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Após mais de seis anos de disputa judicial, o Yacht Clube da Bahia (YCB) foi condenado em cinco ações movidas pelo ex-comodoro Marcelo Sacramento de Araujo. As decisões confirmaram que o ex-gestor foi alvo de “perseguição política sistemática” no clube. Com as condenações, o Yacht terá de pagar R$ 285 mil em indenizações por danos morais.
A briga começou durante a gestão de Sacramento, entre 2015 e 2019. A Justiça entendeu que o Conselho Deliberativo do clube tentou descredibilizar e afastar o ex-comodoro, o que motivou a série de ações.
Entre as decisões, o Judiciário anulou a criação irregular da “Câmara de Finanças”, que teria sido criada sem respeitar o Estatuto do clube. Também considerou nula a reprovação das contas da gestão 2018/2019, que já haviam sido aprovadas por auditoria independente. Testemunhas afirmaram que a rejeição teve “motivo político” e foi movida por animosidade pessoal de integrantes do Conselho.
Outros processos disciplinares abertos contra o ex-comodoro também foram anulados. Em um deles, mensagens de WhatsApp teriam sido alteradas para prejudicar Sacramento. Em outro, ele teve apenas 10 dias para se defender de um relatório extenso, o que a Justiça considerou cerceamento de defesa.
Além das indenizações, o Yacht foi obrigado a publicar uma retratação em jornais de grande circulação e em uma nova edição da Revista Yacht, reconhecendo a aprovação das contas de 2018/2019.
Mesmo com as vitórias, o ex-comodoro afirma que ainda há duas ações cíveis em andamento e denúncias criminais contra conselheiros no Ministério Público da Bahia.
Em entrevista, Marcelo Sacramento disse que tentou acordo com o Conselho três vezes, mas sem sucesso.
“Fui duramente atacado e perseguido, mas nada encontraram contra mim. Mesmo com decisões da Justiça a meu favor, insistiram no conflito e acabaram expondo o clube a esse vexame. A Justiça pode até demorar, mas não falha”, afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).