Conheça a confeitaria e história de chef baiano vencedor na última temporada do ‘Que Seja Doce’, programa culinário da GNT
Por Maurício Reis
O chef baiano Antonio Marcos foi o grande vencedor do episódio 20 da 11ª temporada do programa “Que Seja Doce”, que foi ao ar no último dia 29, no canal GNT. O desafio da vez foi criar sobremesas com banana, e durante o episódio, os jurados conheceram um pouco da história e da atuação de Antonio em SãoPaulo, onde comanda a Baianada Confeitaria, ao lado da sócia Kedma Coelho, também vencedora da 8ª temporada do programa.
Em conversa com o BN Hall, Antonio, nascido no município de Castro Alves, na Bahia, destacou que o prêmio mostra que está no caminho certo e reforça a proposta que ele e Kedma Coelho carregam na confeitaria: “a valorização da cultura baiana e brasileira, através de nossos doces”, afirmou.
O chef também comentou o impacto da participação no programa. “O programa acabou abrindo uma porta que não esperávamos: a mídia, especialmente a baiana, começou a nos enxergar. E quando a mídia local escolhe dar espaço para pequenos empreendedores como nós, ela faz mais do que divulgar um negócio — ela fortalece raízes, valoriza culturas, resgata histórias e inspira outros sonhos”.
A Baianada Confeitaria, localizada na Rua Tamandaré, em São Paulo, surgiu de forma simples e com poucos recursos, segundo o chef. “Ao longo desses 3 anos conseguimos ir nos inserindo no mercado aqui em São Paulo, ganhando a confiança e apoio de nossos clientes. Hoje temos um pequeno espaço que comporta quatro pessoas, com uma vitrine onde trabalhamos a sazonalidade de alguns produtos e um cardápio que gira a cada mês. Somos uma portinha cheia de amor pelo que fazemos”, explicou.
Entre os destaques do cardápio está o pão delícia, apresentado em diferentes opções de quantidade e preço, além da torta búlgara em formatos variados, incluindo a versão com cocada cremosa. Antonio também mencionou o doce “Nossa Bahia”, que mescla o melhor do sequilho, brigadeiro, doce de leite e a tradicional torta búlgara.
“Começamos de uma maneira bem simples, sem muitos recursos e principalmente dinheiro”, relembrou. Hoje, a Baianada é também um espaço de visibilidade para a confeitaria brasileira e para doces regionais ainda pouco conhecidos fora do estado. “Que mais espaços se abram, que mais vozes ecoem, e que a doçura da Bahia chegue cada vez mais longe”, finalizou.
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