Motoristas da Lady Driver são capacitadas para receber mulheres vítimas de violência

As motoristas parceiras da Lady Driver, primeiro aplicativo de mobilidade destinado exclusivamente para mulheres, passam, a partir de agora, a serem capacitadas pelo programa Alerta Salvador, ou seja, são especializadas a receber pedidos de mulheres em situação de violência doméstica.

Durante o treinamento, as motoristas puderam compreender o que é a violência doméstica e quem essa violência atinge, além de informações detalhadas sobre o ciclo de agressão, e os espaços especializados para esses casos, como Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRAMLV), a Casa de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid) e o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream).  

“Muitas vezes a mulher é direcionada para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), mas ela ainda não está em condições de prestar uma queixa. Os centros de referência são os locais mais adequados para que as mulheres sejam acolhidas e onde elas vão encontrar profissionais capacitados para orientá-las”, afirmou Fernanda Cerqueira, diretora de políticas para mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), responsável pela iniciativa juntamente com a Prefeitura de Salvador. 

Para Adriana Barreiros, embaixadora da Lady Driver em Salvador, essa iniciativa reforça ainda mais o compromisso da empresa com a segurança das mulheres. 

"97% das mulheres já sofreram alguma situação de assédio e esse é um dado muito alarmante. Quando a violência está dentro de casa a mulher fica ainda mais vulnerável. Ter essa rede de apoio pública é fundamental para preservar a vida de mulheres em situação de risco e nós, da Lady Driver, queremos ser parte dessa corrente de informação e sororidade”, afirma.  

Cerca de 10 mil casos de crimes de violência contra a mulher foram denunciados pelo Ministério Público do Estado da Bahia em 2021. A população pode ter mais informações sobre violência doméstica e familiar contra a mulher através do telefone 156. 
 

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