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O documentário “WR Discos - Uma invenção cultural”, de Nuno Penna e Maira Cristina e o curta-metragem Ymburana”, de Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã, vencedores da Competitiva Baiana do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, serão reprisados no Cine Glauber Rocha, em Salvador, neste sábado (12).
A sessão que irá exibir os vencedores acontecerá às 18h, e os ingressos custam R$14 (inteira) e R$7 (meia-entrada).
O filme de Nuno e Maira conta a história do WR - maior estúdio de gravação do Norte e Nordeste durante as décadas de 80 e 90 - e seu papel fundamental na criação de uma sonoridade nova para a música da Bahia.
No domingo (13), 18h, o espaço será dos premiados na Competitiva Nacional. O longa “Mambembe”, de Fábio Meira, transita entre a ficção e o documentário na retomada de uma filmagem de 2010 sobre um topógrafo errante e seu encontro com três mulheres de um circo mambembe. A sessão inclui a animação baiana “Como nasce um rio”, de Luma Flôres, que mostra a jornada de descoberta de uma mulher.
O XX Panorama Internacional Coisa de Cinema aconteceu entre os dias 2 e 9 de abril, em Salvador e Cachoeira. O festival foi contemplado pelo edital Gregórios Ano IV com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador - e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) - Ministério da Cultura, Governo Federal.
O Panorama conta com apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil Salvador e patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e do Banco do Brasil, além de apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
O longa 'WR Discos - Uma Invenção Musical', de Nuno Penna e Maíra Cristina, se consagrou como um dos grandes campeões do XX Panorama Internacional Coisa de Cinema. A produção, que conta a história do estúdio de Wesley Rangel, que marcou a música feita na Bahia, foi exaltada pelo Júri Oficial como um dos destaques da Competitiva Baiana.
“Ao afirmar a potência do seu lugar e dos seus, e insistir, um estúdio de gravação em Salvador criou as condições para a invenção de uma música baiana que conquistou o mundo e deixou um legado inestimável para a cultura musical de todo um povo”, justificou o júri, afirmando que os diretores “reconstroem essa história desde dentro, dos bastidores”.
Foto: Milena Palladino
Outra produção destaque na 20ª edição do festival foi o documentário 'Quem é essa mulher?', de Mariana Jaspe que resgata a história da baiana que foi a primeira médica negra do Brasil. O longa foi escolhido pelo Júri das Associações (Apan, APC e Autorais) e pelo voto popular em Cachoeira.
“Pela direção precisa e inventiva que transforma uma investigação histórica em uma jornada cinematográfica de descobertas e revelações”, afirmou o júri. O filme ganhou ainda por melhor roteiro, escrito por Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira.
Entre os curtas da Competitiva Baiana, os destaques foram Ymburana (Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã), escolhido pelo júri oficial; e Tigrezza (Vinicius Eliziário) vencedor da categoria pelo júri das associações e pelo voto popular em Cachoeira.
WR Discos e Ymburana ganharão um prêmio em dinheiro concedido pelo Instituto Flávia Abubakir, no valor de R$ 50 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
Os demais vencedores escolhidos pelos júris oficiais das competitivas Nacional e Baiana ganham prêmios em serviços oferecidos pelas empresas Mistika, Naymovie, Griot e MD Filmes, além do troféu do Panorama Internacional Coisa de Cinema.
O Panorama Internacional Coisa de Cinema foi contemplado pelo edital Gregórios Ano IV com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos - Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador - e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) - Ministério da Cultura, Governo Federal.
O festival conta com apoio institucional do Centro Cultural Banco do Brasil Salvador e patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e do Banco do Brasil, além de apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
CONFIRA LISTA COMPLETA DOS PREMIADOS
JÚRI OFICIAL
Competitiva Nacional
Longa-metragem
- Melhor Filme: Mambembe, de Fábio Meira
- Melhor Direção: Milena Times por Ainda não é Amanhã
- Melhor Roteiro: Bernard Lessa por O Deserto de Akin, de Bernard Lessa
- Melhor Fotografia: Petrus Cariry por O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor atuação: Mayara Santos por Ainda não é Amanhã, de Milena Times
- Melhor Montagem: Affonso Uchôa, Fabio Meira e Juliano Castro por Mambembe, de Fábio Meira
- Melhor Direção de Arte: Juliana Lobo, por O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor Som: Marcos Lopes por A Queda do céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha
Curta-metragem
- Melhor Filme: Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres
Competitiva Baiana
- Melhor longa: WR Discos - Uma invenção Cultural, de Nuno Penna e Maira Cristina
- Melhor curta: Ymburana, de Mamirawá com a co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã
- Prêmio de Direção: DF Fiuza, por Palavra
- Prêmio de Roteiro: Mariana Jaspe e Muriel Alves com a colaboração de Ricardo Gomes e Flávia Vieira, por Quem é Essa Mulher? De Mariana Jaspe
- Prêmio de Fotografia: Gabriel Teixeira, por Na volta eu te encontro, de Urânia Munzanzu
- Prêmio de atuação: Gilson Ferreira e Durval Braga, por Amor não cabe na sala, de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
- Prêmio de Montagem: Igor Caiê Amaral, por Catadoras, de Dayse Porto
- Prêmio de Direção de Arte: Alice Braz, por Meu Pai e A Praia, de Marcos Alexandre
- Prêmio de Som: Dudoo Caribe, Nuno Penna e Danilo Duarte, por Na volta eu te encontro, de Urânia Munzanzu
Competitiva Internacional
- Melhor Longa: Caminhando no Escuro, de Kinshuk Surjan (ÍNDIA, BÉLGICA, NLD)
- Melhor Curta: Sal Marinho, de Leila Basma (LÏBANO E QAT)
JÚRI JOVEM
Competitiva Nacional
- Melhor Longa: Ainda não é Amanhã, de Milena Times
- Melhor Curta: Vollúpya, de Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr.
Competitiva Baiana
- Melhor Longa: Catadoras, de Dayse Porto
- Melhor Curta: Bárbara, de Vilma Carla Martins
PRÊMIO CANAL BRASIL
- Melhor Curta: Fenda, de Lis Paim
JÚRI DAS ASSOCIAÇÕES (APAN, APC, AUTORAIS)
Competitiva Nacional
- Melhor Longa: O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel
- Melhor Curta: Como Nasce Um Rio, de Luma Flôres
Competitiva Baiana
- Melhor Longa: Quem é essa mulher?, de Mariana Jaspe
- Melhor Curta: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
JÚRI POPULAR CACHOEIRA
- Melhor Longa Baiano: Quem é essa mulher?, de Mariana Jaspe
- Melhor Curta Baiano: Tigrezza, de Vinicius Eliziário
PRÊMIO IGUALE (PanLab de Montagem)
- Ama Mba’é Taba Ama, montado por Maurizio Morelli e dirigido por Gal Solaris e Nádia Akawã Tupinambá, ganhou recurso de acessibilidade (legendagem descritiva ou Libras).
PRÊMIO ATELIER RURAL (PanLab de Montagem)
- Ópera dos Sapos, montado por Daniel Correia e Higor Gomes, e dirigido por Ulisses Arthur Bomfim Macedo, ganhou uma semana de pós-produção, com hospedagem no local.
PRÊMIO PARADISO MULTIPLICA (PanLab de Roteiro)
- O longa Colmeias (Bruna Laboissière) e os curtas Dois reais e um sonho (Isadora Lis) e Pra quando ela chegar (Antonio Victor Simas) ganharam uma consultoria pela Rede Paradiso Multiplica de Talentos
PRÊMIO AEXIB (Seminário de Exibição)
- O último azul, de Gabriel Mascaro, tem exibição garantida em pelo menos 40 salas de cinema.
PRÊMIO PROJETO PARADISO
- O silêncio das ostras, de Marcos Pimentel, ganhou R$ 10 mil para investimento em distribuição
Esqueça o glamour dos palcos retratados pelos grandes artistas ao falar da carreira. Os holofotes estão voltados para os bastidores da música. Quem faz o som acontecer é que protagoniza o documentário 'WR Discos – Uma Invenção Musical', que levou 12 anos para ser produzido e teve a primeira exibição em Salvador no domingo (6).
A produção, que foi premiada com uma menção honrosa no LABRIFF - Los Angeles Brazilian Film Festival, integrou a competitiva baiana de longa-metragem no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema, e foi ovacionado pelo público que compareceu ao Cine Glauber Rocha para prestigiar a história do estúdio de Wesley Rangel, criado em 1975, ser contada.
Segundo Nuno Penna, diretor do longa, o foco do filme foi mostrar a ficha técnica dos maiores álbuns já gravados em Salvador. A produção é para quem gosta de música, da essência, do fazer musical e de quem sempre foi curioso para saber como roda a engrenagem das gravadoras e tem a sorte de ter um depoimento forte do criador de tudo, Wesley Rangel, que faleceu em 2016.
Nuno Penna e Maira Cristina, diretores do longa | Foto: Bianca Andrade
“Como eu trabalhei na WR, na verdade, eu estou contando a história para os meus colegas que fizeram aquela história. Então a carga emocional é muito maior. A gente fica bem nervoso, mas muito feliz também, porque foram 12 anos produzindo e agora eu acho que é o momento de celebrar, de encontrar os amigos, abraçar, e sentar e ver, e espero que curtir esse momento", contou o diretor ao Bahia Notícias.
O longa mostra como a WR mudou para sempre o jeito de produzir música na capital baiana através dos depoimentos de técnicos como Nestor Madrid, Vivaldo Menezes, produtores, músicos como Cesinha, Tony Mola, Carlinhos Marques, Silvinha Torres, Paulinho Caldas, que formaram a banda Acordes Verdes, além dos intérpretes dos grandes hits como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Bell Marques, Luiz Caldas, Gerônimo, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Roberto Mendes e Olodum.
Foto: Registro cedido pela equipe do documentário
A exibição do filme trouxe gosto de casa para o público, majoritariamente formado por quem ajudou a escrever a história ao lado de Rangel. No evento estavam presentes parte dos funcionários da WR, que se juntaram a família de Rangel e a equipe do documentário, formada por: Nuno, Maíra, Jásio Velásquez, Igor Penna, Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro, David Júnior, Juan Penna, Cristina Lima, Ana Luiza Penna, Rickson Bala, Marquinho Carvalho, Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto, Antonio Jorge, Tete Porto e a lembrança de Mina Ishikawa.
Sem spoilers sobre a produção, quem for assistir ao filme 'WR Discos – Uma Invenção Musical' ficará por dentro de como a mágica acontecia na música e terá noção de que a gravadora foi mais do que a "casa do axé". O estúdio de Rangel foi, por anos, a casa da música baiana, com portas abertas e oportunidade para quem quisesse entrar.
Nestor Madrid e Carlinhos Marques em debate pós-sessão | Foto: Bianca Andrade
Em meio aos depoimentos dos bastidores, as grandes estrelas da música se dividiram em falar sobre a generosidade de Rangel e em como alguns atos do empresário fizeram a diferença na carreira, a exemplo de Brown com a criação da Timbalada, e Bell, que revelou ter colocado uma cláusula no contrato do Chiclete para ter liberdade de produção, e, desta forma, gravar todos os discos da banda na WR, por acreditar que o estúdio era o único capaz de entregar a energia da música que ele queria passar.
No documentário, é dada a dimensão da WR para a música baiana para além do axé, abrindo espaço para a gravação de discos de reggae, todos de Edson Gomes, para o rock da Camisa de Vênus, o jazz do grupo Garagem, o samba-chula de Roberto Mendes e o forró temperado de Zelito Miranda.
É também mostrado como o estúdio em Salvador conseguia captar com a essência da música baiana e todas as suas nuances, algo que gravadoras ao redor do mundo não conseguiam fazer, a exemplo de um disco do Olodum que foi gravado nos Estados Unidos, no estúdio de Prince, mas finalizado em Salvador, nas mãos dos profissionais do estúdio de Rangel.
Foi o olhar de WR, que conseguiu desenvolver uma técnica específica para gravar a percussão baiana, permitindo que a música dos blocos afro fosse registrada de forma adequada e ecoada aos quatro cantos do mundo.
Diferente dos parques da Disney, que não pode mostrar os bastidores dos personagens para não estragar o encanto da terra mágica, no documentário, Nuno e Maíra conseguem mostrar nos 79 minutos de duração da película, como é possível a música continuar tendo o toque de mágica quando se dá voz a quem faz ela acontecer.
Foto: Bianca Andrade
Para Alexandre Rangel, filho do WR e da WR, ver a história do pai sendo contada nos cinemas mostra como a música baiana entrou para a história da música brasileira e impactou internacionalmente a indústria.
"É uma emoção gigante estar aqui com todo esse pessoal que fez junto com o meu pai essa história, que ajudou ele a desenvolver essa história. Eu também que estava lá nos bastidores com o Nuno e ter esse momento aqui é uma coisa indescritível. Meu pai não está aqui com a gente, mas eu sei que ele está lá em cima olhando por todos nós, vendo essa coisa que o carnaval, que o axé se tornou, essa coisa linda que atrai multidões do mundo inteiro, e saber que essa história está sendo perpetuada com esse filme me deixa muito feliz."
Sem rodeios, da mesma forma que o filme mostra a ascensão, traz também um panorama da queda, algo que aconteceu não só com a WR, como afetou também outros estúdios com a mesma proposta de Rangel. O momento, com ar melancólico, emocionou o público e levantou o questionamento sobre o cenário da música na Bahia atualmente.
A WR segue funcionando e pulsando música, ainda que não esteja nos tempos áureos. Para os herdeiros de Rangel, o estúdio segue com o mesmo ideal do pai, abrir portas e dar oportunidades para quem quer fazer o nome na música.
"Realmente ele abriu portas. Ele abriu portas para todo mundo que queria, que tinha vontade de se expressar na música. A vontade dele era ter um espaço para qualquer expressão artística. Então, assim, o meu sonho, quem sabe, é abrir um espaço desse, onde todo mundo possa se expressar artisticamente, dançando, cantando, fazendo poesia, o que for. Porque ele fez isso para o Axé, e eu, como compositor, sei o quanto é bom ter alguém pra te estimular e fazer você conseguir chegar lá e divulgar seu trabalho", afirma Alexandre.
O filme 'WR Discos - Uma Invenção Musical' ainda busca financiamento para ser exibido em mais salas de cinema da Bahia. Nesta semana, a produção terá uma nova exibição dentro do Panorama Internacional Coisa de Cinema, no dia 08 de abril, na terça, às 18h, Sala Walter da Silveira.
“A gente está fazendo há 12 anos um filme. Então, quer dizer, é difícil, sem incentivo, sem grana, a gente bancando, as pessoas da equipe colando no projeto. Mas, assim, no final a gente vê que, mesmo assim, é possível a gente contar uma história importante para a Bahia, importante para a música da Bahia, para a música do Brasil. Está sendo muito importante mostrar esse projeto aqui no Panorama, mas a gente ainda precisa de mais incentivo para o cinema, para o audiovisual, sim, para que outras iniciativas como essa possam caminhar mais facilmente, porque a gente está mostrando no Festival, muitos amigos, muitos técnicos, pessoas que trabalharam na WR, pessoas da música vão ver. Mas a gente quer que mais pessoas assistam", afirmou Maira Cristina.
Ao Bahia Notícias, Maira e Nuno ainda revelaram que o projeto com o longa sobre a WR fez com que a dupla e outros integrantes do filme se empolgassem para contar novas histórias sobre a Bahia: "Tem história, mas aí é segredo. Espero que não tenha mais 12 anos. Espero que no ano que vem eu já lance outro. Com fé em Deus a gente vai conseguir".
Ah, apesar de não ser filme da Disney, assim como os longas de super-heróis da Marvel, a produção baiana tem uma cena pós-crédito. Não deixe o cinema antes do filme acabar!
Vida longa a música baiana, a música preta da Bahia que deu origem a tudo que se faz por aqui, ao cinema independente e a quem ainda acredita na arte como agente transformador da sociedade, afinal, como já cantava Lazzo Matumbi e Margareth Menezes:
"Apesar de tanto não, tanta dor que nos invade, somos nós a alegria da cidade. Apesar de tanto não, tanta marginalidade, somos nós a alegria da cidade."
Ficha Técnica do filme - 'WR Discos – Uma Invenção Musical'
Produção Executiva: Nuno Penna
Dirigido por: Maira Cristina e Nuno Penna
Roteiro: Maira Cristina
Direção de Fotografia: Jásio Velásquez
Produção: Val Benvindo, Mina Ishikawa e Igor Penna
Montagem: Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro e Nuno Penna
Colorista: David Júnior
Mixagem: Nuno Penna
Trilha Sonora: Marquinho Carvalho
Som Direto: Juan Penna, Cristina Lima, Ana Luiza Penna e Rickson Bala
Fotografia adicional: Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto, Antonio Jorge e Tete Porto
O longa 'WR Discos – Uma Invenção Musical', dirigido por Nuno Penna e Maira Cristina, que conta a história do estúdio fundado por Wesley Rangel, que é considerado por muitos como o berço da Axé Music, terá uma sessão especial em abril.
A produção, que foi premiada com uma menção honrosa no LABRIFF - Los Angeles Brazilian Film Festival, marca presença no XX Panorama Internacional Coisa de Cinema e faz parte da competitiva baiana de longa-metragem, com exibição nos dias 6 e 8 de abril em Salvador e 5 em Cachoeira. Os ingressos podem ser adquiridos presencialmente no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira em Salvador, e no Cine Theatro Cachoeirano em Cachoeira.
O documentário, uma produção totalmente independente que levou mais de 12 anos para ser produzido, mostra como grandes nomes da música baiana, como Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Bell Marques, Luiz Caldas, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Roberto Mendes, Olodum e tantos outros nomes se juntaram no estúdio WR para criar a cena da axé music e transformar a música brasileira.
Com uma visão de bastidor, o documentário mostra através de músicas, imagens de arquivo e depoimentos de técnicos, artistas e do próprio Wesley Rangel, como o estúdio fez nascer em Salvador uma cena musical pulsante, rica e diversa, que refletia a identidade e a cultura do povo baiano.
CONFIRA OS DIAS DE EXIBIÇÃO:
Sessões do filme WR Discos – Uma Invenção Musical
Dia 05/04 (sábado) às 17h - Cine Theatro Cachoeirano (Cachoeira) debate após a sessão
Dia 06/04 (domingo) às 20h – Cine Glauber Rocha (Salvador) debate após a sessão
Dia 08/04 (terça) às 18h – Sala Walter da Silveira (Salvador)
Ficha Técnica do filme - 'WR Discos – Uma Invenção Musical'
Produção Executiva: Nuno Penna
Dirigido por: Maira Cristina e Nuno Penna
Roteiro: Maira Cristina
Direção de Fotografia: Jásio Velásquez
Produção: Val Benvindo Mina Ishikawa e Igor Penna
Montagem: Igor Caiê Amaral, Álvaro Ribeiro e Nuno Penna
Colorista: David Júnior
Mixagem: Nuno Penna
Trilha Sonora: Marquinho Carvalho
Som Direto: Juan Penna, Cristina Lima Ana Luiza Penna e Rickson Bala
Fotografia adicional: Paulo Hermida, Og Marcelo, Claudio Moraes, Isaac Souto Antonio Jorge e Tete Porto
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.