Quantas vezes repetimos o nome de um bairro sem conhecer a hist&oacute;ria por tr&aacute;s dele? Em Salvador, s&atilde;o 171 bairros oficialmente reconhecidos, e agora eles ter&atilde;o suas origens contadas no livro &quot;Os 171 bairros de Salvador e as origens dos seus nomes&quot;, do professor Adson Brito do Velho. A obra ser&aacute; lan&ccedil;ada no s&aacute;bado (9), &agrave;s 18h, na Livraria do Glauber, no Cine Glauber Rocha, na Pra&ccedil;a Castro Alves.&nbsp;

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O evento contar&aacute; com apresenta&ccedil;&otilde;es do cantor Jeilton Santos e do ator Alexandro Beltr&atilde;o.

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Com 98 p&aacute;ginas e linguagem acess&iacute;vel, o livro apresenta os bairros em ordem alfab&eacute;tica, de Acupe a Vista Alegre, e traz a origem de cada nome a partir de uma pesquisa baseada em fontes bibliogr&aacute;ficas, jornal&iacute;sticas e relatos orais. Entre os bairros abordados est&aacute; o Aquarius, o mais novo da cidade, oficializado em 2024.

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A obra tamb&eacute;m resgata registros anteriores &agrave; atual divis&atilde;o territorial. Em 1960, Salvador possu&iacute;a 32 bairros oficiais, conforme a Lei n&ordm; 1.038, incluindo localidades extintas como Cruz do Cosme e Tanque da Concei&ccedil;&atilde;o. J&aacute; a Lei n&ordm; 9.278, de 2017, ampliou esse n&uacute;mero com o reconhecimento de mais 163 bairros, entre eles Ilha de Mar&eacute;, Ilha dos Frades e Bom Jesus dos Passos. De 2020 para c&aacute;, sete novos bairros foram oficializados, como Chame-Chame, Dois de Julho e Colinas de Periperi.

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Al&eacute;m dos bairros oficiais, a publica&ccedil;&atilde;o dedica um cap&iacute;tulo aos chamados &ldquo;falsos bairros&rdquo;, como Campo Grande, Iguatemi e Bonoc&ocirc;, que, embora muito conhecidos, n&atilde;o possuem status legal.

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Entre os nomes curiosos, est&atilde;o Calabar, originado de um quilombo de negros vindos da regi&atilde;o de Kalabari, na Nig&eacute;ria; Calabet&atilde;o, que faz refer&ecirc;ncia &agrave; m&atilde;e-de-santo Maria Calabetan; Saramandaia, em homenagem &agrave; novela de Dias Gomes; e Rio Sena, escolhido em mem&oacute;ria a Joana D&rsquo;Arc. H&aacute; tamb&eacute;m bairros nomeados a partir de siglas, como Stiep e IAPI, ligados ao setor industrial e ao funcionalismo p&uacute;blico.

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O autor, Adson Brito do Velho, &eacute; natural de Salvador, nascido no bairro da Cidade Nova em 1967. Professor de Hist&oacute;ria desde 1993, tamb&eacute;m &eacute; psic&oacute;logo e especialista em Neuropsicologia. Vice-presidente da Academia de Letras, M&uacute;sica e Artes de Salvador, mant&eacute;m a p&aacute;gina &ldquo;Salvador Tem Muitas Hist&oacute;rias&rdquo; nas redes sociais e &eacute; autor de livros como &ldquo;Salvador tem muitas hist&oacute;rias&rdquo; (2023) e &ldquo;Quem tem medo da Mulher de Roxo?&rdquo; (2024).

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Salvador alcan&ccedil;ou o 3&ordm; lugar no Ranking Regional de Cidades Sustent&aacute;veis, divulgado pela plataforma Bright Cities, no Smart City Expo Curitiba 2025. O evento, considerado o maior encontro de cidades inteligentes das Am&eacute;ricas, ocorreu entre os dias 25 e 27 na capital paranaense. O reconhecimento &eacute; um reflexo do compromisso da cidade com a sustentabilidade e a inova&ccedil;&atilde;o, fruto de parcerias entre os setores p&uacute;blico e privado.

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A premia&ccedil;&atilde;o foi entregue na tarde da &uacute;ltima quarta-feira(26), na Ligga Arena, e foi recebida pelo secret&aacute;rio de Inova&ccedil;&atilde;o e Tecnologia de Salvador, Alberto Braga. Ao receber o pr&ecirc;mio, o secret&aacute;rio destacou o trabalho cont&iacute;nuo da gest&atilde;o municipal na promo&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas sustent&aacute;veis. &ldquo;A prefeitura tem dedicado grandes esfor&ccedil;os para o desenvolvimento urbano da nossa cidade, focando principalmente em aprimorar a presta&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos para oferecer uma melhor qualidade de vida ao cidad&atilde;o, conciliando isso com o meio ambiente e a sustentabilidade, focando na economia, ou seja, gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda, como tamb&eacute;m na mobilidade, no social e em outros aspectos. &Eacute; um trabalho transversal que envolve todas as secretarias&rdquo;, afirmou o gestor.&nbsp;

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Salvador tem se destacado por seu empenho em conciliar crescimento econ&ocirc;mico com pr&aacute;ticas que favore&ccedil;am o meio ambiente. Segundo Braga, a cidade est&aacute; cada vez mais preparada para enfrentar desafios clim&aacute;ticos, com uma estrutura que permite monitorar eventos naturais com precis&atilde;o e oferecer respostas r&aacute;pidas. Ele tamb&eacute;m mencionou o Hub de Inova&ccedil;&atilde;o e Tecnologia, um centro dedicado a promover a transforma&ccedil;&atilde;o digital na cidade, e o novo Centro de Comando de Opera&ccedil;&otilde;es (CCO), que ser&aacute; inaugurado no Lobato, expandindo a inova&ccedil;&atilde;o para regi&otilde;es perif&eacute;ricas.

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De acordo com o Bright Cities, uma cidade sustent&aacute;vel busca equilibrar seu crescimento econ&ocirc;mico com as necessidades dos seus cidad&atilde;os. Isso envolve pr&aacute;ticas que promovem o uso eficiente dos recursos, sejam eles financeiros, ambientais ou humanos, sem comprometer as gera&ccedil;&otilde;es futuras. O ranking, al&eacute;m de reconhecer as cidades de destaque, serve como uma ferramenta de avalia&ccedil;&atilde;o do progresso das cidades brasileiras em dire&ccedil;&atilde;o a um futuro mais sustent&aacute;vel e inteligente.

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Al&eacute;m da premia&ccedil;&atilde;o, Salvador foi recentemente certificada com a ISO 37123 no n&iacute;vel Platina, a mais alta distin&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Normas T&eacute;cnicas (ABNT) para Cidades Resilientes. A cidade tamb&eacute;m obteve o n&iacute;vel ouro na categoria ISO 37120 de Cidades Inteligentes e o n&iacute;vel bronze na ISO 37122 de Cidades Sustent&aacute;veis.

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De 10 a 12 de janeiro, o Largo do Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, em Salvador, ser&aacute; palco de um festival que combina m&uacute;sica, arte urbana e gastronomia. O Som do Sabor, evento gratuito, promete envolver o p&uacute;blico com atra&ccedil;&otilde;es da nova cena alternativa, destacando a criatividade e a diversidade cultural da periferia soteropolitana.

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Durante os tr&ecirc;s dias, o p&uacute;blico poder&aacute; vivenciar uma programa&ccedil;&atilde;o diversificada, com shows de artistas como Melly, &Agrave;ttooxx&aacute;, Afrocidade e Sambaiana, al&eacute;m de batalhas de slam, dan&ccedil;a urbana e performances de grafitagem ao vivo. A gastronomia tamb&eacute;m ter&aacute; um papel de destaque, com uma pra&ccedil;a de alimenta&ccedil;&atilde;o repleta de iguarias t&iacute;picas da comida de rua, como acaraj&eacute;, coxinha, pastel e muito mais.

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A experi&ecirc;ncia come&ccedil;a com oficinas culin&aacute;rias, que ensinam receitas tradicionais feitas com ingredientes acess&iacute;veis. Depois, a m&uacute;sica toma conta do festival, com apresenta&ccedil;&otilde;es que variam entre rap, neo soul e samba. Entre os shows, o p&uacute;blico poder&aacute; acompanhar batalhas de slam, MCs e dan&ccedil;a urbana, al&eacute;m de participar das atividades de grafitagem, com artistas criando ao vivo em um painel interativo.

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No primeiro dia, a noite ser&aacute; dominada pelo rap e hip-hop, com apresenta&ccedil;&otilde;es de &Aacute;urea Semiseria (com Suh), Yan Cloud (com Nininha) e Melly, al&eacute;m de Z&eacute; Atunb&iacute;, ex-vocalista do Afrocidade. As batalhas de MCs ser&atilde;o o grande atrativo entre as apresenta&ccedil;&otilde;es.

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Dando continuidade a programa&ccedil;&atilde;o, o segundo dia segue com o pagotrap de Guedez, seguido por Ravi Lobo e Bel4atriz, e Tiri com participa&ccedil;&atilde;o de M&aacute;rcia Castro. A banda Afrocidade encerra a noite com chave de ouro, e as batalhas de dan&ccedil;a urbana prometem agitar o p&uacute;blico.

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Para fechar o festival, o &uacute;ltimo dia ser&aacute; dedicado ao samba. Suco de Bahia abre a noite, seguido por Ju Moraes e o coletivo Sambaiana. A banda &Agrave;ttooxx&aacute; encerra a celebra&ccedil;&atilde;o, trazendo sua mistura de ritmos e exaltando a energia contagiante da m&uacute;sica baiana.

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O evento conta com o apoio da Coca-Cola e do Governo do Estado, por meio do Fazcultura e das secretarias de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz).

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