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Aulas em Salvador: 51 mil alunos ainda não foram às escolas após retorno presencial

Por Gabriel Lopes

Aulas em Salvador: 51 mil alunos ainda não foram às escolas após retorno presencial
Foto: Jefferson Peixoto / Secom / PMS

Pouco mais de duas semanas após o retorno das aulas no modelo inteiramente presencial, a rede municipal de ensino de Salvador registrou média de 65% de presença dos alunos. O número aponta que, dos 146 mil matriculados, 51 mil ainda não voltaram para a sala de aula em 2022. Os números correspondem ao consolidado da última semana e foram confirmados ao Bahia Notícias pelo secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira.

 

Segundo o titular da Smed, a pasta ainda não avalia o índice como evasão escolar, e Oliveira atribui as ausências a dois pontos: as famílias que ainda não perceberam a importância do retorno imediato das crianças às aulas e reformas que estão ocorrendo em algumas unidades. Ainda conforme o secretário, os alunos que ficaram sem aulas no período das obras terão as horas repostas.

 

Sobre a situação da educação infantil, o Bahia Notícias havia mostrado no início de fevereiro que 15 mil crianças interessadas em ingressar na rede municipal de ensino ainda estão sem matrícula para o ano letivo de 2022 (leia mais aqui). Com as vagas garantidas pela Smed através do Pé na Escola, Oliveira informou que até o final do mês as crianças contempladas serão encaminhadas para escolas credenciadas pelo programa.

 

O PÉ NA ESCOLA

O Programa Pé na Escola - que tem como principal objetivo a contratação de vagas pelo pode público na rede privada de ensino - foi ampliado no final do ano passado com a aprovação do Plano Municipal de Infância e Adolescência, na Câmara de Vereadores de Salvador (relembre aqui).

 

A ampliação ocorreu através de uma emenda proposta pela vereadora Cris Correia (PSDB) e foi alvo de críticas de vereadores da bancada de oposição. À época, também em conversa com o BN, Marcelo Oliveira disse que a ação é uma resposta imediata para uma "falha histórica da cidade", que não possui vagas suficientes para o ensino infantil (reveja aqui).

 

Ainda de acordo com o secretário, Salvador gasta em média R$ 4 mil por ano (março a dezembro) para cada aluno inscrito no Pé na Escola, número que representa R$ 400 por mês por aluno.