
*Entrou água no drive-in no salitrão na orla de Salvador. Além do defeito técnico, agora vem chuva e a gente sabe o que isso significa. Assistir filme com limpador ligado é duro;
*Se o Festival Virada do Soberano foi interrompido pela chuva, imagine só o que não acontece com uma sessão de filme ao ar livre;
*Drive-in aqui em Salvador era bom na minha época lá na Paralela. Como não tinha motel, a gente usava esse pretexto. Porém, não dava para ver filme, pois o carro não tinha ar condicionado e o vidro embaçava todo. Um sufoco. Fora que poucos carros tinham bancos reclináveis;
*Fico pensando que tudo isso é só uma justificativa para sair de casa. Pois o catálogo anunciado bate ponto diariamente na Sessão da Tarde. Se fosse para reviver uma época, que colocasse então filmes antigos de verdade;
*Além disso, já estou vendo o pessoal alugando Uber por 3 horas para esbanjar a “inclusão” nas redes sociais. Pois o baiano, quando vê um limite, arranja o jeito de ultrapassá-lo;
*Tirando os filmes, fui ver que no outro Drive-in do Shopping vai ter Alexandre Peixe. Agora veja só: já não era muito interessante antes, que os homens iam só na expectativa de encontrar as mulheres do padrão “angel”, imagina agora com cada um trancado em seu carro;
*E a galera que usava as festas para ficar trancada no banheiro fazendo outros serviços vai continuar sem entretenimento por enquanto;
*Para não dizer só critico, acho que é uma saída temporária para o setor de entretenimento, porém me preocupa a fiscalização na realização. Pois, apesar da galera achar que o vírus foi embora, os números de casos fatais não param de subir;
*Mas estou esperando mesmo são os paredões em formato Drive In. É isso que faz sucesso por aqui. Cabe ao La Morte organizar;
*O público dos Meninos da San que juntou seu dinheirinho para sair no bloco deles deve estar se revirando na purpurina agora de remorso;
*Ao que parece, os anos de tratamento não fizeram bem ao cérebro de Netinho. Além das besteiras que já vinha falando, agora ele decidiu atacar o público LGBTABCDEFGHIJ;
*Ele pode até estar quatro anos sem transar, mas a gente não esquece o seu legado pelos becos e vielas daqui. Pelo que dizem, de “Sodoma e Gomorra” ele realmente entende bem;
*Manno Góes daqui a pouco entra com uma ação pedindo a proibição da execução da música Milla por ele;
*Se bem que, pelo andar da carruagem, difícil vai ser ver Netinho fazendo apresentações por aí. Se ainda tivéssemos na era dos showmícios, quem sabe ele não apareceria mais, já que está mais atrelado à política do que à música;
*Ainda bem que teve bom senso e nem live musical decidiu fazer. O último show dele que ouvi falar foi no Festival Virada de 2018 para 2019 e foi sofrível, para não adjetivar de outra forma;
*Por falar em Manno, vi que começou a divulgação do substituto do substituto do Tuca Fernandes. Soube que ele tava “preso” nos EUA. Fiquei pensando se seria o Visconde ou até o 220 volts;
*Pelo menos, escolhendo um dos dois, a fase da ilusão do sucesso já estaria superada;
*Depois vi rodando na internet que o escolhido é um menino aí que foi do Ídolos, um tal de Rafael Barreto. O que mais me surpreende é alguém que ainda se lembra dos cantores do Ídolos;
*Mas o povo já tá dizendo que ele, assim como o Substituto do Tuca, é apoiador de Bolsonaro. Ou seja, a linha da banda segue na mesma;
*Pelo menos, já chega com a linha traçada. Não vai decepcionar ninguém, o que já faz mais que Levi, que apoiou e depois não aguentou as críticas;
*Essa história me lembrou aquele cantor do Rapazolla, Leandro alguma coisa, que também foi do Ídolos. Alguém sabe do que vive?;
*Acho que seria bom para o Jammil uma cantora, na verdade. Fica aí a dica, Paulão;
*Esses dias recebi um release – muito bem escrito – com o seguinte título: “Dupla grava clipe drogado e lança nesta sexta-feira (31) às 16h20”;
*Primeiro, não sabia que estava em alta destacar o uso de entorpecentes para gravar um clipe;
*Depois, pensei que tivesse ficado em 2018 tentar esse trocadilho com o 16h20 para associar à erva da paz e amor;
*Obviamente que entendi que “drogado” é o nome da música. A assessoria pelo visto que fugiu da aula da construção de título;
*Lore e Leo devem ter adorado participar da divulgação do reality "Se Sobreviver Case". Pelo menos, desta vez, conseguiram um motivo para biscoitar nas redes;
*Olhando as posições ousadas dos dois na situação eu só lembrei do Fantástico Mundo da cabeça de Lore, que com certeza aumentou a classificação indicativa;
*Disseram até que nem precisava colocar censura no Gigante, porque quando ele se deixou levar pelo "erro" no passado, o Twitter fez o serviço de expor o documento bem nitidamente;
*Já Pretinha Gil veio com toda sua desenvoltura para o mesmo jogo com o marido. Ficou faltando tirar mais peças de roupas. Achei leve perto do que ela já ofereceu ao público. Tá ficando careta?;
*Fabio Molejo aprendeu com Pugliesi a fazer vídeo assumindo o compromisso de mudar. A gente sabe que isso é só conversa (business is business);
*Mas se ele quiser alguma resposta - como diz desejar ter - de suas interessadas, eu recomendo só para começar controlar um pouco a libido e, em seguida, mudar aquele cabelo de Galinho Chinken Little;
*Não tem rebolado que compense uma imagem arranhada e um visual de mau gosto;
*Sei lá, mas quando olho para Molejo sinto que algo não está totalmente livre ainda, sabe?;
*Acho incrível como a internet potencializou a reconstrução de personalidade em poucos dias. O homem já disse que virou outra pessoa. Não entendo o motivo de tantas pessoas passarem anos em analistas tentando se entender. É só ser cancelado nas redes sociais que a solução virá;
*Ivetinha tem tentado sair do muro, estou vendo. Mas o que não entendo é ela ter se privado de opinar por medo de críticas;
*Acabou que as críticas vieram por justamente não opinar. Mainha, pare de molhar só o dedinho do pé, mergulhe logo nessa piscina...;
*Inclusive não entendi essa saída do The Voice, viu amiga. Ninguém lhe julgaria por nunca vencer o programa;
*E do nada a Globo volta com o Cacique. A sensação que tenho que é todo mundo sumiu e só ficaram esses artistas para a emissora;
*Enquanto isso, a Bagaceira segue esquecida no The Voice Kids, este que, ao que tudo indica, nem desfecho terá. Foi interrompido na pandemia e não tem previsão de volta;
*O mais curioso é que anunciam a volta da versão adulta e não dão satisfação da versão infantil. Será que as crianças escolhidas ainda seguem contratadas? Pelo menos, estariam recebendo uma espécie de auxílio emergência da Globo. Nada mal;
Saiba quem são as personalidades citadas aqui:
Fabio Molejo Fabio Duarte
Soberano ACM Neto
Substituto do Tuca Levi Lima
Visconde Saulo Fernandes
220 volts Tomate
* Mandem sugestões de curtas para o Sabe o que eu acho? Ou me procurem no Facebook: Natália Comte. Para os desesperados, tem a opção de falar comigo pelo e-mail nataliacomte@bahianoticias.com.br
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Fora da Bolha
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'O que será de SSA sem Carnaval?', questionam empresários ao pedirem volta dos eventos
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Em fevereiro agora fará um ano que aconteceu o último momento do grande entretenimento baiano, o carnaval! Em uma breve retrospectiva, de lá para cá foi um tal de Cestas básicas, campanhas de arrecadações, inúmeras demissões, empresas fechadas, estruturas empoeirando, novos motoristas de aplicativos, vendedores de máscara, álcool gel, pizza brotinho... Uns voltaram para o interior, outros tiraram os filhos da escola, uns colaram nos malas triplos diamantes do marketing de rede, outros levaram os cases para a porta da Basílica do Senhor do Bomfim. Vieram as lives (que até já meio que saíram de moda) e, claro, profundas insatisfações por parte dos empresários e empreendedores até que bem compreensíveis – pois quem emprega, paga impostos e movimenta o mercado está impossibilitado totalmente de trabalhar, sem um planejamento por parte do estado. Mas, em paralelo, o pau canta na informalidade das grandes festas de paredão, dos metrôs lotados, sem falar dos comícios e imensas aglomerações na recente campanha política. Enfim... Ao que parece ninguém nesse país entendeu que a falta de educação e respeito às regras no aglomerar diário, mostrados pelos veículos de comunicação, é que está matando muito, e não quem vive de entretenimento. Segue o baile!
08/12/2020 - 10:10
Ildazio Jr.: Cultura baiana, tão relevante & tão desprezada!
Lavoisier uma vez disse a frase “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Por meio desta metáfora é possível hoje se pôr a pensar bastante sobre o significado e importância de se mudar e se transformar o olhar sobre a CULTURA na Bahia! Nesses últimos 20 anos tomando como exemplo o carnaval e o entretenimento (o primeiro virou um Frankstein e o outro algo com pouca dose de criatividade e inovação artística), nada novo ou nenhum protagonista apareceu no nicho. Sempre os mesmos que, por mais rodados que sejam, não se entendem capazes de dar o espaço necessário e possível a nova cultura de raiz baiana, este inesgotável filão de coisas novas e boas! Os players já vêm sofrendo com a escassez de produtos que os apetecem, e a Covid-19 acabou de lenhar com todo mundo! Mas fica a pergunta, porque só enxergam o entretenimento e não ajudam a fomentar a matéria prima que vai lhes forjar ferramentas de sucesso para seu ofício? Ah, falo da CULTURA viu!

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11/01/2021 - 17:50
Luis Ganem: Quem ouve axé no paredão?
Há poucos dias o Bahia Notícias e outros veículos noticiaram que Claudia Leitte e Ivete Sangalo fariam, juntas, uma live na data do Carnaval. A data escolhida, creio eu, foi uma forma simbólica de entender que o Carnaval não foi esquecido e ao mesmo tempo homenageá-lo. Achei muito bacana da parte das cantoras essa iniciativa de fazer uma live no período momesmo. Gesto digno de aplausos, mediante o fato de que todo mundo vai estar em “casa” (#sqn). Confesso que na hora que li a matéria achei muito massa. Que beleza! – pensei eu – precisamos de mais inciativas assim! Vai ser muito bom, ainda mais que as duas devem cantar os grandes sucessos de Carnaval e da carreira das citadas. Mas daí, algo sempre fica a desejar e, a depender do que seja feito, a sensação que tenho é de um grande “Déjà-vu”.
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Luis Ganem: Uma metralhadora ambulante
Ano de 2016, “as que comandam vão no tra, tra, tra”. A música mais executada no carnaval daquele ano, “Metralhadora”, era até então executada por uma banda desconhecida, com uma cantora até aquele momento totalmente desconhecida. Corta para o ano de 2020. Ano de pandemia, Carnaval da Bahia tentando se reerguer perante a chegada de novos valores ao cenário nacional. Corta novamente para esse mesmo ano, porém para outubro de 2020. A cantora Tays – esse é o nome daquela que fez sucesso em 2016 no carnaval de Salvador – expõe de forma “casual” no confinamento que passa no programa da Rede Record, “A Fazenda”, as mazelas pelas quais passou quando à frente da banda que emergiu na supracitada folia – Banda Vingadora –, na qual ganhava meros 0,8% do cachê total – dito por ela – por apresentação.