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zema
O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), fez algumas críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante um evento em Mariana (MG).
“Eu vi um vídeo – malicioso, de má-fé e, eu posso dizer, desonesto – do governador (Zema). Ao gravar vídeo, citar essa instituição e fazer uma crítica, citou o nome de pessoas que nada têm a ver com a instituição”, iniciou Rui Costa.
“Quero dizer ao governador que, até a chegada do presidente Lula, ele [Zema] estava calado, sem criticar e sem apontar as falhas desse acordo. Portanto, vamos trabalhar, governador. Se diminuir o tempo que o senhor gasta fazendo vídeo, falando bobagem e comendo frutas com casca, o senhor vai ter mais tempo para trabalhar e cuidar do povo de Minas”, rebateu.
As críticas do governador de Minas Gerais foram feitas na última quarta-feira (12) ao governo Lula e justificou sua ausência no evento de quinta-feira (12), pelo fator que o governo federal se apropria de investimentos e feitos da administração local.
“São projetos que, muitas vezes, o nosso Invest Minas e nossa Secretaria de Desenvolvimento Econômico ficam um ano, dois anos envolvidos, e, quando a empresa fala que vai anunciar, o governo federal costuma aparecer e falar que foi o pai da criança. Isso tem acontecido com frequência”, criticou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu reunir sete governadores para participar da manifestação deste domingo (6) em defesa do projeto que anistia os presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A manifestação acontece na Avenida Paulista, em São Paulo.
Uma foto divulgada antes da entrada do ex-presidente na manifestação mostra Bolsonaro reunido com os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo, Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Jr. (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina), Mauro Mendes (Mato Grosso), e Wilson Lima (Amazonas).
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), havia anunciado presença na manifestação, mas em vídeo divulgado nas suas redes sociais, disse que as fortes chuvas que caíram nos últimos dias no Estado inviabilizaram a sua ida a São Paulo.
O ato de protesto deste domingo é o quinto realizado por Jair Bolsonaro desde que deixou a presidência da República, mas é o primeiro que ele organiza depois de ter virado réu no Supremo Tribunal Federal.
A primeira manifestação aconteceu em 25 de fevereiro do ano passado, na Avenida Paulista, em São Paulo, e reuniu cerca de 300 mil pessoas. O segundo protesto ocorreu em 21 de abril, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e teve público estimado de 40 mil pessoas.
O terceiro protesto foi novamente na Avenida Paulista, em 7 de setembro do ano passado, e teve presença de 60 mil pessoas. Já o quarto evento se deu em 16 de março deste ano, de novo na praia de Copacabana, desta vez com a presença de apenas 25 mil pessoas.
Governadores com alta taxa de aprovação de um lado, governo do presidente Lula com desaprovação maior do que a média nacional de outro. Em síntese, esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest nos estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Os quatro estados são governados por opositores ao governo federal.
De acordo com os resultados do levantamento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), teria hoje a melhor avaliação entre os quatro destacados pela Genial/Quaest: 86% de aprovação. Em segundo lugar vem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 79%.
Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, também apresentam bom desempenho em seus estados. Ambos tiveram uma aprovação de 62% a suas administrações.
Assim como Goiás e Paraná são os estados que melhor avaliam seus governadores, também foram os que apresentaram os piores números de desaprovação ao governo Lula. No Paraná, o terceiro mandato de Lula é desaprovado por 54% dos entrevistados, enquanto em Goiás, esse índice chegou a 50%.
Nas eleições de 2022, o então candidato Jair Bolsonaro venceu o segundo turno com larga margem sobre Lula tanto no Paraná quanto em Goiás. No Paraná, Bolsonaro recebeu 62,4% dos votos válidos contra 37,6% do candidato petista. Já em Goiás, Bolsonaro teve 58,7% dos votos contra 41,2% de Lula.
Segundo o Genial/Quast, a média de desaprovação ao governo Lula está em 46%. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais a desaprovação ao presidente da República ficou perto desse patamar: 48% em São Paulo e 47% em Minas.
Nesses dois estados a aprovação de Lula foi maior que a desaprovação (50% em SP e 52% em MG). Já em Goiás e no Paraná, a aprovação de Lula ficou abaixo da desaprovação (49% em Goiás e 44% no Paraná).
Na divisão das menções positiva, regular e negativa ao governo Lula por estado, a pesquisa mostra o seguinte quadro: Em SP, a avaliação negativa registra 37% enquanto a positiva fica em 32% (29% veem o governo como “regular”). Em MG, a avaliação negativa atinge 35%, e a positiva 34% (e 30% de regular).
Já em Goiás, a avaliação negativa mede 40%, contra 32% positiva e 27% de regular. No Paraná, 41% avaliam a gestão de Lula como negativa, contra 30% que a avaliam como positiva (27% de regular). Em todos os quatro estados, a avaliação negativa supera a média nacional, aferida em março, que foi de 34%.
A pesquisa também abordou com os entrevistados sua impressão a respeito da economia em seus estados. A percepção geral é de que a situação piorou nos últimos 12 meses, porém com menos intensidade nos quatro estados pesquisados do que no Brasil.
Segundo números da pesquisa nacional realizada no mês anterior, 42% dos eleitores avaliaram que a economia piorou durante o último ano, enquanto 23% diziam que houve melhora no período. Já nos estados os números são o seguinte:
- São Paulo: 30% dos entrevistados avaliam que a economia piorou nos últimos 12 meses, contra 26% que veem uma melhoria.
- Minas Gerais: 30% avaliam que a economia piorou, em contraste com 22% que veem uma melhoria nos últimos 12 meses.
- Goiás: 21% avaliam que a economia piorou, contra 35% que sentem que houve melhoria.
- Paraná: 23% avaliam que a economia piorou, contra 27% que avaliam o oposto.
Os quatro governadores de oposição ao governo federal possuem avaliação diferente em algumas das áreas de atuação abordadas pela Genial/Quaest no levantamento. Na segurança pública, por exemplo, enquanto o governador Tarcísio de Freitas tem avaliação positiva de 33% e negativa de 31% nesta área, Ronaldo Caiado desponta com número bem mais altos: 69% de menções positivas contra apenas 10% negativas.
Na área da saúde, Caiado novamente é o que tem o seu trabalho melhor avaliado pela população, com 53% de menções positivas. Em seguida aparecem Ratinho Junior (47%), Romeu Zema (39%) e Tarcísio de Freitas (32%).
Em educação, o governador de Goiás novamente aparece com a melhor avaliação junto à sua população (67% de menções positivas). Na sequência despontam Ratinho Junior (63%), Romeu Zema (51%) e Tarcísio de Freitas (42%).
A pesquisa foi realizada de 4 a 7 de abril, com 1.506 entrevistas presenciais feitas em Minas Gerais, 1.121 no Paraná, 1.127 em Goiás, e 1.656 em São Paulo. As margens de erro estimadas foram de 2,5 pontos percentuais para Minas Gerais, 2,9 pontos percentuais tanto para o Paraná quanto para Goiás, e 2,4 pontos percentuais para São Paulo.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira (2) que os estados das regiões Sudeste e Sul se destacam por terem “uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”.
Como noticiou o Metrópoles, a fala foi feita na cerimônia de abertura do 8º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que ocorre na capital mineira Belo Horizonte.
“Quando se fala em Sul e Sudeste nós temos aqui uma semelhança enorme, se tem estados que podem contribuir para esse país, dá certo. Eu diria que são esses sete estados aqui são estados onde, diferente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”, disse o mineiro.
O encontro reúne os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Zema afirmou, ainda, que o que faz estes estados funcionarem são “pessoas que trabalham e empreendem”, para sustentar que não existem “soluções milagrosas”.
“Muitos que não dão certo ficam reclamando que precisam de mais. Em vez de seguir os bons exemplos, ficam sempre pedindo mais recursos. É algo muito comum, tanto no privado, que eu já trabalhei, quanto no público”, continuou.
?? Zema: Sul e Sudeste têm mais trabalhadores que dependentes de auxílio
— Metrópoles (@Metropoles) June 2, 2023
Em evento com governadores, Romeu Zema (Novo) disse que o que faz estados funcionarem são “pessoas que trabalham e empreendem”
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.