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Série idealizada por Val Benvindo terá estreia na Globoplay e Multishow

Por Redação

Val Benvindo
Foto: Reprodução / Instagram / Tamires Carvalho

A série Humor Negro, idealizada pela jornalista baiana Val Benvindo, terá sua estreia na próxima segunda (21), às 18h, no Multishow e Globoplay. Ao todo serão 10 episódios que contarão com um elenco de pessoas pretas, protagonizado por Maíra Azevedo (Tia Má), Sulivã Bispo, Jhordan Mateus, Niny Magalhães, Guilherme Júnior, Evaldo Macarrão, além de convidados. 

 

“Primeiro o especial, agora a série. É a concretização de um sonho que foi pensado por mim e realizado por muitas mãos pretas. Hoje eu posso entender a grandiosidade do projeto, que também veio acompanhada de muita responsabilidade. Eu, junto com minha equipe, entregamos o melhor que pudemos, honrando e pedindo licença a todas as nossas personalidades que ajudaram a construir a história da arte do país, para que pudéssemos estar aqui hoje. Alcançamos o que parecia inalcançável”, destaca Val.

 

O show, produzido pela Conspiração, com a direção de Rodrigo França e roteiro de Renata di Carmo, traz uma mistura entre esquetes e apresentações de stand up, resultado da maratona de gravações que aconteceu em maio, em Salvador, com 8 sessões lotadas no Teatro Jorge Amado.

 

“Nesta série os nossos comediantes ganham um espaço de convivência, somada a um palco e todas as dependências de um teatro. Um programa que vai mostrar as delícias de estarmos juntos, como uma família de artistas, nas dores e na delícia de ser negro neste país. A cada episódio, teremos um comediante convidado e um tema central que ligará a dramaturgia ao stand up comedy”, conta o diretor Rodrigo França.

 

Em entrevista ao BN Hall, em dezembro do ano passado, Val relatou que criou o festival com o intuito de repensar a ideia de “humor negro”, já que as pessoas ao longo da história utilizaram os termos "negro" e "preto" sempre de uma forma pejorativa. “Sabemos que algumas coisas são muito difíceis de dizer assim: ‘vamos extinguir essa palavra’. Mas talvez ressignificar ela seja mais fácil e andei pensando nisso. Essa ideia foi plantada em mim desde que o Instituto de Mídia Étnica foi criado por Paulo Rogério, Valeria Lima e vários comunicadores jovens, na época, e o slogan era ‘vamos denegrir a mídia’, e denegrir significa tornar negro. Então era tornar a mídia negra”, destacou.

 

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