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Coluna

Desafio Ambiental: Wilson Sons alia sustentabilidade à inovação no setor portuário

Por Lenilde Pacheco

Desafio Ambiental: Wilson Sons alia sustentabilidade à inovação no setor portuário
Foto: Wilson Sons/Divulgação

O percentual de empresas que publicaram relatório de sustentabilidade no Brasil cresceu para 15% em 2022; elas eram 12% em 2021, segundo a Pesquisa de Inovação Semestral - Indicadores Básicos, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Chama a atenção o fato de que mais de 80% delas são inovadoras. Na capital baiana, a Wilson Sons é uma das companhias que associa as práticas sustentáveis à inovação com resultados que a colocam no topo do ranking do setor como maior operador de logística portuária e marítima do Brasil.

 


Com cinco mil clientes, a Wilson Sons atende armadores, importadores e exportadores, indústria de energia, offshore, projetos de energia renovável e o agronegócio. Está presente nos terminais de contêineres da Bahia e do Rio Grande do Sul e diversifica as suas operações com 80 rebocadores em 30 portos e terminais, ao longo da costa brasileira, além de 20 embarcações de apoio offshore com bandeira brasileira.


Líder no mercado de rebocagem marítima, a companhia comprova mais um dado relativo ao estudo sobre inovação, do IBGE, segundo o qual empresas sujeitas a normas ambientais ou de legislação trazem um olhar mais apurado para as práticas sustentáveis. O estudo relaciona, ainda, a relevância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, processo desenvolvido de forma permanente pela Wilson Sons.  
Os dois terminais de contêineres da companhia (BA e RS) estão preparados para operar os maiores navios internacionais.  Entre os portos do Nordeste, o Tecon Salvador é responsável por 41% dos contêineres do comércio exterior. O Tecon Rio Grande (RS) é o mais automatizado do País e possui infraestrutura para funcionar como hub marítimo-portuário do Cone Sul. 

 


O Terminal de Salvador é o primeiro do Brasil e um dos primeiros das Américas a incluir equipamentos totalmente elétricos em sua operação. No ano passado, a empresa investiu na aquisição de mais 12 tratores de pátio elétricos e empilhadeiras. O emprego de alta tecnologia em veículos para o transporte interno entre as embarcações e áreas de armazenagem de contêiner somou investimento de aproximadamente R$ 24 milhões para maior capacidade de atendimento e competitividade do Porto de Salvador.

 

 

Houve redução no consumo de aproximadamente 150.000 litros de diesel por ano na operação do terminal baiano, o equivalente a até 341 toneladas de CO2 que não serão lançadas na atmosfera anualmente. Para o diretor executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço, com inovação e sustentabilidade, a companhia reforça o seu compromisso com a agenda climática. “Isso nos permite manter a sinergia com demandas relevantes do cenário mundial, como as diretrizes de ESG e os princípios do Pacto Global das Nações Unidas”, assinalou. 


Outras iniciativas de sustentabilidade ganham espaço na unidade da Wilson Sons, na capital baiana. Em parceria com o Projeto Soma Vantagens (Casa So+Ma), a companhia incentiva a economia circular, patrocinando duas ‘casas contêineres’ no entorno do Tecon Salvador (Pilar e Ribeira). Quem entrega resíduos recicláveis ganha benefícios, como cursos e alimentos. O material recolhido é direcionado a cooperativas para o descarte adequado.

 


Ciclo de construção
Fundada em Salvador em 1837 pelos irmãos escoceses Edward e Fleetwood Pellew Wilson, a empresa é uma das mais antigas do Brasil. Nos estaleiros, construiu mais de 150 embarcações. Atualmente, está em novo ciclo de construção de seis rebocadores mais sustentáveis em seus estaleiros no Guarujá (SP). Cinco deles já foram entregues, a partir de julho de 2022 (WS Centaurus, WS Orion, WS Rosalvo, WS Castor e WS Dorado), e o sexto será entregue ainda em 2024. Os novos rebocadores são os primeiros do Brasil com padrão (IMO TIER III) estabelecido pela Organização Marítima Internacional. A inovação permite reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com uma diminuição estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis. 


Fundamental para a logística portuária e marítima, a sustentabilidade representa ganhos socioeconômico e para o meio ambiente. As ações ajudam a reduzir os impactos negativos das operações; promovem a eficiência e garantem competitividade no mercado global. Não menos importante, contribuem para a resiliência diante de eventos extremos causados por mudanças climáticas, como tempestades, elevação do nível do mar e aumento da frequência de eventos climáticos adversos.