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PEC dos Precatórios: Paulo Magalhães tenta manter vaga e Carletto aposta em vice em 2022

Por Felipe Dourado, de Brasília

PEC dos Precatórios: Paulo Magalhães tenta manter vaga e Carletto aposta em vice em 2022
Fotos: Reprodução / Câmara dos Deputados

A votação da PEC dos Precatórios entre os deputados baianos segue agitando os bastidores da política local. Depois do governador Rui Costa chamar de “traíras” os aliados que votaram a favor da matéria (veja aqui), diversos parlamentares reagiram à fala (lembre aqui, aqui e aqui) e o assunto deve render ao longo dos próximos dias. Porém, mesmo dentro da base, os comportamentos de dois deputados chamaram a atenção: Paulo Magalhães Jr. (PSD) e Ronaldo Carletto (PP).

 

O primeiro é suplente e o atual mandato depende do interesse do governador. Caso Rui “demita” Josias Gomes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Magalhães perde a cadeira. Essa teria sido a razão, segundo informações de bastidores, para que o parlamentar tenha votado contra a PEC, apesar dos demais integrantes da bancada do PSD terem votado favoráveis. “Foi uma questão de sobrevivência”, admitiu uma fonte ao Bahia Notícias. Ao eventualmente desagradar o petista, Magalhães deixaria de exercer o mandato. 

 

Já Carletto teria como foco as eleições de 2022. O deputado é cotado para ser indicado a vice pelo PP na chapa liderada pelo ex-governador Jaques Wagner. O martelo não foi batido sobre essa composição, porém a articulação do entorno do Progressistas indica a possibilidade. Para evitar um desgaste no futuro próximo, Carletto então optou por se ausentar da sessão que apreciou a PEC.

 

A abstenção indireta, no entanto, não teria sido bem vista entre os correligionários. O PP é um dos partidos que sustenta o governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira, foi um dos avalistas para que a proposta fosse aprovada na madrugada da última quinta-feira (4). Publicamente, nenhum companheiro de partido vai se manifestar sobre o posicionamento, mas o incômodo teria se mantido, pois houve a sensação do “abandono” de um acordo firmado internamente entre a bancada e Lira.

 

Os olhos dos progressistas agora se voltam para o segundo turno da PEC, agendado para a próxima terça (9). Caso Carletto volte a se ausentar, o tom da relação pode ser mais duro, especialmente após ele não carregar a pecha de “traíra” imputada por Rui Costa.