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Aleixo Belov embarca em novo desafio marítimo rumo ao extremo norte da Rússia

Por Redação

Aleixo Belov embarca em novo desafio marítimo rumo ao extremo norte da Rússia
Foto: Divulgação

O velejador Aleixo Belov iniciou, no sábado (12), uma nova travessia marítima. A cerimônia de embarque foi realizada às 10h, no 2º Distrito Naval da Marinha do Brasil, localizado no bairro do Comércio, em Salvador, e contou com apresentação da Banda da Marinha, marcando o apoio institucional à expedição.

 

Belov partiu de Salvador a bordo do Veleiro Fraternidade com destino à Expedição Marítima – Passagem Nordeste 2025, rota que liga o oceano Atlântico ao Pacífico pelas águas do norte da Rússia. Durante a saída da capital baiana, o veleiro foi acompanhado pelo Navio-Veleiro “Cisne Branco”, da Marinha do Brasil, que realizou a escolta até a Boca da Barra. Reconhecido por sua atuação diplomática e educacional, o Cisne Branco participou da ação com o objetivo de promover a cultura naval e reforçar a mentalidade marítima brasileira.

 

Belov zarpou a bordo do Veleiro Fraternidade rumo à Expedição Marítima – Passagem Nordeste 2025, que conecta o oceano Atlântico ao Pacífico por meio das águas congeladas da Sibéria, no extremo norte da Rússia. Durante a saída da capital baiana, o velejador foi acompanhado pelo Navio-Veleiro “Cisne Branco”, da Marinha do Brasil, que conduziu a escolta até a Boca da Barra.

 

A ideia da travessia nasceu há cerca de cinco anos, segundo Belov, mas a preparação intensa para a missão durou aproximadamente um ano. “Esse será meu maior desafio”, afirmou o navegador, que já deu cinco voltas ao mundo. “A viagem não será fácil: o clima é severo, os ventos são fortes e o gelo só abre durante poucas semanas. Se você não estiver lá na hora certa, é obrigado a voltar. E, se ficar preso, só sai no verão do outro ano”.

 

Para lidar com as adversidades do Ártico, Belov contará com uma tripulação internacional formada por 11 integrantes, incluindo brasileiros e russos. A bordo, terá o apoio direto do capitão Sergei Shcherbakov, especialista na região, essencial para lidar com a navegação e também com a burocracia das zonas militarmente restritas da Rússia. “Vou precisar de ajuda, especialmente com o idioma e as autoridades locais”, explicou o velejador.

 

A previsão é que Belov chegue à cidade de Murmansk até o final de julho, com a navegação pela Passagem Nordeste ocorrendo entre agosto e setembro, período em que o gelo se dissolve e permite a travessia. A estimativa é de que a travessia pela Sibéria dure cerca de três meses, embora imprevistos climáticos ou logísticos possam alterar esse cronograma.