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“Fizemos para ela, não sobre ela”, diz Sophie Charlotte em lançamento de “Meu Nome é Gal” em Salvador

Por Alexandre Brochado

“Fizemos para ela, não sobre ela”, diz Sophie Charlotte em lançamento de “Meu Nome é Gal” em Salvador
Fotos: Jana Beltrão / BN Hall

A cinebiografia de Gal Costa foi lançada na noite desta segunda-feira (2) no Cine Glauber Rocha, em Salvador. O tapete vermelho do filme "Meu Nome é Gal" contou com a presença do elenco e de personalidades baianas. A atriz Sophie Charlotte, que interpreta a cantora no filme, contou ao BN Hall como foi retratar uma das grandes vozes brasileiras nas telonas.

 

 

"Do convite inicial até agora, foram cinco anos. Claro que quando você realiza um projeto para um ídolo pessoal, que é o meu caso pela Gal Costa, ganha contornos muito específicos porque eu sou fã dela. Então, como dar vida, como entrar em cena e assumir essa honra máxima, foi muito especial. Fizemos para ela, não sobre ela, acho que esse é o grande diferencial desse filme. É uma alegria poder fazer algo para alguém, e isso se transforma agora. Desde sua partida, demos um novo sentido porque a Gal tem muitos fãs e o Brasil ama essa artista tão relevante, tão eterna", destacou a Sophie na entrevista.

 

 

Conhecida como Gal Costa, Maria da Graça Costa Penna Burgos faleceu em novembro de 2022, aos 77 anos. Entretanto, o filme apresenta um recorte específico da vida da artista. De acordo com Lô Politi, uma das diretoras do longa, mesmo que fosse um desejo da equipe, não haveria tempo hábil para mudanças no roteiro original porque "por tratar-se de um filme de ficção, ele não é passível de modificação, mesmo diante de um fato tão grande quanto esse".

 

 

O filme narra a jornada da cantora antes de sua ascensão como uma figura renomada. Maria, inicialmente uma criança tímida, tomou a decisão de se mudar para o Rio de Janeiro aos 20 anos. Lá, ela encontrou amigos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que a apoiaram em seus primeiros passos na carreira musical, no final da década de 1960. 

 

Ao BN Hall, a diretora e atriz Dandara Ferreira relatou que, no início do projeto, não imaginava que viria a interpretar Maria Bethânia no longa.

 

"Veio de forma muito orgânica. Estávamos atrás dessa personagem, estávamos com uma dificuldade enorme de achar, não só por causa da característica física, mas também de ter esse mistério e essa coisa que a Bethânia tem. Na época da filmagem, tínhamos todo o elenco, mas não tínhamos a Bethânia. A Chica Carelli, que é uma grande atriz daqui do Teatro Vila Velha e professora, chegou um dia no ensaio e perguntou pela Bethânia, e eu respondi para ela que não tínhamos. [Na hora] ela disse que tinha sim, apontando para mim [...]. Eu achava que eu não teria esse tempo para se preparar, essa dedicação que um personagem da grandeza da Bethânia precisa. [...] Nos ensaios, eu comecei sendo a Bethânia, aí os dias se passaram e em um momento cheguei em casa e pensei: 'sou eu'", celebrou.

 

Entre as personalidades presentes na noite de pré-estreia de "Meu Nome é Gal", esteve o ator e humorista Luis Bianco, que interpretou o diretor artístico Guilherme Araújo. "Ele foi empresário, batizou Gal Costa, foi um pouco pai, foi amigo da mãe de Gal Costa. Ele foi um dos inventores da Tropicália, um dos inventores, foi quem olhou para aqueles jovens e falou: 'Vocês são internacionais, o talento de vocês é maior que a Bahia, é maior que o Brasil, é maior que o mundo inteiro, é universal'", descreveu.

 

 

 

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