BN Estilo: Marcos preto dá o mapa da mina aos baianos para usarem Black Tie
Tem o certo, o errado e o exigido! Cada vez mais, observamos Salvador ainda mais glamurosa com festas que exigem o traje Black Tie.
Eventos como o Baile da Aclamação - por Léo e Lore Improta- e Baile do Hotel, que celebrou os 70 anos do Hotel Wish, antigo Hotel da Bahia trazem a elegância que o baiano tanto sente falta nas festas locais, seja por conta do clima, seja por causa da informalidade dos nossos eventos.
Para quem não sabe, o Black-Tie é um código de vestimenta formal, utilizado em eventos noturnos, o qual exige trajes elegantes e sofisticados, tais como o tradicional smoking para homens e vestidos longos para mulheres.
Visto que, em meio a tantas informações, precisamos montar o traje solicitado, sem perder a nossa essência e modernidade, qual a melhor forma de usar esse tipo de vestimenta em eventos que contam com shows de artistas do axé music e animação de um serviço open bar?
Acontece que hoje, tendo o celular e o google na palma da mão, o erro no dress code está literalmente cancelado. Se, como eu soube, os próprios anfitriões da festa procuraram eleger o melhor páramo evento, devemos estar adequados para não destoar das regras exigidas para a ocasião.
Vamos às dicas?
Mulheres, atenção! No traje feminino para essa ocasião, forma e conteúdo devem conversar entre si e, enquanto a primeira deve ser observada evitando barriga e joelho à mostra, a parte que envolve adereços e brilhos deve ser minimalista e sem exagero.
Para escolher um vestido adequado, é fundamental que o mesmo seja combinado com sapatos de salto alto e acessórios elegantes, como brincos, pulseiras e colares.
Querem exemplos? Longos e longuetes em veludo ou rendas forradas, que contam com texturas que chamem a atenção, macacões em alfaiataria e conjuntos em blusa e saia longa com detalhes de design ou brilho discreto em uma das peças, são bem vindos.
Combine-os com bolsas de festa de mão e joias ou bijoux que valorizem a vestimenta.
Para os rapazes é importante saber que esse traje sugere uma formalidade que ultrapassa o padrão do terno – indicado para o Dress Code Social ou Passeio Completo, usado em casamentos, aniversários ou eventos corporativos.
O black- Tie é um dos trajes mais formais e não tem erro algum em sacudir o terno preto do armário e comprar ou alugar uma gravata borboleta preta ou azul, caso o terno seja azul marinho.
Porém, para fazer bonito em um evento desse porte, o tradicional smoking preto é a solução.
Esse tipo de traje surgiu de forma inesperada, sem objetivo de virar moda, por volta de 1860 quando o príncipe de Gales, Eduardo VII, filho mais velho da rainha Vitória, trocou seu fraque por um traje com paletó curto em eventos mais informais, o que significou um relaxamento nos trajes tradicionais. Lembrando que, antigamente, os códigos de vestimenta eram mais rígidos e o uso da gravata borboleta e sapatos sociais nunca foram deixados de lado.
Smoking ou Paletó?
Após a gravata preta, podemos dizer que essa é a peça mais importante do traje.
O smoking é o paletó do black tie. Ele possui lapela em cetim e apenas um botão.
As calças devem combinar com as outras peças da vestimenta e é importante se atentar ao corte, pois ela precisa ter o comprimento perfeito e estar alinhada ao corpo.
O corte slim traz um toque de modernidade à produção, sem deixar de lado a elegância.
A camisa do traje black tie deve ser branca, clássica e com tecido de algodão nobre. O plissado na frente é uma característica bem tradicional, mas a adaptação com a social lisa não está errado.
A faixa deve ser usada ou não. Isso depende do seu gosto, mas é sugerido que use uma camisa com botões pretos para quebrar o espaço em branco que se formaria na parte superior do traje. Colete, na Bahia, eu julgo opcional e posso dizer mais, eu adaptei o meu à baianidade e ao fato de termos atrações como Luiz Caldas no evento.
Exceções:
Artistas, que devem estar formais, mas podem seguir o estilo no qual se apresenta enquanto personalidade.
O mesmo vale para autoridades em determinados assuntos e pessoas de etnias cujos trajes de gala são culturais e podem representar o dress code.