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O zagueiro revelado pelo Vitória, Wallace Reis escreveu o seu primeiro livro após uma provocação do técnico Eduardo Barroca, com quem trabalhou no Leão, em 2020. A obra é intitulada "Em defesa", e faz uma análise sobre o sistema defensivo no futebol. 

Em entrevista ao ge, o atleta que atualmente veste a camisa do Londrina, explicou como ocorreu a inspiração para iniciar o processo criativo dos textos. 

"O Barroca acreditava que defender era mais fácil do que atacar, e aquilo me gerou uma certa insatisfação. Diante de números que eu fui buscar, diante de estudos que eu fiz baseados em várias ligas, não são argumentos superficiais, mas sim análises profundas, embasadas em números. E eu cruzo esses números com resultados práticos que acontecem dentro de campo. Então, a ideia do livro foi muito mais através dessa provocação do Eduardo Barroca, e eu fui escrevendo, pesquisando, buscando fontes confiáveis e também conversando com muitos atletas", completou Reis. 

Apesar de ser seu primeiro livro, o "Em Defesa" não é a primeira experiência com escrita do jogador. O defensor já escreveu para uma coluna em um jornal de Conceição do Coité, na Bahia.

"Escrever foi muito bom para mim, até para meu desenvolvimento pessoal. Sempre escrevi, só nunca tive motivo, nem sentido que era para colocar num livro. O livro foi a primeira vez que escrevi sobre algo específico, sempre foi de forma solta. Escrever e ler te faz se ver de outra forma. O futebol faz você perder um pouco de suas características e personalidade. O futebol tem pautado as questões psicológicas e mentais, mas também precisa avançar nas filosóficas", acrescentou. 

Desde o início de 2025 o jogador defende o Londrina. Até então, Wallace atuou em 25 partidas pelo 8º clube da carreira. Durante os 20 anos como jogador de futebol, já colecionou passagens por Corinthians, Flamengo, Grêmio, dentre outras equipes. 

Depois de revelado no Vitória, o zagueiro foi vendido e voltou nos anos de 2017 e 2021. No total, completou 197 jogos com a camisa do Rubro-Negro, marcou 8 gols e deu 2 assistências.

Punido por cinco anos pelo Conselho Ético do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB), o jogador de vôlei Wallace, do Cruzeiro, falou neste domingo (7), em entrevista ao Esporte Espetacular, sobre a situação. O atleta crê que este seria o fim de sua carreira. 

"Cinco anos é muita coisa. Hoje eu tenho 35 anos, faço 36 neste ano. Se concretizar isso aí, teoricamente, acabou para mim", afirmou.

O atleta foi punido, primeiro, por 90 dias após fazer uma postagem nas redes sociais incitando a violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Contudo, seu clube, o Cruzeiro, o escalou para a disputa da final da Superliga de Vôlei Masculino, desrespeitando a decisão do CECOB. Isso porque uma liminar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) autorizava o oposto a atuar na ocasião. O jogador se disse arrependido pela publicação. 

"Obviamente, eu me arrependo. Você não tem noção do que é passar todo esse tempo fora das quadras. Me arrependo por ter repostado, era uma coisa que eu poderia ter evitado", afirmou. 

Após a final da Superliga, o CECOB ampliou a punição para cico anos e também cortou fundos da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O Conselho de Ética do COB (Comitê Olímpico do Brasil) aumentou a suspensão do jogador de vôlei Wallace, do Sada Cruzeiro, de 90 dias para cinco anos por o atleta ter entrado em quadro na final da Superliga masculina do último domingo (30). Wallace estava suspenso após ter publicado uma ameaça de morte ao presidente Lula, caso que aconteceu em janeiro deste ano. 

Na partida, Wallace saiu do banco de reservas e marcou o ponto que deu o título ao Sada Cruzeiro. Além do jogador, O COB também suspendeu a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) por seis meses do sistema do COB, impedindo o órgão de receber repasses financeiros dentro do período. Os conselheiros também determinaram que Ministério dos Esportes, Banco do Brasil, TCU sejam avisados "para fins de cancelamento de todo e qualquer financiamento ou ajuda material à referida Confederação".

"Percebamos que atletas olímpicos possuem um fardo, uma responsabilidade e uma importância maior que um cidadão sem influência exatamente por serem exemplos a serem seguidos, astros a serem louvados e professores a serem respeitados. Como falar de ética quando uma Confederação esportiva, desviando da lógica e dos princípios do Barão de Coubertin usa subterfúgios para não fazer cumprir decisão que pune moderadamente, em tempos violentos, atleta que abdica da sua posição de exemplo para imoralmente e antiteticamente incitar a violência através de armas", diz trecho da decisão.

Após o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de vôlei decidir pelo arquivamento do processo, o Sada Cruzeiro vai aguardar o fim da suspensão do oposto Wallace pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). O jogador foi punido por fazer uma publicação nas redes sociais sobre tiros no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"O clube espera que haja o mesmo entendimento em relação à suspensão por parte do Comitê Olímpico Brasileiro – COB", disse o clube mineiro através de nota.

A punição de Wallace foi aplicada pelo Conselho de Ética do COB. Ao site ge.globo, a entidade informou que não se manifesta sobre processos em curso.

"Informamos que o CECOB não se manifesta sobre processos em andamento, cujo teor é confidencial e reservado às partes interessadas", diz o comunicado assinado pela presidente do Conselho, a ex-nadador Joanna Maranhão.

Wallace está afastado dos jogos desde o início deste mês de fevereiro. A punição imposta ao atleta pelo COB é por tempo indeterminado até o fim do processo.

RELEMBRE O CASO
O oposto Wallace fez uma postagem que causou polêmica nas redes sociais no dia 30 de janeiro deste ano. Em um Story no Instagram, ele abriu uma caixa de perguntas após postar uma foto com uma arma. Um dos seguidores questionou se o atleta "daria um tiro na cara do Lula [presidente do Brasil] com essa 12?". O jogador do Cruzeiro abriu uma enquete dizendo que alguém faria isso. A publicação foi apagada horas depois, mas o print continuou circulando nas redes sociais.

No dia seguinte, a CBV emitiu nota repudiando a atitude de Wallace. Enquanto o Cruzeiro pediu desculpas e afastou o jogador.

Wallace é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de vôlei arquivou o processo contra o oposto Wallace, que joga no Cruzeiro, por publicação nas redes sociais sobre tiros no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A denúncia havia sido feita pela Advocacia-Geral da União (AGU) e também pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A informação é do jornal O Globo. Segundo o procurador geral, Fábio Lira, a veiculação das atitudes do atleta não tem a ver com o esporte.

"A principio, não foi verificada nenhuma veiculação das atitudes dele com o esporte, estava fora do horário do trabalho, fora de competição. Não tinha uniforme que o ligava a clube ou patrocinador, não tinha nenhum vínculo com o esporte", explicou em entrevista ao site ge.globo.

Por causa da postagem, Wallace está afastado dos jogos desde o início deste mês de fevereiro por decisão tomada pelo clube mineiro. Ele segue treinando em separado do elenco. Apesar do arquivamento pelo STJD, o atleta seguirá fora das quadras, devido a punição imposta pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) por tempo indeterminado até o fim do processo.

RELEMBRE O CASO
O oposto Wallace fez uma postagem que causou polêmica nas redes sociais no dia 30 de janeiro deste ano. Em um Story no Instagram, ele abriu uma caixa de perguntas após postar uma foto com uma arma. Um dos seguidores questionou se o atleta "daria um tiro na cara do Lula [presidente do Brasil] com essa 12?". O jogador do Cruzeiro abriu uma enquete dizendo que alguém faria isso. A publicação foi apagada horas depois, mas o print continuou circulando nas redes sociais.

Foto: Reprodução / Instagram

No dia seguinte, a CBV emitiu nota repudiando a atitude de Wallace. Enquanto o Cruzeiro pediu desculpas e afastou o jogador.

Wallace é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O oposto Wallace foi suspenso por tempo indeterminado do time de vôlei do Cruzeiro nesta terça-feira (31). A ação ocorre após a postagem que o jogador fez em seu Instagram sobre dar um "tiro na cara" de Lula. 

Em um Story, o jogador de vôlei abriu uma caixa de perguntas após postar uma foto com uma arma. Uma das perguntas foi: "Daria um tiro na cara do Lula [presidente do Brasil] com essa 12?". Em resposta, o atleta abriu uma enquete dizendo que alguém faria isso. 

"Conforme previsto em contrato, o Sada Cruzeiro informa que Wallace será punido com afastamento e uma suspensão por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira. Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito", disse o clube, que já tinha divulgado nota lamentando o ocorrido. 

Em vídeo nas redes sociais, Wallace se desculpou, dizendo que jamais teve a "intenção de incitar violência ou ódio". "Não é da minha pessoa. Não foi isso que o esporte me ensinou e não é isso que eu quero passar para ninguém", pontuou. 

Confira a nota completa do Cruzeiro: 

A diretoria do Sada Cruzeiro, reforça, novamente, que repudia qualquer ato que possa significar incitação à violência, após as postagens do atleta Wallace. Atento aos desdobramentos, o clube informa que vem tomando providências diante do fato. O clube exigiu do atleta Wallace a plena retratação e um pedido de desculpas a todos que se sentiram ofendidos com as suas postagens.

Conforme previsto em contrato, o Sada Cruzeiro informa que Wallace será punido com afastamento e uma suspensão por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira.

Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito.

Uma postagem do oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, nas redes sociais, causou polêmica nesta segunda-feira (30). Em um Story no Instagram, o jogador de vôlei abriu uma caixa de perguntas após postar uma foto com uma arma. Uma das perguntas foi: "Daria um tiro na cara do Lula [presidente do Brasil] com essa 12?". Em resposta, o atleta abriu uma enquete dizendo que alguém faria isso. 

Foto: Reprodução / Instagram

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) emitiu uma nota, nesta terça-feira (31), repudiando a atitude de Wallace. O post foi apagado horas depois, mas o print ainda circula nas redes. 

"A CBV repudia qualquer tipo de violência ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade", diz nota da entidade. 

Quem também se posicionou foi o Sada Cruzeiro, que pediu desculpas. 

"O Sada Cruzeiro lamenta profundamente a publicação realizada pelo nosso atleta Wallace e o seu conteúdo. Vivemos um momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações. As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma armadilha gigantesca. Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mídias digitais. Ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos", escreveu. 

A pena para quem viola o artigo 286 do Código Penal, que fala sobre incentivar ou estimular publicamente a realização de um crime, é de detenção de 3 a 6 meses, além de multa. 

Wallace é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, e frequentemente faz postagens com armas nas redes sociais.