Na Folha de S. Paulo, Pâmela Lucciola fala sobre rotina e nova fase na TV: “Dou conta do recado”
Por Redação
A jornalista e apresentadora baiana Pâmela Lucciola contou em entrevista à coluna F5 da Folha de S. Paulo que vive um momento de grandes mudanças na carreira. Desde o fim do Carnaval, ela trocou Salvador por São Paulo para apresentar, ao lado de Otaviano Costa, o Melhor da Noite, na Band. A mudança definitiva foi consequência de uma rotina de viagens frequentes desde 2023, quando começou a substituir Glenda Kozlowski na atração.
Pouco tempo depois, em junho, com a saída da apresentadora Cátia Fonseca da emissora, Pâmela assumiu também o comando do Melhor da Tarde. A transição, segundo ela, foi natural. “É o mesmo tipo de programa, no mesmo horário, com o mesmo tom que fazia em Salvador”, explicou.
Antes de chegar à Band nacional, ela esteve à frente do Band Mulher, na Band Bahia, programa voltado ao público feminino que mesclava notícias e entretenimento. Lá, participava de todas as etapas da produção — da escolha das pautas à redação dos roteiros. Essa experiência, acredita, foi essencial para o momento atual. “Eu dou conta do recado. Já fiz programa ao vivo, transmissões de Carnaval, festas populares… tenho repertório, tenho ferramentas”, destacou à Folha.
Entre os projetos que sonha realizar está um voltado exclusivamente a mulheres, idealizado e conduzido por elas. “Sou feminista. Não é sobre competir com homens, mas sobre ocupar os espaços que nos cabem e abrir caminhos para outras mulheres”.
A nova rotina também trouxe desafios na vida pessoal. Casada com o cantor Russo Passapusso, da banda BaianaSystem, Pâmela contou que as agendas nem sempre se encaixam, mas o diálogo é constante. “A gente troca muito. Tento protegê-lo o máximo que posso”, contou ao comentar as participações dele no programa Papo de Segunda.
Mesmo sem ter buscado a fama, ela reconhece que a visibilidade vem com o trabalho. “Sempre quis ser uma boa jornalista. Apresento sendo quem sou: espontânea, brincalhona, mas com conteúdo apurado”. E, sobre o futuro, concluiu: “A televisão é uma cachaça. E eu tô aqui, pronta para mais um gole”.