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Coluna

Desafio Ambiental: Cápsulas que agregam preservação ambiental ao aroma e sabor do café

Por Lenilde Pacheco

Desafio Ambiental: Cápsulas que agregam preservação ambiental ao aroma e sabor do café
Fotos: Wenderson Araujo/ Marcos Giesteira/ CNA

Ao escolher entre as inúmeras marcas de café disponíveis nos supermercados, o consumidor avalia o custo-benefício, levando em conta principalmente o sabor da bebida, cuja qualidade depende de um processo produtivo rigoroso. Mais recentemente, essa escolha passou a incluir uma análise sobre o impacto do processo produtivo. Muitas empresas se preparam para essa avaliação. A Nespresso é uma delas. Formulou cápsulas de café que atendem ao paladar e contribuem para a preservação ambiental.

 

 

É evidente que a desconfiança do consumidor tem fundamento. O plantio de café pode causar grave impacto se não for feito de maneira sustentável porque envolve o desmatamento de áreas florestais e a perda de habitats naturais para várias espécies de plantas e animais. O processo pode incluir o uso excessivo de agrotóxicos, erosão do solo decorrente do manejo inadequado e elevado consumo de água.

 

A produtora de café da Nestlé enfrentou este desafio e comemora, em 2023, os 20 anos do Nespresso AAA de Qualidade Sustentável, um programa criado em parceria com a Rainforest Alliance com o propósito de agregar sustentabilidade ao café de alta qualidade. A iniciativa reúne três pilares: qualidade, sustentabilidade e produtividade. As ações fortalecem o relacionamento da empresa com os cafeicultores e protegem o meio ambiente e a biodiversidade nas áreas onde o café é cultivado.

 


 
O primeiro núcleo do Programa Nespresso AAA foi organizado, em 2003, com 300 fazendeiros na Costa Rica. Hoje, a empresa trabalha com mais de 150 mil agricultores em 15 países. Abrange 330 mil hectares em fazendas espalhadas por diversas regiões do planeta, sendo cerca de 1.300 delas no Brasil, um dos líderes da jornada para se tornar Net Zero, ou seja, zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa, até 2035. 

 

“Temos responsabilidade com uma cadeia produtiva mais sustentável em todas as suas etapas, do grão à xícara. A natureza é a nossa grande aliada para assegurar o futuro do café, o que nos trouxe para a transição rumo à agricultura regenerativa”, explica Marina Gargiulo, gerente de Marca, Comunicação e Sustentabilidade da Nespresso Brasil.


Sustentabilidade
Nesse modelo, o cultivo do café possibilita regenerar o solo, mitigar o aquecimento global e aumentar a biodiversidade, garantindo safras de alta qualidade. A iniciativa conta com o know-how da Rainforest Alliance, rigorosa em critérios de qualidade sustentável. Esse trabalho é feito com a participação de 645 agrônomos nos diversos países onde a companhia possui fazendas de café. No Brasil, são 22 agrônomos, sendo 14 mulheres e 8 homens, que garantem assistência técnica aos cafeicultores de 1.300 fazendas situadas em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. 

 

 

Os agrônomos, produtores e as comunidades atuam no plantio de árvores, a fim de proporcionar benefícios ambientais e socioeconômicos, como a remoção de carbono da atmosfera, a fertilidade do solo, a redução da erosão, o reabastecimento de água e a preservação de habitats para espécies - algumas ameaçadas de extinção. Os cuidados incluem, desde 2014, o plantio de 7 milhões de árvores em regiões do Programa AAA de Qualidade Sustentável com a finalidade de remover o carbono da atmosfera. 

 

A Nespresso aposta também na economia circular e na reciclagem de cápsulas com 300 pontos de coleta no País. Com todas as iniciativas, obteve a certificação internacional de Empresa B, concedida às empresas que asseguram os dividendos aos acionistas, ao mesmo tempo em que levam benefícios à sociedade e ao meio ambiente. Em síntese, uma estratégia equilibrada diante da acirrada competitividade do setor.