IDSM tranquiliza músicos sobre futuro da Osba e compartilha projetos para osquestra
Por Erem Carla
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) emitiu um documento detalhando o futuro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob sua gestão até 2025, caso assine o contrato com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
Uma onda de tensão tomou conta do público e dos músicos da Osba com a vitória da IDSM no edital. De acordo com eles, isso se deve a gestão de Ricardo Castro entre 2007 e 2010. O maestro é responsável pelo IDSM.
Em entrevista ao Bahia Notícias, músicos revelaram o medo do futuro na Orquestra, visto que o maestro Carlos Prazeres, há 12 anos na Osba, afirmou que não permanecerá caso o IDSM se concretize como gestor.
Em nota, a IDSM ressaltou que reconhece a importância dos músicos que compõem a OSBA e respeita suas opiniões e contribuições.
“Garantimos que todos os músicos da gestão anterior tenham a oportunidade de serem entrevistados, caso desejem continuar na orquestra. Este é um passo crucial para garantir que a transição para a nova gestão seja suave e respeitosa para todos os envolvidos”, diz o comunicado.
O Instituto também comunicou que, diferente do que se pensa, Ricardo Castro não será o regente da filarmônica. A função ficará com o maestro Cláudio Cruz.
O maestro e violinista, é filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos, nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Cruz iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai. Atualmente o maestro cursa Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Quanto aos projetos e séries da OSBA que foram criadas na Gestão de Carlos Prazeres, o IDSM diz que ficaram a cargo do Conselho Curador da Osba.
“Todas as decisões da direção artística serão tomadas após a consulta ao Conselho Curador da OSBA, que poderá ser empossado já na primeira semana da nova gestão.”