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João Cláudio Bacelar defende permanência da Câmara na Praça Thomé de Souza
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Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
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Paulo Dourado
Jornalista em formação no Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge). Possui experiência no portal Varela Net. É um dos fundadores do projeto "Podjogar".
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O relatório final da Polícia Federal (PF), encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), reuniu uma série de elementos que sustentam o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito 4995/DF, instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambos são investigados por coação no curso do processo, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Em inquérito obtido pelo Bahia Notícias, a PF destacou a “permanência e reiteração” de condutas ilegais atribuídas ao ex-presidente, incluindo o desrespeito às medidas cautelares que lhe proibiam o uso de redes sociais e contatos com outros investigados. Mesmo após a apreensão de um celular em julho, Bolsonaro teria ativado um novo aparelho e retomado intensa atividade digital.
De acordo com os investigadores, o conteúdo recuperado demonstra que Bolsonaro utilizava listas de transmissão no WhatsApp para difundir mensagens políticas e críticas ao STF. Parte desse material envolvia vídeos sobre a chamada Lei Magnitsky, sugerindo sanções internacionais contra ministros da Corte, em especial Alexandre de Moraes.
Na investigação, o pastor Silas Malafaia também é citado como figura que teria incentivado Jair Bolsonaro a driblar as restrições judiciais. Mensagens mostram que, menos de uma hora após Bolsonaro ativar o novo celular, Malafaia pediu que ele disparasse vídeos para sua base de contatos e articulasse a mobilização de parlamentares em apoio a manifestações marcadas para 3 de agosto.
Foto: Reprodução
Para contornar as proibições, Bolsonaro ainda teria recorrido a aliados como o deputado Capitão Alden (PL-BA) e a apoiadores identificados em redes sociais, como o perfil “Negona do Bolsonaro”. Esses contatos publicaram conteúdos atribuídos ao ex-presidente, numa estratégia que, segundo a PF, configuraria tentativa deliberada de burlar as medidas impostas pelo STF.
Foto: Reprodução
O relatório também aponta que Jair Bolsonaro violou determinações judiciais ao manter comunicação com o aliado Braga Netto, então investigado na Operação Tempus Veritatis. Além disso, surgem interações com Martin De Luca, advogado norte-americano ligado à Trump Media e à plataforma Rumble, em processos nos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes.
Foto: Reprodução
Segundo a PF, De Luca chegou a enviar a Bolsonaro, no mesmo dia do protocolo, uma petição apresentada em tribunal norte-americano contra decisão do STF. Uma cópia traduzida do documento foi encontrada na residência do ex-presidente. Há ainda registros de conversas em que Bolsonaro pede orientação ao advogado sobre textos que exaltassem Donald Trump e criticassem o Judiciário brasileiro.
Outro ponto considerado grave foi a descoberta de um documento no celular de Jair Bolsonaro intitulado “Carta JAIR MESSIAS BOLSONARO.docx”. Datado de fevereiro de 2024, o arquivo tratava de um pedido formal de asilo político ao presidente argentino Javier Milei, no qual Bolsonaro alegava ser alvo de perseguição no Brasil.
Próximos passos
Diante das conclusões, o relator Alexandre de Moraes determinou que a defesa de Jair Bolsonaro se manifeste em 48 horas sobre os descumprimentos e indícios de risco de fuga. Após a resposta, caberá à PGR se posicionar sobre as medidas cabíveis contra o ex-presidente e demais investigados.
A oficialização da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), nesta terça-feira (19), em convenção conjunta em Brasília, consolidou a criação da União Progressista, nova potência da política nacional. Com 109 deputados federais, 14 senadores (15 a partir desta semana), 1.335 prefeitos e sete governadores, a aliança já nasce como a maior força partidária do país em número de mandatos e volume de recursos públicos.
O ex-prefeito de Salvador e presidente da Federação na Bahia, ACM Neto (União), falou sobre o partido ser um motivo de esperança aos brasileiros, de ter representantes que possam ser inspirações às pessoas.
“Milhões de brasileiros estão órfãos, não são órfãos de pai e de mãe, são órfãos de representação política, órfãos de lideranças inspiradoras, órfãos de referência na vida pública nacional. Nós, administrando conflitos das nossas bases, nós estamos, no dia de hoje, dando uma resposta a esses milhões de brasileiros que estão órfãos de lideranças inspiradoras no nosso país”, disse ele.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou que a união das duas legendas “contribuirá de forma decisiva para o futuro do Brasil e da Bahia”.
“Nosso partido, por aclamação, decidiu pela federação. Estão aqui prefeitos de todo o Brasil, vereadores, deputados estaduais, representantes no Congresso e nossos governadores. Nossa federação vai contribuir de forma decisiva para o futuro do Brasil e para o futuro da Bahia”, destacou Bruno.
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O presidente do PP de Salvador, Cacá Leão, também reforçou que a União Progressista nasce com força para disputar espaço político no cenário nacional, mas sem perder de vista a Bahia.
“Marcharemos, juntos, na pré-candidatura de ACM Neto ao governo do estado, abraçando o sentimento de mudança que está presente na cabeça dos baianos, que não estão satisfeitos com o governo atual”, disse Cacá.
Além da influência nos diretórios estaduais, a nova federação terá a maior fatia do fundo eleitoral e partidário: R$ 953,8 milhões e R$ 197,6 milhões, respectivamente, em valores de 2024. Na prática, isso amplia o poder de articulação da União Progressista em todo o país.
O deputado federal Leo Prates (PDT-BA) falou, nesta terça-feira (19), sobre o projeto que vai regulamentar o trabalho de motoristas de aplicativos. Segundo ele, membro da Comissão Especial que vai analisar o projeto, em entrevista ao Bahia Notícias, disse que vai trabalhar para entregar um texto que agrade, sobretudo, os motoristas, diretamente impactados pelo projeto.
"Eu tive em Genebra, como vocês sabem, foi debatido lá esse novo arranjo dessa intermediação de mão de obra por esses aplicativos. Há uma resistência muito grande dos motoristas de aplicativo a essa legislação que o governo apresentou. O nosso desejo é atender os motoristas de aplicativo da Bahia, de Salvador, eles podem ficar tranquilos", iniciou ele.
Além disso, o parlamentar enxergou uma problemática em relação à falta de acordo entre o governo e a classe de motoristas.
"Há um problema que, na visão do governo, os motoristas por aplicativo seriam CLT. E não há um desejo da classe pelo menos quem ouvi até hoje, de diversos motoristas por aplicativo, de vários líderes da categoria fizemos debates na Bahia inclusive em Lauro de Freitas com o presidente da câmara Juca e eu não vejo esse desejo lembrando que muitos dos motoristas de aplicativo utilizam a profissão para ter uma renda extra", concluiu ele.
O deputado estadual Hassan (PP) comentou, nesta terça-feira (19), a oficialização da Federação União Progressista. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele afirmou que os parlamentares do PP continuam integrando a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e desconversou sobre qualquer decisão de mudança neste momento.
“Nós ainda não temos uma posição firmada, até porque a janela só se abrirá no próximo ano, em março, e vamos aguardar o desenrolar de toda essa questão do governo junto à questão do partido, das bases, da formação das bases. É fato que hoje nós somos base do governo do Estado e que ele deve estar acenando para nós com algum direcionamento de partidos para que possamos discutir isso. Mas eu acho que ainda é precoce”, disse.
O parlamentar reforçou que qualquer decisão será tomada de forma coletiva.
“É fato que nós aqui, a bancada do PP, os quatro deputados, eu, o Niltinho, o deputado Eduardo e o deputado Antônio Henrique Júnior, tomaremos a decisão em conjunto, seja ela qual for”, comentou.
Hassan também comentou a ausência do deputado Mário Negromonte Júnior, presidente estadual do PP, na cerimônia de oficialização da federação.
“Ainda não tive a oportunidade de sentar com o presidente Mário Júnior, não sei o motivo dele não estar presente. Não sei se por alguma razão específica, não tenho essa informação, e, infelizmente, não posso emitir nenhuma opinião a respeito por conta disso”, concluiu.
A busca pelo emagrecimento rápido tem levado milhares de brasileiros a recorrerem às chamadas “canetas emagrecedoras”, como Ozempic e Mounjaro. Embora eficazes no controle da obesidade, especialistas alertam que o uso sem acompanhamento pode trazer riscos, entre eles a perda muscular associada à sarcopenia.
A endocrinologista Marina Cabral, coordenadora do Serviço de Endocrinologia do Hospital Mater Dei Salvador e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, explica que a condição vai além do emagrecimento em si.
“A sarcopenia não é só perder quantidade, é também qualidade da musculatura e perda de funcionalidade. O indivíduo sarcopênico é aquele que, além de perder massa, perde força e capacidade de realizar atividades simples do dia a dia, como levantar de uma cadeira ou subir um degrau”, afirma.
O QUE É?
Com aproximadamente 28 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envelhecimento populacional acentua a prevalência da sarcopenia. A condição está ligada à perda de massa muscular e é agravada por fatores como idade avançada, déficit nutricional, sedentarismo, tabagismo e presença de comorbidades.
De acordo com Marina Cabral, além dos idosos, outros grupos minoritários também são afetados.
“Pessoas com doenças crônicas, como problemas no fígado e no coração, além de pacientes desnutridos ou submetidos a restrições calóricas severas, também podem desenvolver a condição”, ressalta.
Um idoso de 61 anos, entrevistado pelo Bahia Notícias, contou que decidiu iniciar atividade física na terceira idade justamente para preservar sua autonomia.
“Iniciar academia e o tênis, para mim, foi fundamental para manter trabalhando minha cabeça e meu corpo. Não quero que meus filhos fiquem cuidando de mim”, disse ele.
CANETAS EMAGRECEDORAS
Apesar da popularidade dos medicamentos injetáveis usados no tratamento da obesidade, a endocrinologista lembra que eles não são isentos de riscos.
“Essas medicações levam a uma perda de peso significativa, e nessa perda há redução de gordura e também de músculo. O desafio é minimizar ao máximo a perda muscular”, explica.
Pesquisas apontam que, em média, de 20% a 30% do peso eliminado pode corresponder à massa magra. Ou seja, de 10 quilos perdidos, até 3 quilos podem ser de músculo.
REDUÇÃO DE RISCOS
Para reduzir os efeitos da perda muscular, a endocrinologista orienta o que fazer, considerado por ela como "indispensável".
“É fundamental ter uma dieta rica em proteínas, entre 1,2 a 1,6 gramas por quilo de peso por dia, associada à prática regular de musculação de duas a três vezes por semana”, orienta Marina Cabral.
Segundo ela, o uso de medicações sem supervisão, aliado a dietas restritivas e ausência de atividade física, amplia o risco de sarcopenia, especialmente entre os mais vulneráveis.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Atualmente, não existem medicamentos específicos para prevenir a perda muscular durante o emagrecimento. No entanto, segundo Marina Cabral, novas substâncias já estão em estudo.
“Estão em desenvolvimento terapias com bloqueadores da miostatina e hormônios anabólicos seletivos que podem ajudar a reduzir a perda de massa magra durante o tratamento da obesidade”, afirma a endocrinologista.
A médica reforça que a sarcopenia não deve ser confundida apenas com a redução da massa muscular.
“É um tema muito discutido entre geriatras e oncologistas, porque trata de preservar a autonomia do paciente. No caso das medicações para obesidade, dificilmente haverá sarcopenia quando há supervisão adequada, mas com o uso disseminado e sem acompanhamento, os riscos aumentam”, concluiu.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Albán, garantiu, nesta quarta-feira (13), que a medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consegue dar um "respiro" aos exportadores brasileiros que acabarem impactados com as medidas do tarifaço. Entretanto, segundo ele, esse decreto não pode ser a única ação para evitar um possível impacto na economia brasileira.
"O respiro, mas nós precisamos, não é só respirar, nós precisamos caminhar. O ministro da Fazenda, Haddad, falou que, se as medidas não forem suficientes, não atingirem o espectro das empresas que foram atingidas na totalidade, novas medidas poderão surgir. E que a gente tem que fazer o acompanhamento mesmo dessas medidas para que elas cheguem na medida certa, no tamanho certo e nas demandas certas", declarou ele.
Alban também fez criticas à participação do Banco Central em relação ao auxílio para lidar com as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Não justifica nós termos 10% de spread dentro da faixa Selic, não justifica. Não existe nenhuma racionalidade econômica, mesmo com a política fiscal não ajudando até então e um spread inadmissível, não temos outras políticas monetárias, outras ferramentas que poderiam ser usadas em administrar os juros e nos preocupa. Hoje saiu o índice que mostrou o crescimento das vendas do comércio de varejo. E se nós mostrarmos o varejo amplo, nós tivemos uma caixa de 2,5%", criticou ele.
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (PV) afirmou que existe a possibilidade de o deputado federal João Carlos Bacelar, seu pai, voltar ao Podemos. A declaração foi feita durante participação no Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
Segundo o vereador, o cenário dependerá das definições sobre alianças e federações partidárias nos próximos meses.
“Especificamente com relação a Bacelar, é tudo possível. Com relação ao PV e ao Podemos, tudo é possível. Vai depender se o PV vai continuar na federação com o PT e o PCdoB, se o Podemos vai realmente permanecer no campo do nosso governador Jerônimo Rodrigues ou se vai fazer alguma outra federação”, disse.
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O vereador ressaltou que o deputado está satisfeito no Partido Verde, onde tem se dedicado a pautas ambientais.
“Ele está muito feliz e satisfeito no PV, realmente abraçou essa causa ambiental. É uma característica dele se aprofundar nos temas que passam por ele, e essa questão ambiental ele realmente incorporou”, afirmou.
João Cláudio também falou sobre seus próprios planos políticos para 2026, seguir como vereador e apoiar o pai na reeleição a deputado federal.
“Meu objetivo é fazer um grande mandato de vereador aqui de Salvador, honrar os votos que recebi. Em 2026, focar na reeleição de deputado federal do Bacelar pai, que faz isso com muito amor, pensando no povo”, completou.
Confira o episódio completo:
O vereador João Cláudio Bacelar (Podemos) se pronunciou sobre o comportamento de seu colega Hamilton Assis (PSOL) após manifestantes ligados a movimentos sindicais invadirem o Centro de Cultura da Câmara de Salvador. Segundo ele, em entrevista ao Bahia Notícias, Hamilton não incentivou vandalismo ou a prática de invasão.
"Particularmente, pelo que presenciei lá na Câmara, pelo que pude ver, eu não posso falar de bastidores, mas pelo que pude ver lá dentro, eu não percebi nada nesse sentido de incentivar invasão, incentivar vandalismo, incentivar qualquer tipo de excesso", afirmou.
O vereador também falou que está acompanhando as movimentações do Psolista e diz o que pode ocorrer daqui para frente.
"Enfim, agora é aguardar o que rolar. O vereador Hamilton Assis deve apresentar uma manifestação que vai agora para a Comissão de Ética. E aí a Câmara também tem a sua procuradoria que vai se debruçar sobre essas manifestações de cada parte", declarou ele.
O vereador da Câmara de Salvador, João Cláudio Bacelar (Podemos), defendeu a permanência da Câmara municipal, localizada na Praça Thomé de Souza. Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, trabalhar em um local histórico como aquele é motivo de "muito orgulho".
"Eu tenho muita honra de trabalhar na nossa câmara municipal, a primeira Câmara do Brasil, cuja fundação se confunde com a fundação da nossa própria cidade. Então, assim, é um prédio carregado de muita história, de muita energia", iniciou ele.
Ele também defendeu a permanência da Câmara, em meio à confirmação da mudança para o Cine Excelsior, que fica ao lado da Praça da Cruz Caída.
"Eu defendo que a gente permaneça lá, com certeza, até para movimentar também o centro histórico da cidade, que precisa de movimento, precisa de revitalização. E a Câmara, saindo dali, com certeza, o centro histórico da cidade ia perder também", opinou.
Confira o episódio ao vivo:
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.
"Temos uma frota de mais de 1.200.000 veículos, além dos da região metropolitana, que também transitam em Salvador diariamente. O prefeito Bruno Reis e a prefeitura, junto com a Transalvador, têm investido em novos sistemas viários e na criação de viadutos", explicou.
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O superintendente citou obras que já foram ou serão entregues para melhorar o trânsito em pontos críticos da cidade.
"Na região do Iguatemi e da rodoviária, será inaugurado até o final do ano um viaduto que vai ligar a Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM) à rodoviária. Já inauguramos o viaduto do Duda Mendonça, antes da rótula, que eliminou a necessidade do retorno embaixo do viaduto da rótula. Ainda neste mês ou no início do próximo, será aberta a alça que permite acesso direto da Barro Reis ao Bonocô, o que deve aliviar o trânsito embaixo do viaduto da Rota do Abacaxi", detalhou.
Diego Brito também destacou a importância do transporte público como solução para o aumento da frota de veículos, seguindo o exemplo de outras cidades do mundo.
"O pensamento, em várias cidades do mundo, é devolver as ruas para os pedestres. Isso significa investir em transporte coletivo e sustentável, para que o trânsito e a circulação de veículos diminuam", afirmou.
Ele ressaltou a necessidade de melhorar a qualidade do transporte público para incentivar o uso pela população.
"Primeiro, é preciso melhorar o transporte público. Com o metrô e os novos ônibus elétricos, o sistema tem que ser confortável e seguro para que a população queira usar", disse.
Por fim, o superintendente falou sobre a dificuldade da chamada "última milha", isto é, o trecho final do deslocamento, que muitas vezes leva o usuário a optar por motoristas por aplicativo para evitar múltiplas baldeações.
"Tem uma questão da última milha. Hoje, motoristas de Uber e Uber Moto conseguem fazer esse trajeto, porque as pessoas não querem pegar dois ônibus, o metrô, fazer a integração e ainda andar. Esses ônibus não chegam na porta da casa delas, enquanto o Uber ou a moto chegam. Então, é preciso pensar em como a pessoa vai ser deixada no ponto e chegar em casa a um, dois, três quilômetros de distância", concluiu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.