Fernando Guerreiro explica dificuldade de abrir novos teatros em Salvador
Por Ana Clara Pires
Convidado da edição comemorativa de 1 ano do Projeto Prisma, Fernando Guerreiro, Presidente da Fundação Gregório de Matos, comentou sobre a dificuldade de abrir novos teatros em Salvador.
“Eu acho que teve um boom na época da Bofetada abriram alguns espaços, e depois isso deu uma esfriada. E tem alguns detalhes hoje. Um espaço não se paga, é a primeira coisa, tem que ter uma assinatura. Porque ele é realmente muito caro”, começou.
Em seguida, ele afirmou que o Teatro Isba vai reabrir. “E tem dois dados que as pessoas não falam. Primeiro: Há várias escolas com teatros fechados, prontos para funcionar, e não querem ter o trabalho de botar o teatro para rodar, e a despesa”.
“Número dois: Temos o Boca de Brasa. Porque as pessoas quando falam só consideram o centro, eu tenho um teatro de 450 lugares do Alto de Coutos, tem um teatro de 200 lugares em Cajazeiras, tem um teatro em Valéria de 180 lugares. E vamos inaugurar um na Boca do Rio, provavelmente ano que vem, com 400 lugares”, explicou.
No momento seguinte, ele fala sobre a criação de um Café Teatro. Segundo ele, os espaços teatrais agora precisam ser multiusos e “desmontáveis”.
Guerreiro também discutiu sobre a importância de Teatros Municipais. “A gente precisa ter um teatro de 1.200 lugares, ou 1000 lugares, para ser um meio termo entre o TCA. Estamos vendo essa possibilidade, discutindo isso com o Prefeito, para ver se a gente consegue um espaço, onde consiga implementar um teatro municipal para preencher essa lacuna que está aí”, finalizou Fernando.