiente ambulatorial.
 

Outra limitação do estudo é que os dados do Medicare usam uma classificação binária de gênero e não permitem a identificação de pacientes transgêneros.
 

Segundo os especialistas ouvidos, o estudo não leva em consideração todo o atendimento não médico, que envolve terapeutas, enfermeiros, nutricionistas, entre outros -o que também pode influenciar.
 

"Claro que o trabalho médico é importante, mas tem todo o resto do corpo clínico envolvido, é difícil trazer isso só para o sexo do médico", fala Almeida.
 

Por fim, como a pesquisa foi feita nos EUA, não se pode espelhar os resultados para a medicina privada ou o SUS (Sistema Único de Saúde) brasileiro, já que possui outro perfil cultural de médico/paciente, esclarece Neves.
 

O resultado da pesquisa, em suas considerações, sugere que a investigação sobre essa diferença seja aprofundada para que cientistas saibam se isso se reflete fora dos EUA ou em populações jovens ou tratadas fora do ambiente hospitalar.

Faixa etária para vacinação contra Influenza é ampliada para todos a partir de 6 meses de idade
Foto: Ascom Sesab

A partir desta quarta-feira (1º), todas as pessoas com mais de 6 meses de idade poderão se vacinar contra a gripe, segundo anúncio feito pelo Ministério da Saúde. Com a ampliação, a pasta busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações e internações causadas pela gripe. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para evitar surtos e garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno.

 

Com a mudança, os estados e municípios têm autonomia para definir os públicos, de acordo com seus estoques de vacina. Na Bahia, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a cobertura vacinal para Influenza gira em torno de 18,5%, com 886.592 doses aplicadas.

 

Hoje, em virtude das comemorações do Dia do Trabalhador, a Sesab montou stand defronte ao Farol da Barra, em Salvador, para imunizar quem estivesse no local. A expectativa é aplicar cerca de três mil doses do imunizante contra a Influenza, além da vacina Bivalente, que combate a Covid-19. 

 

Dados da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia mostram que, somente em 2024, foram notificados 3.259 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) hospitalizados, um aumento superior a 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Mesmo com a ampliação para todas as pessoas acima de 6 meses, o Ministério da Saúde ressalta a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

Vacina V10 é aplicada gratuitamente para cães e gatos no bairro de Marechal Rondon, em Salvador
Foto: Bruno Concha / Secom PMS

Os tutores de cães têm mais uma oportunidade de garantir a proteção dos animais contra dez doenças com a aplicação gratuita da vacina V10. O imunizante será disponibilizado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), através da Diretoria de Proteção Animal (Dipa), nesta quinta (2) e sexta-feira (3), na Travessa Diana Santos Costa, 14, em Marechal Rondon.

 

Os animais serão atendidos por ordem de chegada, com distribuição de 300 fichas por dia, a partir das 9h. É preciso que o tutor apresente documento de identificação com foto, cartão de vacina do animal (caso tenha), e comprovante de residência.

 

A vacina estará disponível para aplicação da primeira e segunda dose. Caso nunca tenha tomado a vacina e seja filhote, é preciso obedecer ao intervalo de 21 a 28 dias entre as doses para a aquisição de anticorpos contra as doenças. A dose de reforço também não deve ultrapassar o período máximo de 30 dias para aplicação. Em casos extremos de doença, a vacinação pode ser adiada.

 

É importante ressaltar que animais doentes, gestantes, lactantes e fêmeas no cio; animais em uso de antibiótico ou em uso de anti-inflamatório; animais que passaram por algum procedimento cirúrgico em menos de 20 dias e animais com menos de 45 dias de vida não podem ser vacinados.

 

“A V10 é fundamental na prevenção de doenças como cinomose, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa canina, além de quatro tipos de leptospirose, totalizando dez tipos de antígeno”, ressalta a diretora de Proteção Animal, Michelle Holanda.

 

NÚMEROS

A medida municipal visa promover qualidade de vida e saúde aos animais de pessoas de baixa renda, protetores independentes e de ONG’s. A vacina, na rede privada, pode custar até R$270. Este ano, o projeto itinerante de vacinação da Secis assegurou mais de 6,5 mil doses (esquema primário e reforço) de proteção para os cachorros das localidades de São Bartolomeu, Itaigara, Itapuã e Cajazeiras.

Brasil registra 4,1 milhões de casos prováveis e 1.937 mortes por dengue
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O país ultrapassou a marca de 4,1 milhões de casos prováveis de dengue em 2024, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado nesta segunda-feira (29). Foram registradas 1.937 mortes pela doença.
 

Esses são os maiores números da série histórica, registrada pela pasta da Saúde desde 2000. O país registra três anos seguidos de recordes de casos de dengue, após um período com menor incidência durante a pandemia.
 

O último ano do recorde da doença foi 2015, quando o Ministério registrou 1.688.688 casos prováveis da doença.
 

O coeficiente de incidência chega a 2.032, muito superior aos 300 casos por 100 mil habitantes que são necessários para a recomendação de epidemia, de acordo com critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde).
 

Apesar dos recordes, de acordo com o painel, há uma tendência de queda dos casos de dengue. O número de casos da última semana epidemiológica equivale a menos da metade dos casos registrados na semana anterior.
 

Além das mortes confirmadas, ainda existem 2.345 em investigação.
 

Segundo o painel, a maioria dos óbitos foi registrada no estado de São Paulo (468), seguido de Minas Gerais (318), Distrito Federal (290), Paraná (221) e Goiás (137).
 

A incidência da doença é maior na região Sudeste (3.060), onde foram registrados mais de 2,5 milhões de casos prováveis, Centro-Oeste (2.970) e Sul (2.499).
 

Os casos de dengue criaram uma "situação de emergência" nas Américas, embora os casos em áreas críticas da Argentina e do Brasil pareçam ter se estabilizado, afirmou o chefe da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o médico brasileiro Jarbas Barbosa, na quinta-feira (18).
 

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à OMS) confirmou mais de 5,2 milhões de casos de dengue em toda a América este ano, um aumento de mais de 48% em relação aos 3,5 milhões de casos relatados pelo grupo no final do mês passado.
 

Mais de 1.800 pessoas morreram da doença viral transmitida por mosquitos, um aumento em relação aos mais de mil óbitos relatados no mês anterior, no período até março.
 

Barbosa ressaltou que o fornecimento de uma vacina existente contra a dengue é "muito limitado" e mesmo uma vacinação em larga escala não teria um impacto imediato na interrupção do surto em curso.
 

Na semana passada, o Ministério da Saúde ampliou a vacina contra a dengue para 625 novos municípios. A imunização contra a doença transmitida pelo mosquito irá chegar a 1.330 cidades do país.

Relação da "geração sanduíche" com o mercado de trabalho é tema de novo episódio do Podcast Bengalas; assista
Foto: Divulgação

Estudos apontam que, em meio ao aumento da longevidade dos brasileiros, surgiu a chamada "geração sanduíche", que tem que dar conta de pais idosos, dos relacionamentos amorosos, dos filhos - já que muitos ainda estão em casa -, dos netos, e da vida produtiva. Essas pessoas, em sua maioria mulheres, ficam "espremidas" entre tantas obrigações, e isso acaba impactando também a relação com o trabalho. Para tratar do tema, o podcast Bengalas recebeu, nesta terça-feira (30), a psicóloga Daniela Facchinetti.

A apresentadora Marta Castro, consultora em planejamento e desenvolvimento humano, é responsável pela apresentação do projeto que é um braço do Grupo de Apoio Bengalas - Comunidade de Apoio a Filhos de Pais Idosos.

 

O podcast Bengalas, que conta com apoio do Bahia Notícias, visa auxiliar quem precisa devolver a atenção a pais e avós em uma rotina que cada vez demanda mais.

 

Os episódios semanais vão ao ar sempre às terças-feiras, às 15h, e contarão com a participação de um convidado e um membro da Comunidade Bengalas, que tem três pilares: um grupo de apoio, com reuniões remotas pela plataforma Zoom; um grupo de WhatsApp para troca de informações, como artigos sobre o tema, contatos de especialistas e dicas; e o podcast, que tem apoio do Bahia Notícias e visa amplificar o debate e alcançar mais pessoas que enfrentem o mesmo desafio. Clique aqui para saber mais.

 

Você também pode acompanhar todos os episódios do Bengalas no canal do Youtube (clique para assistir cada episódio):

EP01: Pais idosos pelo olhar da medicina

EP02: Pais idosos pelo olhar da psicologia

EP03: Pais idosos pelo olhar da fisioterapia

EP04: Sexualidade na Melhor Idade

EP05: Pais idosos pelo olhar da nutrição

EP06: Terapia Ocupacional para Pais Idosos

EP07: Cuidando do espaço dos pais idosos

EP08: Cuidados Paliativos

EP09: Estresse do Cuidador

EP10: Um olhar sobre o sistema familiar dos pais idosos

EP11: Musicoterapia para pais idosos

T2EP01: Cuidando dos espaços para cuidar dos idosos

T2EP02: O idoso sob o olhar da Fonoaudiologia

T2EP03: Como lidar com as demências

T2EP04: Olhar do Homem no cuidado com o idoso

T2EP05: Autocuidado do cuidador

Entenda as diferenças entre PrEP e PEP contra o HIV e quando optar por uma ou por outra

Por Samuel Fernandes | Folhapress

Entenda as diferenças entre PrEP e PEP contra o HIV e quando optar por uma ou por outra
Foto: Prefeitura de Mucuri/Divulgação

A Prep (profilaxia pré-exposição) e a PEP (profilaxia pós-exposição) são dois métodos parecidos: baseadas em antirretrovirais, elas são duas estratégias disponibilizadas gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para evitar novos casos de HIV. No entanto, as situações em que um ou outro método é recomendado são diferentes, podendo gerar dúvidas.
 

Alexandre Grangeiro, ex-diretor do programa nacional de HIV/Aids e pesquisador científico da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), afirma que a PEP é utilizada "para complementar o uso de um outro método quando ele falha".
 

A mesma recomendação é feita pelo Ministério da Saúde, que informou à reportagem que a PEP "é uma medida de prevenção de urgência".
 

O método deve ser iniciado em até 72 horas após uma exposição de risco -por exemplo, a camisinha romper durante o sexo- e quando o usuário tem resultado negativo para teste de HIV. Por 28 dias, a pessoa fará um tratamento com antirretrovirais, sendo que deve ocorrer acompanhamento pelos agentes de saúde durante esse período.
 

Já a Prep é um método que evita a infecção por HIV antes do contato com o vírus. Também baseada em antirretrovirais, ela é disponibilizada em duas formas: diária, em que o usuário toma o medicamento todos os dias, e sob demanda, que consiste em tomar dois comprimidos no mínimo duas horas antes da relação sexual e outras duas pílulas dividida entre as próximas 24 e 48 horas depois da primeira ingestão.
 

Escolher entre um ou outro método é algo que depende principalmente da pessoa e de qual dos dois melhor se insere na sua vida, afirma Rico Vasconcelos, médico infectologista e pesquisador da FMUSP. A percepção também é válida para outras formas de prevenir a infecção, como a camisinha. "Não importa quais são os métodos de prevenção que a pessoa vai escolher, eles só vão funcionar se ela usar direito."
 

No entanto, o médico afirma que também é necessário entender detalhes que indicam as probabilidades de alguém vir a se infectar pelo HIV. Por exemplo, o uso constante de preservativo e o número de parceiros sexuais são dois desses fatores. Se uma pessoa usa a camisinha rotineiramente e tem poucos parceiros, o risco de infecção é mais baixo. Além disso, qualquer pessoa pode viver com o HIV, mas alguns grupos ainda concentram um número maior de casos, como homens que fazem sexo com outros homens e pessoas transsexuais.
 

A decisão de qual método adotar leva em consideração esses fatores. "De forma bem simplificada, uma pessoa que tem vida sexual ativa e que não consegue usar a camisinha em todas as suas relações do começo ao fim, é uma pessoa que minimamente tem que saber que existe PrEP e PEP", diz Vasconcelos.
 

Mas existem casos em que o uso da PrEP pode ser mais indicado. Um deles é quando a pessoa utiliza a PEP de forma recorrente. "Se a pessoa estiver fazendo o uso da PEP com uma certa regularidade pode, então, com aconselhamento de saúde, considerar a possibilidade de usar a PrEP", diz Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) no Brasil.
 

Embora com uma alta taxa de eficácia quando utilizada corretamente, a PEP não tem grande predominância no Brasil, é o que avaliam os especialistas ouvidos pela pela reportagem. Segundo Vasconcelos, existe uma brincadeira de dizer que a PEP é o "patinho feio" frente a outros métodos de prevenir o HIV, como camisinha, tratamento de pessoas que vivem com o vírus e a PrEP.
 

Granjeiro aponta algumas razões que explicam tal cenário. Uma delas é a burocracia: para utilizar somente uma vez, é necessário ir a um serviço de saúde que conte com o medicamento, fazer um teste de HIV, esperar o resultado e, em caso negativo, só então pegar o medicamento. Ao fim dos 28 dias, o usuário ainda precisa retornar para fazer um novo exame. Se precisar utilizar novamente a PEP, todo o ritual se repete.
 

Toda essa dificuldade de acessar o método desestimula possíveis usuários que precisariam tomar a PEP após uma exposição de risco. "O método é altamente eficaz, mas como o uso dele é menos conveniente, as pessoas não usam, e ele tem um menor impacto do ponto de vista populacional", explica Grangeiro.
 

Além da burocracia, outro problema é que a dificuldade do acesso começa com a baixa disponibilidade de centros que distribuem a PEP. Em alguns estados, o cenário é mais crítico: em Alagoas, por exemplo, só existem três locais que distribuem o método, de acordo com dados do Painel PEP, do Ministério da Saúde.
 

Mas esse imbróglio não é restrito à PEP, já que a PrEP também ainda tem baixa disponibilização em muitas regiões do país. Para Vasconcelos, isso é um problema, já que "usar verba para educação sexual, com informação e acesso à PrEP é muito mais interessante do que garantir PEP para todo mundo".
 

O médico faz um paralelo com métodos contraceptivos: é muito melhor disponibilizar anticoncepcionais, DIU (dispositivo intrauterino) e estratégias de planejamento familiar do que dar prioridade à pílula do dia seguinte, por exemplo.
 

Em resposta à reportagem, o Ministério da Saúde cita uma nota técnica direcionada a municípios e estados a fim de cadastrar novas unidades que possam disponibilizar a PrEP e a PEP para a população. Tais locais não precisam ser serviços especializados nos atendimentos relacionados com ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), o que pode aumentar o "número de pessoas que possam se beneficiar das profilaxias".
 

A pasta também diz que a prevenção combinada, que envolve diferentes métodos adotados em conjunto, é a principal estratégia recomendada para evitar novos casos de HIV, sendo a PrEP e PEP dois desses mecanismos.

Internações por herpes-zóster aumentam em 31,6% no Brasil

Por Redação

Internações por herpes-zóster aumentam em 31,6% no Brasil
Foto: Irena Sowinska/Getty Images / Reprodução CNN

O Brasil obteve cerca de 2,6 mil internações por herpes-zóster em 2023. O número representa um crescimento de 13,6% em relação a 2022, onde foram obtidas 2,3 mil ocorrências, e de 31,6% em comparação com as duas mil hospitalizações de 2021, segundo publicação do O GLOBO. 

 

Os dados foram disponibilizados pelo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), do Ministério da Saúde, acessados por meio do DataSUS.

 

Especialistas indicam que o envelhecimento da população e a melhora dos serviços de saúde em identificar a doença são alguns fatores que explicam o crescimento, e citam a baixa vacinação, disponível apenas na rede privada, como um entrave.

Sobe para 287 os casos de Febre Oropouche na Bahia

Por Redação

Sobe para 287 os casos de Febre Oropouche na Bahia
Foto: Reprodução Getty Images

O número de casos da Febre Oropouche subiu para 287 na Bahia, em 2024. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (30). Não foi registrado nenhum óbito em decorrência da doença no estado. A pasta informou que realiza ações intensificadas nas regiões com maiores casos. 

 

As cidades com casos confirmados foram Ibirapitanga (4), Camacan (1), Itabuna (1), Camamu (3), Gandu (41), Igrapiúna (24), Ituberá (7), Piraí do Norte (3), Taperoá (31), Valença (13), Wenceslau Guimarães (3), Nilo Peçanha (1), Cairu (1), Ituberá (1), Salvador (7), Camaçari (1), Amargosa (23), Laje (24), Jiquiriçá (2), São Miguel das Matas (2), Mutuípe (22), Jaguaripe (6), Presidente Tancredo Neves (10), Santo Antônio de Jesus (10), Teolândia (43), Muniz Ferreira (2) e Maragogipe (1).

 

A febre do oropouche é uma doença viral transmitida através do Culicoides paraensis, conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e dores musculares.

Artigos

A importância da Experiência do Paciente: construindo relações de confiança no cuidado à saúde

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Foto: Divulgação
A discussão sobre a Experiência do Paciente é essencial para fortalecer e aprimorar o sistema de saúde no Brasil. A qualidade e a segurança no cuidado têm um impacto direto nos resultados clínicos e na percepção de valor por parte dos pacientes.

Entrevistas

Especialista explica sobre uso de métodos e procedimentos estéticos para cuidados com o corpo

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Foto: Divulgação
Os dias de sol de verão, e a grande busca para alcançar e exibir o corpo perfeito, tem ocasionado muitas dúvidas sobre procedimentos estéticos. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é um dos principais países com maior número de procedimentos não cirúrgicos de preenchimento com PMMA, que é um dos tipos de métodos estéticos.