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Exposição Trans Laerte apresenta arte de Laerte Coutinho no MAC Bahia

Por Redação

Exposição Trans Laerte
Fotos: Divulgação

A partir da próxima sexta-feira (13), o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC Bahia), em Salvador, abre suas portas para a exposição Trans Laerte. A exposição apresenta o trabalho da cartunista Laerte Coutinho. A mostra, com entrada gratuita, poderá ser visitada de terça a domingo, das 10h às 20h e ficará em cartaz até o dia 23 de fevereiro de 2025. A inauguração oficial será realizada no dia 12 de dezembro, às 19h, também aberta ao público.

 

Composta por cartuns, tirinhas e charges, a exposição traz um recorte da produção de mais de cinco décadas de carreira da artista, considerada uma das mais importantes do Brasil, e é fruto de um projeto contemplado pelo Edital Funarte das Artes 2023. O projeto conta com curadoria de Nobu Chinen, pesquisador e especialista em quadrinhos. O público poderá mergulhar nas questões sociais, políticas e de gênero que marcaram sua trajetória, refletindo sobre a produção que acompanha as transformações do Brasil e do mundo.

 

A exposição tem como objetivo promover uma reflexão crítica sobre temas que estiveram presentes na obra de Laerte ao longo dos anos, com ênfase em sua visão política e seus questionamentos sobre a existência humana. A partir de 2005, a artista passou a abordar questões mais filosóficas e sociais, distantes do humor com personagens fixos que marcaram seus primeiros trabalhos.

 

 

Os visitantes serão convidados a vivenciar a exposição de forma multissensorial, imersa nas criações de Laerte, que incluem desde seus primeiros passos na revista amadora Balão, na década de 1970, até suas produções mais recentes. A proposta interativa visa engajar os visitantes de forma única, permitindo que eles se conectem com o conteúdo de maneira intensa e pessoal.

 

A reunião das obras também conta com o trabalho da arquiteta Ana Kalil, responsável pelo projeto expográfico, que teve o desafio de condensar cerca de 400 trabalhos da cartunista. Ela compartilha que a curadoria foi um exercício inquietante, tentando traduzir o espírito revolucionário e a liberdade de expressão presentes nas obras de Laerte. “Pensar em uma exposição sobre Laerte foi inquietante. Como trazer esse espírito revolucionário e livre para uma exposição? Como fazer com que os personagens "pulem" das histórias? Tudo foi feito com muito cuidado e alguma ousadia”, afirmou Kalil.

 

A mostra também inclui trabalhos de teor filosófico que refletem as transformações internas de Laerte, especialmente após sua reflexão sobre identidade de gênero, que culminou com a sua revelação como mulher trans em 2009. Essa nova fase de sua produção explora de forma mais aprofundada questões de direitos humanos, sexualidade e identidade.

 

 

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