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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou, neste sábado (19), que continua recebendo ataques russos no país. A Rússia e Ucrânia estão vivendo uma trégua temporária de Páscoa anunciada pelo presidente russo, Vladimir Putin.
“Até agora, de acordo com relatórios do comandante-chefe, as operações de ataque russo continuam em vários setores da frente e o fogo da artilharia russa não diminuiu”, escreveu ele no X, antigo Twitter.
Governador de uma região sul na Ucrânia, Oleksandr Prokudin, declarou que um bombardeio feito por drones russos causou incêndio em um prédio.
O presidente ucraniano havia dito que o cessar-fogo seria respeitado, se a Rússia também fizesse o mesmo.
“Se a Rússia de repente estiver pronta para realmente se envolver (…) a Ucrânia agirá de acordo, espelhando as ações da Rússia”, escreveu ele.
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, declarou estar preparado para trabalhar sob liderança de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A afirmação foi feita alguns dias após uma discussão entre ambos, no Salão Oval da Casa Branca. O presidente da Ucrânia escreveu que valoriza o “quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência”, escreveu ele em seu perfil no X.
“Minha equipe e eu estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura”, entonou o ucraniano.
“Estamos prontos para trabalhar rápido para acabar com a guerra, e os primeiros estágios podem ser a libertação de prisioneiros e trégua no céu — proibição de mísseis, drones de longo alcance, bombas em energia e outras infraestruturas civis — e trégua no mar imediatamente, se a Rússia fizer o mesmo”, continuou ele.
Ele também falou sobre a reunião que ocorreu na Casa Branca, e disse que não aconteceu como era esperado: “É lamentável que tenha acontecido dessa forma. É hora de consertar as coisas. Gostaríamos que a cooperação e a comunicação futuras fossem construtivas”.
Na última sexta-feira (28), o presidente dos Estados Unidos e da Ucrânia discutiram na Casa Branca, sobre a condução e de uma possível fim de guerra contra a Rússia.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse nesta segunda-feira (2) ter ficado indignada com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a trecho da nova lei que cria o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. A deputada, junto com o senador Magno Malta (PL-ES), pretende convencer deputados e senadores a derrubarem o veto presidencial na próxima sessão do Congresso Nacional, ainda sem data marcada.
O texto da nova lei foi sancionado na última quinta (28), mas Lula vetou o dispositivo que previa a manutenção dos dados acessíveis por dez anos após o cumprimento integral da pena, medida considerada inconstitucional pelo Executivo. O Palácio do Planalto alegou que a medida poderia violar princípios como a proporcionalidade e o devido processo legal.
Em suas redes sociais, a senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Bolsonaro, considerou "absurda" a decisão do governo federal de vetar o dispositivo. Para a ministra, o veto descaracteriza o projeto aprovado pelo Congresso, já que sem a publicização do pedófilo, ele poderia voltar a cometer o mesmo crime.
"Trabalhamos anos para conseguir aprovar este projeto, e o Senado deu um grande passo. Vetar essa parte é transformar o cadastro em algo inócuo. Já estamos trabalhando para derrubar esse veto e queremos toda a sociedade conosco", afirmou Damares.
A Lei 15.035/24 sancionada por Lula altera o Código Penal para permitir a consulta pública do nome completo e do número de inscrição no CPF das pessoas condenadas por crimes contra a dignidade sexual e determina a criação do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. A medida vale para condenados a partir da primeira instância.
De acordo com a nova lei, caso o réu seja absolvido em grau recursal, fica restabelecido o sigilo. A regra vale para tipos penais como estupro, registro não autorizado da intimidade sexual, estupro de vulnerável. Inclui também o favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente e de vulnerável.
Para o senador Magno Malta, que gravou o vídeo junto com Damares, o veto de Lula "não tem o menor sentido". O senador afirmou que a partir do veto, o nome da pessoa condenada por pedofilia desaparecerá do Cadastro após o cumprimento da pena, e com isso a sociedade é que perderá por não mais ter acesso à ficha de alguém que pode vir a cometer crimes novamente.
"Os pedófilos saem da cadeia e continuam abusando, são compulsivos. Ele veta agora, isso é meramente eleitoral. Todo pedófilo, abusador compulsivo, torna-se um bom e eterno eleitor", disse o senador capixaba.
Damares Alves e Magno Malta gravaram o vídeo durante viagem de volta da Ucrânia, onde passaram alguns dias participando da conferência internacional "Ucrânia e os Países da América Latina e do Caribe: Cooperação para o Futuro", realizada em Kiev. O evento, convocado pelo governo ucraniano, debateu estratégias de cooperação para resgatar crianças que teriam sido deportadas ou sequestradas pela Rússia durante o conflito que assola o país desde fevereiro de 2022.
Na capita ucraniana os senadores brasileiros tiveram a oportunidade de se reunir com o presidente Volodymyr Zelensky. Em suas redes, Damares relatou a impressão que teve do líder ucraniano após os encontros e a conferência.
"O presidente Zelensky é um grande líder para o povo que o elegeu. Deixamos claro para o presidente Zelensky que o povo brasileiro ama a Ucrânia! Os parlamentares da América do Sul tiveram um momento especial com o líder ucraniano, momento em que ficamos chocados com os números da guerra. Chega de dor e sofrimento!", afirmou Damares.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, teria entrado em contato com o presidente russo, Vladimir Putin, e com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, para conversar, individualmente, acerca do conflito entre as duas nações, que já dura quase três anos.
Segundo o jornal norte-americano Washington Post, o presidente eleito dos EUA teria conversado com Putin na última quinta-feira, e, durante a conversa, teria pedido ao líder russo que não escalasse o conflito. Além disso, Trump teria mencionado uma “considerável presença militar norte-americana na Europa, durante a conversa.
De acordo com o periódico, Trump, antes disso, já teria conversado com o presidente ucraniano, na quarta-feira (6). Durante o telefonema, o futuro presidente dos Estados Unidos teria afirmado a Zelensky que o país permaneceria ao lado dos ucranianos no conflito.
ABERTURA E CONDIÇÕES PARA O FIM DA GUERRA
Na sexta-feira (8), o governo russo já havia confirmado que Putin estava aberto a discutir a questão da guerra com Trump, mas isso não significava que o país estaria disposto a alterar as suas condições para a resolução do conflito.
Os termos do líder russo já haviam sido explicitados em junho deste ano. Para ele, a Ucrânia deveria abandonar as suas intenções de se juntar à OTAN e retirar todas as suas tropas do território de quatro regiões que a Rússia reivindicou.
Em contrapartida, Zelensky rejeitou veementemente a proposta e afirmou que aceitar estas condições seria equivalente à capitulação. O líder ucraniano, por sua vez, apresentou um “plano de vitória”, que inclui pedidos de apoio militar adicional do ocidente.
“Uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”. Desta forma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no final da tarde desta quarta-feira (20), em Nova York, nos Estados Unidos.
O encontro com Zelensky aconteceu no hotel onde Lula está hospedado em Nova York. Os dois líderes se encontraram em território americano por conta da participação de ambos na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em postagem nas suas redes sociais, o presidente ucraniano disse que foi uma “reunião importante”, e que os diplomatas dos dois países seguirão conversando em busca de uma fórmula para a obtenção da paz no conflito com a Rússia.
“Reunião importante com Lula. Após a nossa discussão honesta e construtiva, instruímos as nossas equipas diplomáticas a trabalhar nos próximos passos nas nossas relações bilaterais e nos esforços de paz. O representante brasileiro continuará participando das reuniões da Fórmula da Paz, afirmou Zelensky.
Também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim. Por parte do governo ucraniano, a reunião contou com a presença do chefe de gabinete da Presidência, Andrii Iermak, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, além do assessor-chefe para assuntos militares da Ucrânia.
Ao final do encontro, em conversa com a imprensa, o ministro Mauro Vieira disse que a conversa entre os dois presidentes foi amigável e que os dois seguirão dialogando pela construção da paz.
“O presidente Lula e o presidente Zelensky tiveram uma longa discussão, em ambiente tranquilo, amigável, em que trocaram trocaram informações de cada um dos países e situação do mundo neste momento. Eles, os presidentes, instruíram as suas equipes, os seus ministros do Exterior, para continuar em contato para desenvolver as relações bilaterais e discutir as possibilidades de paz”, disse o chanceler brasileiro.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não aplaudiu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto o presidente brasileiro fazia seu discurso na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (18), em Nova York, nos Estados Unidos. Lula foi aplaudido cinco vezes pela plateia, mas Zelensky se manteve indiferente.
Além disso, diversas vezes o ucraniano foi visto mexendo no celular e conversando enquanto o brasileiro fazia seu pronunciamento, demonstrando total desinteresse pelas palavras do petista. Veja os momento em que Lula é aplaudido, mas Zelensky permanace em silêncio:
Zelensky não aplaude Lula durante discurso do presidente brasileiro na Assembleia-Geral da ONU.
— Metrópoles (@Metropoles) September 19, 2023
Pronunciamento do petista foi interrompido por palmas cinco vezes. Em todas elas, líder ucraniano permaneceu imóvel.
(Vídeo: @SamPancher) pic.twitter.com/WeoSZdy073
O comportamento de Zelensky foi bem diferente quando Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, discursou. O ucraniano parecia interessado em ouvir o que o presidente americano tinha a dizer e aplaudiu quando Biden condenou a Rússia e disse que somente Putin poderia colocar um fim na guerra.
RELAÇÃO ENTRE LULA E ZELENSKY
A relação entre Lula e Zelensky não tem sido amigável. Declarações do petista de que a Ucrânia seria tão culpada pela guerra quanto a Rússia e os acenos que fez ao líder russo Vladimir Putin desde que assumiu o Palácio do Planalto criaram atritos entre os governos brasileiro e ucraniano.
Nesta quarta-feira (20), eles têm um encontro marcado para conversar pela primeira vez e, de acordo com o Itamaraty, Lula planeja "ouvir" o que Zelensky tem a dizer.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que convidou o chefe do executivo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para uma visita à Ucrânia a fim de realizar uma reunião. A declaração foi dada nesta sexta-feira (24), dia em que o confronto entre os ucranianos e os russos completa 1 ano.
“Eu lhe mandei convites para vir à Ucrânia. Realmente espero me encontrar com ele. Gostaria que ele me ajudasse e apoiasse com uma plataforma de conversação com a América Latina. Estou realmente interessado nisso. Estou esperando pelo nosso encontro. Face a face vou me fazer entender melho", disse Zelensky.
Na última quinta-feira (23), Lula apoiou uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que condena as "nefastas consequências humanitárias" da invasão da Ucrânia pela Rússia (veja mais aqui). Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil havia optado por uma posição de neutralidade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.