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Bruno Monteiro cobra cobertura do desfile de blocos afro na TV: "Quando vai passar, vão para o intervalo"

Por Bianca Andrade

Bruno Monteiro
Foto: Bianca Andrade/ Bahia Notícias

O secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, pontuou uma das principais reivindicações dos blocos afro que desfilam no Carnaval de Salvador, durante o lançamento do Edital Ouro Negro, que aconteceu nesta quarta-feira (2).

 

Segundo Monteiro, uma das principais queixas das entidades é a falta de espaço e de visibilidade devido aos horários do desfile na folia e da ausência de cobertura por parte da imprensa. 

 

O secretário afirma que a questão dos horários não é algo que compete do Governo, quem é responsável pela organização dos blocos na rua é o Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), mas a discussão com o órgão já vem acontecendo.

 

"Nós temos dialogado com o Comcar (Conselho Municipal do Carnaval) alternativas para o Carnaval como um todo, nós temos feito essa provocação. O Governo do Estado compreende sua responsabilidade, mas ao mesmo tempo compreende que é essencial para a realização do Carnaval Nós queremos sempre ser ouvidos e participarmos do diálogo. Esse diálogo precisa abarcar o conjunto da sociedade que faz e que vive o Carnaval", afirmou.

 

Para Bruno, não se trata apenas do momento em que um bloco sai na rua. "Queremos chamar também os veículos de comunicação para que tenha o olhar para o desfile dos blocos afro, porque não é só a questão de horário. A gente já cansou de ver passar uma grande atração, que é televisionada e depois quando vai passar o bloco afro, vai para o intervalo comercial. Nós precisamos de uma discussão que envolva, de fato, a sociedade".

 

A queixa já havia sido feita pelo secretário em entrevista ao Bahia Notícias no início do ano. Para a deputada estadual e presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Olívia Santana, é necessário um olhar mais atencioso para a demanda.

 

"Hoje as redes sociais dão uma contribuição importante, cada um com o seu Instagram, fazendo a sua divulgação, mas não substitui o impacto de uma mídia tradicional, a TV aberta, que é parte da cultura do nosso povo e fica o dia toda na casa das pessoas. É importante, não só trabalhar essa questão dos horários e talvez modificar a ordem na fila, mas cobrar da mídia essa cobertura."