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Conheça Ingrid Dragone, escritora que usa a literatura infantil para trabalhar habilidades socioemocionais

Por Alexandre Brochado

Conheça Ingrid Dragone, escritora que usa a literatura infantil para trabalhar habilidades socioemocionais
Foto: Acervo Pessoal

Apaixonada pelas palavras desde a infância, quando escrevia poemas, chegando a redigir um romance aos 15 anos, a jornalista e escritora Ingrid Dragone encontrou na literatura infantil o propósito de sua carreira. Após anos dedicados à comunicação e um período morando em Portugal, a autora descobriu na maternidade e no contato com as crianças a inspiração para escrever suas primeiras histórias.

 

“Antes nunca me imaginei escrevendo para crianças, mas me apaixonei por essa missão. Vejo como um propósito importante. Trabalhar as palavras para falar de temas essenciais é uma paixão”, declarou em entrevista ao BN Hall.

 

O trabalho de Ingrid é voltado para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e o fortalecimento dos vínculos familiares. Por isso, cada livro passa por uma curadoria cuidadosa. “Não penso em escrever apenas histórias bonitas, mas em contribuir para transformar vidas através da leitura, com ludicidade, poesia e transparência. Submeto meus textos à avaliação de psicólogos e acompanho de perto cada detalhe, das palavras às ilustrações”, explicou.

 

Além de escritora, Dragone atua como contadora de histórias, unindo sua bagagem como jornalista, professora de redação e comunicadora à experiência nas artes cênicas. Ela já inovou ao incluir uma coreografia de sapateado em uma de suas apresentações, encantando crianças e adultos. Para ela, a comunicação é essencial em todas as áreas, e o conhecimento adquirido no teatro e na dança amplia as possibilidades de oferecer experiências ricas ao público.

 

A maternidade também ocupa papel central em sua trajetória criativa. Seus filhos, um menino e uma menina, não apenas servem de inspiração, como também atuam como “primeiros leitores” de suas histórias. Foi dessa vivência que surgiu “Dinão”, seu novo livro, protagonizado por um filhote de tiranossauro rex que vive dizendo “não” por medo de tudo. A autora destaca que a obra mostra às crianças que sentir medo é normal, mas que é necessário refletir se esses receios realmente fazem sentido.

 

A obra, ilustrada por Paulo Lima, marca também a estreia de Ingrid como autora independente, sem vínculo com editora. “Dinão” será lançado em Salvador com sessões de autógrafos e contação de história nos dias 13 de setembro, às 16h, na Livraria Leitura do Shopping da Bahia, e 14 de setembro, às 16h, na LDM do Shopping Bela Vista.

 

“Todo mundo sente medo. É normal. Trago no livro, inclusive, vários medos comuns na infância, como medo de escuro e de ir ao dentista. A ideia é mostrar que muitos medos não fazem sentido e que uma reflexão pode mudar a nossa percepção de situações que julgamos assustadoras. O livro está sendo adotado por psicólogos que querem trabalhar os medos dos seus pacientes de maneira leve, porém, com argumentos bem fundamentados.”, pontuou a autora.

 

Para Ingrid, levar a literatura às crianças em tempos de excesso de telas é um ato de resistência e coerência. “As telas estão tirando de nós a mágica da presença real, da interação. Crianças amam livros, mas os adultos oferecem telas. Quando incentivo a leitura, estou sendo fiel ao que vivo com meus filhos. Gostaria que as crianças de hoje vivessem a infância que seus pais viveram”, concluiu.

 

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