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Marta Rodrigues critica retirada de trecho sobre direitos sexuais de adolescentes: 'Retrocesso'

Por Bruno Leite / Lula Bonfim

Marta Rodrigues critica retirada de trecho sobre direitos sexuais de adolescentes: 'Retrocesso'
Foto: Bruno Leite / Bahia Notícias

A vereadora Marta Rodrigues (PT) lamentou a retirada, do Plano Municipal de Cultura, do trecho relativo aos direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes. De acordo com a parlamentar, a emenda que suprimiu essa parte do projeto nesta quarta-feira (15) foi um retrocesso para Salvador e resultado de uma espécie de “negacionismo” da bancada evangélica da Câmara Municipal.

 

“A gente teve que fazer o debate, porque não tem como a gente chegar aqui na Casa da democracia, do contraditório, que tem que aprovar políticas públicas e cada vez mais enlarguecer [os direitos], e ver um retrocesso desses?”, criticou a vereadora, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Democracia da Casa.

 

“Isso criminaliza e machuca. Não podemos mais, no momento em que estamos, no avanço das políticas públicas, negar isso aí. Esse negacionismo não pode acontecer”, afirmou.

 

Marta criticou ainda a ampliação do programa municipal Pé na Escola, também aprovada nesta quarta na Câmara. Segundo ela, o projeto fortalece as escolas particulares e abandona a rede pública de ensino ao dar voucher para matricular crianças mais pobres em instituições privadas.

 

“A gente vai fortalecer a escola particular? E deixar de afirmar a escola pública, que nós acreditamos? Nós apresentamos uma emenda e, infelizmente, foi rejeitada. Quanto mais você amplia o projeto Pé na Escola, mais você acaba negando a escola pública”, pontuou a petista.

 

“Escola pública, gratuita, de qualidade e laica: essa é a escola que defendemos. Não comprar vaga com voucher para os nossos alunos. Quem é que usa a escola pública? É o jovem negro, da periferia, que não tem condições de ir para escola particular”, finalizou a vereadora.