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wilmar lacerda
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) revogou a prisão de Wilmar Lacerda, ex-vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no DF (PT-DF), que agora deverá utilizar tornozeleira eletrônica. Ele é acusado de violência sexual contra duas adolescentes, de 13 e 17 anos, e estava preso desde outubro de 2024.
De acordo com o G1, a decisão foi tomada pela 3ª Turma Criminal do TJDFT, e a liberdade provisória foi concedida sob determinadas condições. O processo segue sob segredo de Justiça, o que impede a divulgação de detalhes adicionais.
Após sua prisão, Wilmar Lacerda foi afastado do partido. A defesa dele afirmou que buscará demonstrar na Justiça que as acusações não têm fundamento. Após a publicação, os advogados Paulo Burjack e Marcus Vinícius de Camargo Figueiredo encaminharam um posicionamento oficial, reproduzido na íntegra abaixo:
O escritório Burjack, Nunes & Vasconcelos Advogados vem a público confirmar que a 3a Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, de forma unânime, concedeu ordem em habeas corpus para garantir a liberdade de seu cliente, Wilmar Lacerda, injustamente preso há
mais de 90 dias.
A ordem de libertação foi cumprida pelo juízo da Vara Criminal da Circunscrição Judiciária do Itapoã, Distrito Federal.
O julgamento unânime da 3a Turma Criminal evidencia que o juízo criminal foi induzido a erro pela inverídica narrativa contida na representação policial, a qual induziu a decretação da prisão mediante argumentos espúrios que distorceram fatos pretéritos já apreciados pelo Poder Judiciário e que levaram à anterior absolvição do Sr. Wilmar Lacerda.
Convicto de sua absoluta inocência e ciente de que vem sendo alvo de instrumentalização política do sistema de justiça criminal, o sr. Wilmar Lacerda continuará contribuindo para o esclarecimento dos fatos até o justo desfecho do caso.
(Atualizado às 11h40 de 3 de fevereiro de 2025)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).