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Sabin realiza evento em Salvador para atualização de médicos sobre avaliação laboratorial em diabetes e obesidade

Por Alexandre Brochado

Sabin realiza evento em Salvador para atualização de médicos sobre avaliação laboratorial em diabetes e obesidade
Foto: André Carvalho / BN Hall

O Sabin Diagnóstico e Saúde promoveu um jantar na noite desta quarta-feira (28), em Salvador, direcionado a médicos que atuam na prevenção e tratamento de diabetes e obesidade. O encontro teve como objetivo a atualização dos profissionais sobre os mais recentes avanços na avaliação laboratorial dessas condições.

 

Em entrevista ao BN Hall, a gestora do Sabin em Salvador, Agnaluce Moreira, destacou o papel do evento para a atualização dos profissionais de saúde. “O Sabin sempre tem como propósito estar trazendo atualizações, compartilhar tudo que tem em relação a novo. Trouxemos aqui duas consultoras médicas, que são endocrinologistas, todas elas com mestrado, doutorado e que trabalham na área de diabetes e na área de obesidade. No evento de hoje, elas apresentaram o que tem de novo em relação à parte de diabetes, a curva glicêmica que tem mudado bastante e a parte de obesidade que vimos que a cada momento tem algo novo. O público do nosso evento é formado por endocrinologistas, ginecologistas e pessoas que trabalham também com a parte de obesidade”, explicou Moreira.

 

As endocrinologistas Thaisa Trujilho, do Sabin em Salvador, e Luciana Naves, do Sabin em Brasília, foram as profissionais responsáveis por ministrar o talk com os especialistas da área. Durante conversa com o BN, Trujilho falou sobre a importância da avaliação do paciente com obesidade no dia a dia do médico.

 

“A obesidade tem aumentado muito de prevalência atualmente e uma grande preocupação tem sido como avaliar esse paciente quando ele chega para uma consulta. É muito importante que os profissionais conversem com o paciente de forma adequada, sem preconceitos,e que realmente facilitem essa comunicação com o paciente, sem julgar o processo de peso. É necessário que seja avaliada a abordagem prévia dele para perder peso, com foco nas características individuais de cada paciente para que possamos oferecer o melhor tratamento. Neste evento tivemos a oportunidade de conversar com vários colegas sobre qual é a melhor maneira de conduzir uma avaliação do paciente com obesidade”, destacou Trujilho.

 

A médica abordou ainda a identificação e a gestão de comorbidades. “A obesidade é um fator de risco para diversas condições graves, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas articulares. Uma avaliação detalhada, desde a anamnese até a solicitação de exames laboratoriais específicos, é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz”, completou.

 

Luciana Naves trouxe para a discussão os novos critérios propostos sobre o diagnóstico do diabetes. “Trouxemos para a discussão os novos critérios que foram propostos e validados pela Sociedade Brasileira de Diabetes, sobre o diagnóstico do diabetes e a utilização de novos recursos, de uma nova interpretação na realidade no teste de tolerância glicose, que é uma ferramenta importante para o diagnóstico do diabetes. E além disso, falamos assuntos muito práticos para o dia a dia do consultório, no que o laboratório pode ajudar o médico clínico na avaliação, no diagnóstico do diabetes e no manejo do diabético e do paciente portador de obesidade”, afirmou.

 

Naves explicou também que a nova proposta da Federação Internacional de Diabetes (IDF) recomenda encurtar o tempo da curva glicêmica entre as duas coletas de sangue para o exame. Atualmente, a primeira coleta é feita antes do paciente tomar uma dose de glicose líquida e a outra 120 minutos após. Pela proposta da IDF, a segunda coleta deve ser feita 60 minutos depois.

 

Conforme dados apresentados pela IDF, cerca de 537 milhões de adultos, entre 20 e 79 anos de idade, viviam com diabetes em 2021. Esse número pode atingir 783 milhões até 2045. Além disso, estima-se que 541 milhões de pessoas apresentavam intolerância à glicose, com uma expectativa de aumento para 730 milhões até 2045. Estas estatísticas ressaltam a necessidade de diagnósticos precisos e intervenções eficazes para controlar o diabetes e suas complicações.

 

Jantar do Sabin em Salvador

 

 

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