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Coluna

Doutor Pet: O que você precisa saber sobre nutrição do seu cão ou gato

Por Bruno Dantas - Veterinário da CENTERVET

Doutor Pet: O que você precisa saber sobre nutrição do seu cão ou gato
Foto: Reprodução / Petz

Não é novidade que saúde, bem estar, disposição e a longevidade do indivíduo estão diretamente relacionadas à alimentação. Com os peludos, a máxima é a mesma. Por isso trouxemos aqui as necessidades e cuidados nutricionais fundamentais para o desenvolvimento saudável dos pets.

 

Aproveitamos a data que marca o Dia da Nutrição e Saúde Animal (31 de março) para orientar e alertar os tutores sobre o equilíbrio nutricional dos seus bichinhos.

 

Antes de mais nada, devemos lembrar a importância da observação do veterinário na hora de elaborar a dieta. 

 

Que precisa obedecer indicadores particulares como espécie, raça, porte, idade e condição de saúde individual, uma avaliação individual no animal.


Uma alimentação balanceada deve conter proteína animal, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e fibras. Quanto mais diversificada, mais nutritiva a dieta será.

 

Ao escolher entre adotar uma alimentação convencional ou mais natural, vantagens e desvantagens precisam entrar na conta. 

 

Há uma grande diferença entre o cardápio humano saudável e a dieta adequada aos animais já que esses alimentos dificilmente carregam nutrientes essenciais para cães e gatos.

 

Uma pesquisa realizada em 2017 pela Universidade de São Paulo (USP) constatou que 60% dos tutores de cães consideram a dieta caseira adequada e que alteram as fórmulas prescritas pelos veterinários. 


Dietas mais adotadas 

 

  • Alimentação industrializadas

Nas prateleiras dos petshops há variadas opções entre marcas que podem ser encaradas como vantagem por atender as necessidades nutricionais em um só produto.

 

Entre qualidades normal, premium e super premium podemos comparar em uma escala gradativa de níveis nutricionais das rações secas. 

 

O primeiro citado acima se aproxima da quantidade mínima de nutrientes.

 

E o terceiro representa o oposto, garante um aporte nutricional maior, além da inclusão de aditivos funcionais. 

 

Já que nem sempre o tutor possui equipamentos, ingredientes e tempo suficiente para montar refeições balanceadas.

 

No entanto, estamos apontando aos responsáveis a pensar principalmente na nutrição do seu pet. 

 

Entender as diferenças, apontadas no rótulo das embalagens, os ingredientes, o controle industrial, no padrão de qualidade de nutrientes, comparados aos aspectos nutricionais mínimos necessários para garantir a longevidade do bichinho.

 

 

  • Alimentação caseira ou natural

Em detrimento aos conservantes, corantes e palatabilizantes artificiais, muitos tutores fazem adesão aos preparos caseiros e dietas naturais. 

 

Porém, os alimentos humanos dificilmente atendem as necessidades diárias de calorias do animal.

 

Para a comunidade veterinária, o receio da dieta caseira é devido a atualização de velhos hábitos alimentares que põe em risco a segurança nutricional dos bichinhos como a ingestão de alimentos que imitam a dieta humana. Especialmente a oferta de sobras das refeições humanas. 

 

E como dito acima há indicadores que precisam ser levados em conta para que o balanceamento seja devido e não haja deficiência nutricional para o animal. 


Alertas 
O problema maior é fazer indiscriminado sem orientação do médico veterinário ou não seguir as orientações nas embalagens. 

 

E trazer para o bichinho complicações sérias, doenças gastrointestinais, cardíacos, doenças renais.

 

Novamente alertamos para os olhos do tutor para o acompanhamento de certos sinais e comportamentos como umidade das fezes.

 

Quanto maior a umidade, mais água, matéria nas fezes e difícil remoção pode indicar a ingestão de um alimento de menor qualidade.

 

Também aciona um preocupação é observar a qualidade de pelagem, queda de pelo excessiva, constipação.

 

Suplementos não devem ser adicionados sem prescrição do seu veterinário, por isso atenção, tutor!


Dieta natural: alimentos perigosos x mais indicados 
Entre os alimentos nocivos para os bichinhos estão chocolate, alho, cebola, derivados do leite, uvas e uvas passas, nozes de macadâmia, pêssego, ameixa e caqui, abacate, álcool, café, ossos de frango, por serem cortantes. 

 

Alguns alimentos como a mandioquinha, inhame, espinafre, batata doce, abobrinha, cenoura, quiabo, vagem, jiló, banana, morango, laranja, manga, pêra, maçã são adotados por proprietários, de forma balanceada esses são considerados para preencher as necessidade alimentares de animais domésticos. 

 

Ainda sim, sintomas alérgicos, risco de obesidade, portanto, salientamos mais uma vez que a participação do especialista na estruturação da dieta do pet é crucial. Mantenha o seu médico veterinário sempre por perto. 

 

Bruno Dantas (CRMV 4118) é formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em cirurgias de pequenos animais e responsável técnico do grupo CENTERVET.