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Artigos

Augusto Vasconcelos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Foto: Feijão Almeida/ GOVBA

Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato

Estamos na reta final dos preparativos para um dos maiores eventos de artesanato do Brasil: o FENABA - Festival Nacional de Artesanato na Bahia, que chega à sua segunda edição ainda mais grandioso. Entre os dias 9 e 12 de outubro, ocuparemos um espaço maior na Arena Fonte Nova, em Salvador, para celebrar a nossa cultura, identidade, ancestralidade e economia criativa. O artesanato é mais do que produtos manuais de grande valor estético: também é um importante gerador de renda e guardião da memória do nosso povo.

Multimídia

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador

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Em entrevista ao Projeto Prisma na última segunda-feira, a vereadora e líder da Oposição na Câmara de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), comentou a situação atual das contas da prefeitura da capital baiana.

Entrevistas

Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado

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Ex-dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e militante com forte ligação ao MST, ele falou longamente sobre os desafios da legenda, as eleições de 2026, a importância da base aliada, a presença nos territórios e a renovação partidária.

Equipe

Manuela Meneses

Foto de Manuela Meneses

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela UniFTC e atualmente cursando MBA em Gestão Estratégica de Marketing na Unifacs. Iniciou na comunicação como estagiária na assessoria da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb). Além disso, adquiriu experiência no jornal impresso, cobrindo as editorias de cidade, saúde, entretenimento, economia e justiça durante seu estágio na Tribuna da Bahia.

Últimas Notícias de Manuela Meneses

Protagonista de “Três Graças”, Sophie Charlotte fala sobre tributo a Gal Costa em Salvador durante o Mais Você
Foto: Reprodução / TV Globo

A atriz Sophie Charlotte, uma das protagonistas da nova novela das nove da TV Globo, “Três Graças”, falou sobre a homenagem feita a Gal Costa (1945–2022) em Salvador, no dia 26 de setembro. Em sua participação no programa “Mais Você”, exibido nesta terça-feira (7), ao lado de Ana Maria Braga e Tati Machado, a global reforçou a importância da cantora em sua trajetória artística e celebrou o legado deixado pela cantora baiana.

 

"Nossa, foi muito emocionante essa homenagem. A Gal merece todas as homenagens, né? Ela mudou a minha vida. Tive o privilégio de participar do filme ‘Meu Nome é Gal’, da Dandara Ferreira e da Lô Politi, e de conhecer a Gal pessoalmente. Foi uma alegria imensa. Pude sentir de perto toda a doçura, a profundidade e o mistério no olhar dela. Ela abençoou esse projeto, sabia que o filme seria feito. Essa convivência transformou a minha vida”, afirmou Sophie durante o programa. 

 

O “Osba em Gal 80”, realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, celebrou os 80 anos de nascimento de Gal com um concerto especial da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba). Sob a regência do maestro Carlos Prazeres e com direção artística de Manno Góes, a homenagem reuniu artistas como Clariana, Márcia Short, Lazzo Matumbi, entre outros. No palco, Sophie interpretou “Sorte” e “Flor de Maracujá”.

 

"Então, assim, mergulhar na discografia da Gal, na voz dela, na arte dela, me transformou. E eu fui entendendo e assumindo que eu amo cantar também, e que tudo bem. Então, assim, essa oportunidade que o Manno [Góes] me deu, e o maestro [Carlos Prazeres], de estar com a orquestra... Imagina cantar com uma orquestra na Concha, em Salvador, celebrar o aniversário dela, assim. Eu fiquei pensando: imagina, eu podia estar em casa e processando essa data, essa saudade, essa gratidão... Mas estar lá, fazendo isso, vibrando a arte dela, foi lindo. Tantos cantores incríveis de Salvador...", enfatizou a atriz.

 

 

 

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Yoga & Ayurveda: 2ª edição do evento une bem-estar, espiritualidade e brunch saudável em Salvador
Fotos: Reprodução/Instagram

A união entre bem-estar, espiritualidade e alimentação saudável volta a movimentar Salvador neste domingo (28), a partir das 8h30, no Ondina Apart Hotel. A capital baiana recebe a 2ª edição do Yoga & Ayurveda, encontro conduzido por Amanda Nunes e Mell Cady, que contará também com um brunch natural para os participantes.

 

A programação do evento inclui degustações, prática de yoga, bate-papos, café da manhã e entrega de kits. As vagas são limitadas, e as inscrições devem ser feitas pelo link disponível na bio do Instagram (@ayuna.ser). Os valores são R$ 150 para inscrição individual e R$ 130 por pessoa no combo casadinha.

 

 

Segundo Mell, a primeira edição, realizada no mesmo local, foi um sucesso de público. “A gente não esperava lotar todas as vagas. Todo mundo amou, adorou a experiência, sobretudo pela novidade de falar um pouco do Ayurveda, o porquê do Ayurveda e do Yoga caminharem juntos. Esse é um dos principais pontos da minha fala”, destacou ela ao BN Hall.

 

A programação inclui práticas de Yoga e uma palestra sobre Ayurveda, sistema de medicina milenar indiana com mais de cinco mil anos de história. Mell Cady vai abordar como os princípios do Ayurveda podem contribuir para a prevenção de doenças e para a manutenção da saúde no dia a dia. “O foco do Ayurveda é prevenir — embora também seja possível curar, o objetivo principal é a prevenção. Vou explicar essa relação, o porquê de estarem juntos, de caminharem juntos, e trazer várias dicas práticas, todas fundamentadas no Ayurveda”, completou.

 

O entusiasmo do público também impulsionou a realização da nova edição. “Estamos supercontentes com a realização dessa segunda edição, até porque todo mundo pediu para que acontecesse novamente. Muita gente reclamou que não conseguiu vaga, vamos dizer assim. Então é isso, estamos muito positivos e confiantes”, celebrou Mell.

 

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Jornalista do Bahia Notícias, Francis Juliano compõe mesa na 1ª Feira Literária de Ipirá
Foto: Angelo Rosário | Reprodução/Instagram/Flipirá

A cidade de Ipirá, a 210 km de Salvador, se prepara para receber a primeira edição da Feira Literária de Ipirá (Flipirá). De quarta (24) a sexta-feira (26), o evento mergulha no tema "Literatura, Oralidades e Saberes Ancestrais: palavras que ecoam, raízes que ensinam", reunindo um grupo diverso de escritores, mestres da tradição oral, artistas e educadores.

 

Entre os convidados, o jornalista Francis Juliano, do Bahia Notícias, participa da mesa "Memória Ipiraense: Raízes e Vozes da Literatura", ao lado de Alberto Pires, Alexandre Bonfim e Tatiane Araújo. O encontro está marcado para esta quarta-feira (24), às 19h, no Mercado das Artes.

 

Natural de Ipirá, Francis expressou sua satisfação em participar do evento e destacou o foco de sua fala. "Fico lisonjeado por participar desse evento, sobretudo por ser filho da cidade. Além disso, vou poder falar da importância da leitura na minha formação, no trabalho no jornalismo e na escrita de perfis biográficos. A mesa em que vou participar vai focar nas experiências que a cidade me deu e que influenciaram na forma de escrever e entender o mundo", disse ele ao BN Hall. 

 

Formado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Francis tem experiência em assessoria de imprensa e jornalismo, e é autor de um perfil biográfico sobre o jornalista Jorge Calmon, publicado pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.

 

 

FLIPIRÁ
A Flipirá nasceu com o objetivo de valorizar a produção literária do Território de Identidade da Bacia do Jacuípe, ampliar o acesso à leitura no interior da Bahia e preservar a cultura local. O evento também busca criar um espaço de troca entre gerações, unindo literatura, memória e saberes ancestrais.

 

A programação é variada e inclui mesas literárias, lançamentos de livros, oficinas, saraus, contação de histórias, exposições e debates. Há também um espaço infantil, ações em escolas, e uma Feira da Agricultura Familiar e da Economia Solidária e Criativa. A grade de atividades pode ser acessada nas redes sociais da Feira.
 

 

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Carol Peixinho e Thiaguinho anunciam nascimento do primeiro filho do casal: “radiante de felicidade”
Fotos: @estudio_thalitacastanha

A influenciadora baiana Carol Peixinho deu à luz nesta sexta-feira (19) ao seu primeiro filho, fruto do relacionamento com o cantor Thiaguinho. A chegada do pequeno Bento foi anunciada através de uma publicação em conjunto nas redes sociais. O parto aconteceu na maternidade ProMatre, em São Paulo.

 

 

“Nasci na madrugada do dia 19/09, às 00h22, trazendo comigo muito amor, luz e alegria! Mamãe e eu estamos bem, e Papai está radiante de felicidade!”, inicia a publicação. “Estou começando minha vida cercado de amor, bênçãos e sorrisos, e mal posso esperar para conhecer cada um que torceu por mim! Obrigadinho a todos pelo carinho, pelas orações e pelo amor que já sinto no coração! Agora é hora de viver, crescer e espalhar alegria!”, diz outro trecho.

 

Nos comentários, o ator Rafael Zulu celebrou a chegada de Bento: “Que Deus abençoe imensamente a família de vocês”. Arthur Ramos, vocalista da banda Filhos de Jorge, também comemorou o nascimento: “muita luz e amor nessa casa, Bento”. 

 

Carol e Thiaguinho anunciaram a gravidez no final de março: "Prontos para viver o maior amor do mundo! Nosso amor transbordou e agora somos 3!". Na época, a baiana relatou que descobriu a gestação por conta da mudança em seu sono. O casal começou a namorar em agosto de 2021, mas só assumiram o relacionamento em fevereiro do ano seguinte.
 

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Da ficção para a Bahia: Doutora em Ciências Agrárias transforma Cruz das Almas em referência na produção de hidromel
Fotos: Reprodução/Instagram

Quem já maratonou a série "Vikings" ou assistiu aos filmes de Harry Potter certamente se pegou imaginando o sabor do hidromel, citado em várias passagens da saga. A curiosidade também alcança fãs de clássicos como “O Senhor dos Anéis”, “Robin Hood”, “A Lenda de Beowulf” e “Game of Thrones”. Além de habitar o imaginário, a bebida alcoólica mais antiga do mundo — criada a partir da fermentação entre água, mel e leveduras — também existe no mundo dos meros mortais. E, na Bahia, ganhou sotaque próprio e destaque: conquistou lugar no pódio da 15ª edição do Prêmio Fieb Indústria Baiana Sustentável, realizada na última semana de agosto.

 

Em Cruz das Almas, no Recôncavo, a engenheira agrônoma Samira Cavalcante, à frente da startup San’Mielle, transformou pesquisa e paixão em rótulos que carregam história e singularidade. Em conversa com o Bahia Notícias, ela contou que a empresa nasceu do fascínio pelo universo das abelhas. “Não é uma tradição familiar, e sim uma escolha de vida, resultado de pesquisa, dedicação e curiosidade em transformar o mel em uma bebida histórica, sustentável e cheia de identidade. Trabalhar com hidromel é para mim uma forma de unir ciência, sustentabilidade e cultura, levando às pessoas uma experiência autêntica que valoriza nossa biodiversidade”, destacou. 

 

O projeto começou a ganhar força ainda no doutorado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), quando percebeu que sua pesquisa chamava a atenção não apenas da academia, mas também do público. “Foi nesse momento que entendi que poderia transformar ciência em um empreendimento diferenciado, agregando valor à colmeia e criando um produto único”, relembrou Samira.

 

Com trajetória que soma títulos de engenheira agrônoma, mestre em Ciência Animal e doutora em Ciências Agrárias, a empresária encontrou na San’Mielle a oportunidade de unir a pesquisa científica à inovação de mercado. “A vivência acadêmica me ensinou a olhar para o mercado com visão estratégica, transformando ciência em um negócio sustentável e diferenciado”, explicou.

 

O estudo do doutorado produziu hidromel a partir do mel de abelha sem ferrão, mas a matéria-prima acabou se tornando cara. Foi então que a empresária voltou seu olhar para uma demanda dos apicultores: o mel cristalizado. Fundada em 2023, a San’Mielle começou comercializando cerca de 50 garrafas. Hoje, a produção mensal chega a 400 litros — o equivalente a aproximadamente 800 garrafas.

 

O relacionamento com apicultores e meliponicultores tornou-se outro pilar da empresa. Por meio da UFRB, Samira e sua equipe promovem pesquisas, minicursos e palestras que fortalecem a cadeia produtiva do mel e abrem novas oportunidades de renda.

 

VERSÕES DA BEBIDA
Atualmente, a San’Mielle oferece duas versões da bebida. O Hidromel Suave, com 7% de teor alcoólico, tem a proposta de ser mais leve, refrescante e equilibrado — ideal para quem deseja se aventurar pela primeira vez nesse universo. Já o Hidromel Suave com Chips de Carvalho Francês, com 8% de teor alcoólico, apresenta notas amadeiradas e complexidade sensorial que conquistam os apreciadores mais exigentes.

 

O público, segundo Samira, também tem um perfil curioso: pessoas que valorizam autenticidade, produtos sustentáveis, baixo teor alcoólico e histórias por trás dos rótulos. “É uma bebida que conecta cultura, gastronomia e novidade em cada gole”, enfatizou.

 

A bebida pode ser encontrada na Bahia em destinos como Salvador, Praia do Forte e Mucugê. Além do território baiano, o hidromel da marca também está disponível na Paraíba e em capitais brasileiras como Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM). Os valores variam de acordo com o lojista, mas podem ser encontrados em diferentes faixas de preço, geralmente a partir de R$ 60. 

 

INOVAÇÃO COM O OLHAR NO INTERIOR
Para a CEO da marca, empreender no interior e levar o nome do município Brasil afora vai muito além do âmbito empresarial: tornou-se uma missão. “É gratificante ver que a cultura e a biodiversidade da nossa terra podem conquistar o mundo. Cada conquista da San’Mielle reflete a força e o potencial da nossa cidade, fortalecendo a economia local, inspirando jovens empreendedores e mostrando que Cruz das Almas é um berço de inovação e excelência”.

 

O processo produtivo também reflete esse compromisso. Os méis cristalizados são adquiridos diretamente de cooperativas de apicultores familiares e seguem para a hidromelaria da startup. A fermentação utiliza um consórcio de leveduras associado a nutrientes específicos, garantindo mais eficiência, rapidez e menor custo, sem perder qualidade. Todo o processo é monitorado conforme os padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o que faz da San’Mielle pioneira na Bahia na produção certificada de hidromel.

 

Por lá, nada se perde: os resíduos são destinados ao grupo de pesquisa Insecta/UFRB, que os transforma em insumo para pesquisas de alimentação animal.

 

OLHANDO PARA O FUTURO
Na visão da empreendedora, o próximo passo é consolidar a San’Mielle como referência em hidromel premium, levando o sabor brasileiro a mercados internacionais. A estratégia é ousada, mas carrega o mesmo propósito que acompanha Samira desde o início: unir ciência, cultura e sustentabilidade.

 

“Paralelamente, estamos nos preparando para levar o sabor e a identidade do Brasil ao mundo, com uma estratégia de exportação que posiciona o hidromel brasileiro em um novo patamar internacional”, antecipou ao BN.

 

Com DNA voltado à responsabilidade socioambiental, inovação e empoderamento feminino, a San’Mielle já colhe frutos importantes, com prêmios e reconhecimentos que validam não só a qualidade do produto, mas também a relevância da proposta.

 

O mais recente foi o 3º lugar no pódio da 15ª edição do Prêmio Fieb Indústria Baiana Sustentável, na categoria “Gestão e Tecnologias Sustentáveis de Micro/Pequenas Indústrias”. A premiação ocorreu no final de agosto, durante a Index 2025.

Na Antena 1, Paulo Neto revela detalhes do Prêmio Melhores da Gastronomia e comenta cenário culinário de Salvador
Foto: Reprodução / Youtube / Bahia Notícias TV

A primeira edição do “Prêmio Melhores da Gastronomia: Edição Salvador” vai agitar a cena culinária da cidade. A cerimônia de premiação será realizada nesta sexta-feira (29), às 19h, no Centro de Convenções de Salvador. O evento reunirá chefs renomados, donos de restaurantes, críticos e personalidades do setor. 

 

Em entrevista à Antena 1 Salvador, no programa Bahia Notícias no Ar, um dos idealizadores da disputa, Paulo Neto, que é CEO da HubNexxo – empresa especializada em contabilidade para restaurantes –, deu mais detalhes sobre o evento. Segundo ele, são esperadas cerca de 500 pessoas para o que promete ser a “noite de gala da gastronomia baiana”.

 

Neto destacou que o prêmio é o resultado de um ano de trabalho intenso. “A expectativa é grande (...). Tivemos o período de inscrição, de avaliação, de apuração e, agora, é o período da revelação. A gente vai revelar os jurados que são secretos”, explicou. 

 

O sigilo foi um dos pilares do processo. Segundo o organizador, os jurados atuaram secretamente, visitando os estabelecimentos sem serem identificados. Além do corpo técnico, a votação popular também teve seu peso. “A gente vai revelar os jurados que são secretos. Os jurados já julgaram, já foram nos restaurantes, só que de forma secreta”, contou. Nesta primeira edição, os estabelecimentos concorrentes receberam ao menos três visitas, incluindo a média da votação popular.

 

Ao todo, serão 38 premiações distribuídas em 22 categorias, que incluem desde o “Melhor Restaurante de Comida Baiana” e “Melhor Acarajé” até a “Melhor Experiência Gastronômica”. A premiação de Destaques elegerá cerca de 10 estabelecimentos em modalidades como “Melhor Lugar para Socializar” e “Melhor Lugar para um Date”.

 

O prêmio também homenageará os profissionais por trás da culinária, com categorias como “Chef de cozinha”, “Melhor Maître”, “Restaurateur” e “Melhor Chef Pâtissier”. O idealizador pontuou que os premiados foram escolhidos com base em diversos critérios, incluindo atendimento, ambiente, experiência, qualidade dos ingredientes e originalidade do prato.

 

A inovação também terá seu espaço, com a premiação para mixologistas. Paulo ainda ressaltou a importância desses profissionais: “Leva o alimento ao potencial a partir da combinação com ingredientes alcoólicos ou não alcoólicos. O mixologista, hoje, é fundamental numa operação de lembrança. As pessoas gostam de se sentar e tomar um drinque, e ele não poderia ser esquecido”.

 

CENÁRIO GASTRONÔMICO DE SALVADOR
Na conversa com o Bahia Notícias no Ar, Paulo ainda analisou que a gastronomia evoluiu de uma necessidade para uma experiência. Ele fez uma comparação entre a origem dos restaurantes como locais de “restauração” para “matar a fome” e a visão que se tem atualmente desses espaços como local de confraternização.

 

“O restaurante, no início, na criação, era um lugar de restauração. As pessoas iam comer para sobreviver: a gastronomia de sobrevivência. Depois, virou um lugar de celebração, um lugar da experiência de comemoração. Hoje em dia, como a mesa vem ganhando um lugar de destaque, as pessoas não cozinham mais tanto em casa como cozinhavam, e o restaurante passa a ter esse protagonismo”, evidenciou.

 

Segundo ele, Salvador se destaca como um dos principais polos gastronômicos do país. “Se você pensar: ‘Qual gastronomia é única e peculiar quando se pensa no Brasil?’, a gente vê, inclusive, que realities de gastronomia e documentários no mundo apontam a gastronomia baiana como esse lugar”, refletiu.

 

“No Brasil, vamos pensar na gastronomia baiana, na mineira, que é a gastronomia do interior, e na gastronomia paraense — só que a baiana está ali com esse destaque. As pessoas viajam e já colocam no seu roteiro quais restaurantes querem frequentar, e aqui nós temos um dos melhores restaurantes do país, além de chefs fantásticos que estão fazendo a gastronomia pulsar”, completou. 

 

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Sobre o comportamento do consumidor baiano, Paulo Neto observa que, embora influenciado por fatores culturais e econômicos, o hábito de comer fora ainda é menos frequente no estado. “No eixo Rio-São Paulo, principalmente em São Paulo e Brasília, já é um caminho tradicional: todo mundo vai duas ou três vezes na semana comer fora. Já em Salvador, isso ainda está chegando, talvez de duas a três vezes no mês”.

 

De acordo com ele, apesar da frequência, há espaço para todos os tipos de estabelecimentos, desde os mais sofisticados até os bares mais descontraídos. “Todo lugar que tem uma predisposição ao calor, os bares são mais frequentados pela informalidade do processo, mas acho que há momento para tudo. A gente tem botecos gourmet, botecos raiz, tem o momento do consumo, mas há espaço para todo mundo”.

 

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Saúde mental dos policiais da Bahia: Por que o "peso da farda" é uma questão de segurança pública?
Foto: Alberto Maraux / SSP-BA

A farda pode até pesar no corpo, mas o peso maior é no psicológico. Cenas trágicas, confrontos armados, ameaças e uma permanente sensação de vulnerabilidade. O que parece até a descrição de um roteiro de filme é a dura realidade de muitos policiais brasileiros. Em estados como a Bahia, que lidera o ranking de mortes violentas no país, segundo o Atlas da Violência 2025, e tem a segunda polícia que mais mata, de acordo com o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a rotina de um profissional de segurança os mantém em estado de alerta constante. Essa pressão contínua tem consequências profundas — em 2024, o maior número de mortes entre policiais no Brasil foi por adoecimento emocional: 126 agentes tiraram a própria vida.

 

Dois incidentes em Salvador, que ganharam repercussão na mídia, ilustram o resultado da tensão cotidiana que esses profissionais enfrentam. Um dos mais recentes ocorreu na madrugada do dia 26 de julho deste ano, quando um policial militar foi apontado como suspeito de disparar, ao menos uma vez, nas imediações de um estabelecimento comercial no Rio Vermelho, um dos bairros mais boêmios da capital baiana. Na ocasião, não foram localizadas vítimas. Posteriormente, uma mulher procurou a delegacia relatando ter sido ferida por estilhaços durante o incidente.

 

Já em 2021, um outro episódio envolvendo um policial militar em "surto" mobilizou Salvador e resultou em uma morte. Armado com um fuzil, o soldado Wesley Soares Góes, de 38 anos, efetuou diversos disparos para o alto na região do Farol da Barra, um dos principais cartões-postais da cidade. Após cerca de 3 horas e meia de negociações com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o PM acabou sendo baleado depois de atirar na direção dos agentes. Wesley, que era noivo e integrava a 72ª Companhia Independente da Polícia Militar havia pelo menos quatro anos, chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

 

Policial Militar que surtou na Barra
Policial militar que disparou tiros para cima na região do Farol da Barra | Foto: Reprodução / Redes Sociais | Alberto Maraux / SSP-BA

 

Apesar de terem contextos e intensidades diferentes, ambos os episódios sugerem sinais de desequilíbrio emocional ou comportamental por parte dos agentes envolvidos. O fato é que os casos que ganham manchetes são a ponta de um iceberg de um problema sistêmico e, muitas vezes, silencioso: o esgotamento psicológico dos policiais. A rotina, o medo e a falta de suporte adequado têm um custo que se manifesta de diversas formas, afetando a vida dos profissionais e a segurança da sociedade.

 

A saúde mental, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um estado de bem-estar que permite ao indivíduo enfrentar os desafios da vida, é um direito garantido pela Constituição Federal como parte do direito à saúde. Isso significa que o cuidado com o psicológico desses trabalhadores não é apenas desejável, é uma obrigação do Estado.

 

Ainda assim, quando se trata da saúde de quem arrisca a vida para proteger a população, o cuidado muitas vezes chega tarde — ou não chega. Atualmente, 49 psicólogos integram as iniciativas da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), realizando cerca de 1.200 atendimentos mensais. Com um efetivo de 31.657 policiais militares na Bahia, a média acaba sendo de um psicólogo para cada 646 profissionais.

 

O PESO DA FARDA
Diante desse cenário, especialistas alertam que o desgaste psicológico entre esses profissionais é cada vez mais preocupante. As consequências da exposição contínua a situações traumáticas sem suporte emocional adequado vão desde distúrbios de ansiedade, depressão e burnout até comportamentos impulsivos em serviço e, em casos mais graves, suicídio.

 

Atuando no atendimento a policiais na capital baiana, o psicólogo Kito Gois, especialista em psicopatologia, destaca que a profissão demanda um alto nível de vigilância, o que sobrecarrega o aspecto emocional.

 

“O corpo se adapta à tensão, mas a mente responde com sintomas que muitas vezes passam despercebidos ou, pior, são normalizados no ambiente de trabalho. Em Salvador, isso é ainda mais evidente quando consideramos as condições de enfrentamento em comunidades vulnerabilizadas, onde o risco de morte, o medo constante e a sensação de impotência criam um cenário de trauma acumulado”, explica Gois.

 

De acordo com o psicólogo, a maior parte dos que procuram atendimento ainda o faz por iniciativa própria. No entanto, essa busca quase sempre carrega o que ele chama de um “pedido silencioso de ajuda”. “[Eles] vêm desconfiados, muitas vezes sem saber direito como falar da dor, como se sentir fosse uma ameaça à identidade profissional. A farda pesa até no divã”, relata.

 

PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E SINTOMAS
Além das tarefas cotidianas que exigem alto grau de responsabilidade e decisões rápidas, as longas jornadas de trabalho frequentemente relatadas por policiais contribuem para o surgimento da Síndrome de Burnout — conhecida como síndrome do esgotamento profissional. Outro problema comum entre os profissionais da segurança pública é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), que pode aparecer pelo acúmulo de cenas violentas e situações extremas ao longo do tempo.

 

O psiquiatra Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), frisa que o estresse é uma reação natural do organismo a estímulos externos, sejam eles negativos ou positivos, e ressalta que, em geral, é passageiro. Já o TEPT é um quadro psiquiátrico que pode surgir após a exposição a eventos traumáticos intensos, como confrontos armados, mortes violentas ou ameaças à própria vida, e se caracteriza por sintomas persistentes e debilitantes.

 

O médico ainda menciona que os sinais de alerta incluem sintomas intrusivos, como pesadelos, memórias e flashbacks, bem como a evitação persistente de coisas e lugares que remetam ao evento, distanciamento emocional, perda de interesse ou prazer em atividades que normalmente seriam prazerosas. A culpa, vergonha, insônia, hipervigilância e irritabilidade também entram na lista de indicadores. “Quando esses sintomas afetam o desempenho profissional, as relações interpessoais ou a qualidade de vida, é hora de buscar um psiquiatra”, orienta.

 

O TABU DA VULNERABILIDADE
O psicólogo Kito Gois chama atenção para o estigma que ainda cerca o cuidado com a saúde mental dentro das corporações. Segundo ele, é comum que agentes fiquem receosos de que a terapia seja interpretada como sinal de instabilidade ou incapacidade.

 

“Em uma cultura institucional que valoriza o controle, a força e a frieza, admitir sofrimento pode parecer uma ameaça à própria carreira. Isso faz com que muitos adiem a busca por ajuda até o limite, quando os sintomas já se transformaram em sofrimento grave. O problema é que, nesse ponto, o processo terapêutico costuma ser mais lento e doloroso”, menciona.

 

O preconceito enraizado nas estruturas policiais também contribui para que muitos servidores ignorem os próprios sinais de adoecimento, por medo de serem vistos como fracos ou despreparados.

 

Gois enfatiza que o ambiente institucional pode funcionar tanto como fator de proteção quanto como elemento agravante. Quando há suporte real, escuta ativa, espaços seguros para diálogo e acolhimento emocional, o colaborador se sente validado e menos isolado.

 

“Infelizmente, o que vemos com mais frequência é o oposto: ambientes hierárquicos rígidos, marcados por silêncio emocional, pouca política de saúde mental e muita cobrança. Isso gera medo, desgaste e, muitas vezes, afastamentos que poderiam ser evitados com uma cultura institucional mais humanizada”, avalia.

 

IMPACTO NA ATUAÇÃO POLICIAL
O psicólogo também destaca que um policial emocionalmente adoecido está mais suscetível a agir com impulsividade, cometer erros de julgamento e ter reações desproporcionais — o que coloca em risco não apenas a própria vida, mas a de toda a sociedade.

 

O psiquiatra acrescenta que uma saúde mental fragilizada tem influência direta no funcionamento do indivíduo no ambiente de trabalho. “Doenças mentais como ansiedade e depressão são altamente incapacitantes, e dados recentes mostram que o Brasil registrou quase meio milhão de afastamentos do trabalho por transtornos mentais. Os números também mostram que há um risco maior de suicídio, sendo essa, atualmente, a maior causa de mortes por policiais”, afirma o presidente da ABP.

 


Wesley Soares Góes foi baleado após atirar contra os agentes na Barra | Foto: Alberto Maraux / SSP-BA

 

Para Kito, o papel da psicologia nesse contexto é essencial, abrangendo tanto o cuidado individual quanto a atuação direta nas instituições. “Precisamos de políticas públicas que incluam a saúde mental como prioridade dentro das forças de segurança e de profissionais preparados para acolher essa categoria sem julgamento. Cuidar da mente de quem nos protege é, no fundo, uma questão de segurança pública”, indica.

 

AÇÕES DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
Procurada pelo Bahia Notícias, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que possui programas institucionais voltados à saúde mental de seus agentes. Dentre eles, estão os atendimentos clínicos psicológicos individuais e em grupo, inclusive para familiares. A corporação promove ações preventivas como palestras, rodas de conversa e simpósios que visam fomentar o diálogo sobre saúde mental e valorização da vida.

 

Entre os principais programas está o de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar, voltado a agentes envolvidos em ocorrências com resultado morte. Nesses casos, o militar pode ser encaminhado a diferentes níveis de acompanhamento emocional. A corporação também adota protocolo específico para situações relacionadas ao suicídio, com foco na prevenção, manejo do comportamento suicida e posvenção.

 

As ações de apoio psicossocial são realizadas em todo o estado, de forma regionalizada. No sudoeste da Bahia, há clínicas conveniadas, que buscam atender os servidores que trabalham na região. Já o programa federal Escuta Susp, com atendimentos remotos, amplia o alcance do suporte aos policiais de municípios do interior.

 

O BN também solicitou à PM-BA os dados referentes às exonerações ocorridas na Bahia em 2024, incluindo informações sobre desligamentos voluntários, expulsões e demissões. No entanto, o órgão informou apenas o número de demissões: 38 ao longo do último ano.

 

PEDIR AJUDA É UM ATO DE CORAGEM
Se você é policial ou conhece alguém que atua na segurança pública e está passando por sofrimento emocional, procure apoio psicológico. 

 

Disque 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV), atendimento gratuito, 24 horas.

VÍDEO: Com homenagem a Preta Gil, Festival Negritudes Globo dá início a edição em Salvador
Foto: Reprodução/Globoplay

A força da cultura negra e da ancestralidade deu o tom da abertura do Festival Negritudes Globo em Salvador. Ao som potente do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro do Brasil, o evento teve início na manhã desta quinta-feira (24), na Casa Baluarte.

 

Durante a apresentação, a cantora Mariene de Castro subiu ao palco para dividir os vocais em uma emocionante versão de “Preta Pretinha”, em homenagem à cantora Preta Gil. Logo depois, foi a vez de Márcio Victor, da banda Psirico, fazer uma participação especial, aumentando ainda mais a energia da celebração.

 

De volta ao palco, Mariene entoou “Ponto de Nanã” e, logo depois, uma versão de “Drão”, mantendo a homenagem a Preta Gil. A interpretação ganhou ainda mais força com os batuques do Ilê Aiyê e a sensibilidade da sanfona de Geovane Barbosa. A escolha da canção foi especialmente simbólica: em abril, Preta a cantou ao lado do pai, Gilberto Gil, durante um show da turnê “Tempo Rei”, em São Paulo — naquela que seria sua última apresentação da música ao vivo. Escrita por Gil, “Drão” fala sobre o fim de seu casamento com Sandra Gadelha, mãe de Preta, com quem ele viveu uma união de 21 anos.

 

 

A apresentadora Rita Batista, que divide o comando do palco com o jornalista Vanderson Nascimento, anunciou ao público que esta edição do evento será dedicada ao legado de Preta. "Peço também uma saudação em memória desta mulher que acaba de encantar. A alma de Preta Gil é de festa, é de alegria, é uma alma solar. Vamos abrir caminho à sua memória (...). Hoje é dia de festa, mas também de reverenciar as culturas brasileiras e dialogar com nossas potências. Essa energia combina muito com ela, que espalhou a grandiosidade de pensar que podemos ser quem quisermos ser. Essa edição do Festival Negritudes Globo, sim, é dedicada a Preta Gil”, declarou Rita.


 

 

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Celebrando a cultura preta, Festival Negritudes estreia Espaço Afro comandado por Val Benvindo em Salvador
Fotos: André Carvalho / BN Hall

Por mais um ano, Salvador recebe o Festival Negritudes Globo. Realizado nesta quinta-feira (24), na Casa Baluarte, o evento apresenta uma novidade: o Espaço Afro, que surge como uma extensão das potentes discussões do Palco Negritudes, reunindo personalidades de destaque em áreas como literatura, audiovisual e publicidade.

 

A jornalista Val Benvindo, apresentadora do espaço, contou ao BN Hall que, no ano passado, participou do festival como convidada, acompanhando toda a programação. Neste ano, a baiana assume a condução da nova atração. “A gente vai ter alguns talks, bate-papos com a galera da moda, com o Júnior Rocha, o Céu Rocha, o Washington Carvalho também, da INTTUI. Teremos apresentação da Quadrilha Junina Forró do ABC, assim, puro suco da Bahia”, adiantou.

 

 

Na conversa, Val celebrou a oportunidade de fazer parte do projeto. “Eu estou muito feliz. Acompanho o Negritudes desde que surgiu lá no Rio [de Janeiro]. Era uma live, e eu assisti de Salvador. Era um evento muito pequeno (...). E eu acho que, ali, a gente já estava se reconhecendo. Fico realmente muito feliz de poder contribuir com o Negritude em Salvador e dele estar passando por aqui. Um evento como esse, uma iniciativa como essa, é algo que Salvador abraça. Os ingressos sempre esgotam, porque a gente... é essa cidade que respira a cultura preta”, destacou.

 

A abertura do Espaço Afro contou com uma menção à cantora Preta Gil, que faleceu no último domingo (20). “Ela merece todas as homenagens. A preta foi essa mulher à frente do seu tempo, disruptiva, falou sobre coisas que a gente discute muito hoje, mas que, no momento em que ela começou a falar, muita gente fez chacota, virou a cara e ela persistiu, resistiu e trouxe muita gente com ela. Ela fez esse antirracismo na prática. Ela, como uma pessoa preta, fez o que muita gente diz que quer fazer, mas não faz e ela conseguiu, né?”, pontuou.

 

“Ela botou comida na mesa de muita gente, fez muita gente preta ganhar dinheiro, ter novas experiências, novos projetos, botou a nossa cara no mundo, né? Para que a gente pudesse se ver. Então, eu acho que toda homenagem à Preta é válida. Ela recebeu muitas homenagens em vida e, depois da sua partida precoce, que deixa todos nós muito tristes, como não poderia deixar de ser, vai continuar recebendo tantas outras homenagens”, finalizou. 



CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO ESPAÇO AFRO:
 

10h | Quadrilha Junina Forró do ABC
Apresentação cultural | Bahia

 

12h30 às 12h45 | Fala Diversidade como Estratégia de Inovação
com Mariana Bruno, gerente de diversidade e inclusão da Globo

 

12h45 às 13h | Lançamento do Livro de Jessé Andarilho

 

13h às 13h15 | Nossa criatividade - Do Brasil para o Mundo
com Ricardo Silvestre, CEO e fundador da Black Influence, jurado no Cannes Lions 2025

 

13h15 às 13h30 | A pluralidade brasileira e como as marcas podem se conectar com a sociedade
com Felippe Guerra, CEO e fundados da Somos Brasis

 

13h30 às 13h45 | Qual o caminho para carreiras negras prosperarem?
com Aline Lima, head de diversidade, equidade e inclusão da Natura

 

13h50 às 14h40 | Moda Afrobrasileira
com Meninos Rei – Jr Rocha e Céu Rocha e a marca INTTUI – Washington Carvalho (falas + desfile)

 

15h às 16h | Acerte e Ganhe
com o apresentador e produtor de conteúdo - Raoni Olivera e banda

 

PODCAST UBUNTU

10h30 -11h30 | | O esporte como transformação social - como atletas podem ser agentes de transformação
Edvaldo Valério - medalhista olímpico da natação
Everton Ribeiro - jogador do Bahia
Mediação: Marcos Luca Valentim e Thales Ramos

 

14h - 15h | Murro na cabeça: o poder do boxe baiano no esporte nacional e inclusão social de pessoas pretas
Acelino Popó Freitas - Tetracampeão mundial de Boxe e campeão mundial unificado
Hebert Conceição - Campeão Olímpico
Mediação: Marcos Luca Valentim e Thales Ramos

 

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Além do QI: Neurocientista explica mundo emocional das crianças superdotadas
Foto: Reprodução/Freepik

Quando se fala em crianças superdotadas, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a de pequenos gênios resolvendo equações complexas ou memorizando enciclopédias. Mas a realidade é bem mais ampla, profunda e delicada. Em entrevista ao Bahia Notícias, a psicoterapeuta e neurocientista Ana Chaves explicou que, por trás da inteligência acima da média, existe um universo complexo de emoções, desafios e necessidades específicas.

 

Após a estreia da edição de 2025 do quadro Pequenos Gênios, exibido no Domingão com Huck, na TV Globo, o tema voltou a repercutir nas redes sociais. Além da presença de uma participante baiana, a Lara, de 8 anos, também chamou a atenção a reação de Isabella, de 10 anos, de São Paulo, que foi tomada pela emoção durante a disputa. Nas redes, internautas comentaram o aparente sentimento de autocobrança enfrentado pela garota, já que seu irmão, Tato, havia sido um dos campeões na edição anterior. Durante a gravação, ela precisou do apoio emocional da mãe e de uma pausa para beber água na tentativa de se acalmar. 

 

 

De acordo com a neurocientista, crianças com alto QI costumam passar por desafios significativos. “Elas enfrentam questões como ansiedade, frustração e isolamento com bastante frequência. Por serem muito conscientes, sensíveis e se exigirem demais, podem se sentir diferentes ou deslocadas e vir a se frustrar com facilidade por não conseguirem realizar algo perfeitamente como criaram em sua mente, e vêm aí a desenvolver ansiedade ou depressão, especialmente se forem pessoas não compreendidas ou estimuladas adequadamente”, relatou na conversa com o BN. 

 

Além disso, a especialista conta que os pequenos lidam com demandas emocionais intensas, como crises de frustração e episódios de hiperfoco. Diante desse cenário, Ana destaca a importância de evitar cobranças exageradas por desempenho e recomenda, quando necessário, o acompanhamento psicológico com profissionais capacitados para lidar com altas habilidades — sejam psicólogos, psicanalistas ou neurocientistas, desde que tenham formação e sensibilidade para compreender esse perfil.

 

Atualmente, o conceito de superdotação adotado no Brasil segue a Política Nacional de Educação Especial. A definição considera crianças com alta potencialidade em áreas acadêmicas, criativas, psicomotoras ou de liderança intelectual, com necessidade de atendimento educacional especializado. 

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Os primeiros sinais de superdotação podem aparecer ainda na primeira infância, entre os 2 e 5 anos de idade. No entanto, o diagnóstico formal costuma ocorrer entre os 6 e 10 anos, fase em que a criança já está inserida no ambiente escolar e pode ser melhor observada. Essas crianças costumam apresentar vocabulário avançado, aprendizado acelerado, criatividade incomum, memória excepcional, curiosidade intensa e, em muitos casos, sensibilidade emocional aguçada e forte senso de justiça.

 

“O diagnóstico é multidisciplinar e inclui o psicólogo, que faz a avaliação de cognição, criatividade e perfil emocional; pedagoga ou professor especializado, que analisa o desempenho escolar e interesse; o neurocientista entra também nesse caso, a neurociência, possivelmente fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Usa-se uma combinação de testes e observações comportamentais”, explicou Ana Chaves. 

 

PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
Entre os principais desafios, Ana destaca a dificuldade de encontrar escolas que reconheçam e acompanhem o ritmo dessas crianças. O descompasso entre as habilidades cognitivas e a estrutura pedagógica tradicional pode gerar desinteresse, baixo rendimento e até comportamentos rotulados como indisciplina.

 

Segundo a especialista, entre as adaptações possíveis estão o enriquecimento curricular (como participação em projetos e Olimpíadas do Conhecimento), aprofundamento em áreas de interesse e, em alguns casos, a aceleração escolar. No entanto, essa última opção deve ser avaliada com cuidado. “Pular séries pode ser uma opção, mas não é a única e nem sempre a melhor. É preciso avaliar o amadurecimento emocional dessa criança e também o acompanhamento socioemocional”, salientou.

 

Apesar de existirem programas públicos voltados para altas habilidades, a neurocientista ressalta que eles são “limitados e mal distribuídos” no Brasil. Como exemplo, há núcleos de atendimento a pessoas com necessidades específicas em alguns institutos federais, programas estaduais de altas habilidades em certos estados, o Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD) — que oferece informações e apoio —, além de ONGs e grupos de pais em redes sociais, que facilitam o acolhimento e a troca de experiências.

 

Chagas ainda explicou o papel da neurociência e da psicanálise nesses casos: “A gente pode sugerir atividades que equilibrem os hemisférios cerebrais, como, por exemplo, arte, música, lógica. Um outro ponto que a gente pode trabalhar é educar família e escola com base em ciência. Trazer para essa seara explicações neurocientíficas sobre o comportamento, emocionalidade, ritmo diferenciado da criança, construindo estratégias cognitivas para lidar com frustração, com ansiedade e muitos outros pontos”.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Correria garantiu que está tudo em paz com Card, mas tenho outra teoria. Enquanto isso, o Soberano jura que é um homem da cachaça, só esqueceu de cortar a careta. Mas se antes cara feia era fome, hoje pode ser também efeito da canetinha. Por outro lado, cara bonita cada vez mais só com IA mesmo... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Reprodução / YouTube

"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato". 

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Kiki Bispo, líder do governo na Câmara de Salvador

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O Projeto Prisma recebe nesta segunda-feira (6) o vereador e líder do governo na Câmara de Salvador, Kiki Bispo (União). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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