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O número de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de Influenza A registrou queda na maioria dos estados do Brasil. Os dados foram divulgados pelo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da última sexta-feira (1º).
O estudo mostrou, no entanto, um crescimento na quantidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, além de uma retomada do crescimento no Rio Grande do Sul.
Segundo a Agência Brasil, no cenário nacional, os casos associados ao VSR e à influenza A estão caindo na maior parte do país. Os casos de SRAG apresentaram também um sinal de queda nas tendências de curto e de longo prazo. Isso mostra a queda que tem ocorrido nas hospitalizações por influenza A e VSR na maior parte do território nacional. Na comparação com a Covid-19, os casos graves seguem em baixo nível.
Na lista de capitais, somente 2 das 27 capitais registraram nível de SRAG em alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas: Campo Grande (MS) e Vitoria (ES).
O número de casos de bronquiolite e complicações causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) cresceu significativamente em 2024 no Brasil. Dados da plataforma Infogripe, da Fiocruz, indicam que, até 20 de julho, foram registrados mais de 22 mil casos de bronquiolite em crianças com até 2 anos de idade. Entre esses casos, quase 200 resultaram em mortes. No mesmo período de 2023, foram registrados cerca de 1.500 casos a menos.
Tatiana Portella, pesquisadora do Infogripe, observa que o aumento dos casos de bronquiolite e VSR este ano pode estar relacionado à ampliação da testagem viral iniciada durante a pandemia de Covid-19. Segundo ela, a maior detecção de VSR pode ser resultado de um aumento na capacidade de diagnóstico após a pandemia, que anteriormente não refletia a verdadeira incidência da doença.
Atualmente, não há vacina específica para crianças contra o VSR no Brasil. No entanto, a Anvisa autorizou o uso de uma vacina destinada a gestantes, com a finalidade de proteger os bebês através da transferência de anticorpos. A Pfizer solicitou à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS a avaliação da inclusão dessa vacina no Programa Nacional de Imunizações. A vacina deve chegar às clínicas particulares ainda neste semestre.
Em entrevista à CNN Brasil, Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer no Brasil, afirmou que a vacina tem mostrado 82% de eficácia na prevenção de formas graves de bronquiolite em bebês de até 3 meses e continua a oferecer proteção de 69% até os seis meses de idade.
“A vacina continua protegendo até os seis meses de idade em 69%. Ela tem uma sustentabilidade ao longo do tempo. Foram mais de 7 mil gestantes de 18 centros de pesquisa ao redor do mundo e quatro deles foram aqui no Brasil. Não teve efeitos adversos colaterais inesperados e os eventos adversos mais comuns, de super fácil manejo, foram dor no local da infeção, dor de cabeça e dor muscular”, declarou.
Para os idosos, que também têm enfrentado um aumento de infecções por VSR, uma vacina está disponível no sistema de saúde particular. Dados do Infogripe mostram quase 800 casos de síndrome respiratória aguda grave causada por VSR entre pessoas acima de 65 anos até julho de 2024, superando o total de casos do ano passado. Até a mesma data, 20 idosos faleceram devido a complicações associadas ao VSR.
Lessandra Michelin, líder-médica da farmacêutica GSK, explica que a infecção por VSR pode descompensar comorbidades existentes em idosos, como diabetes e insuficiência cardíaca, afetando outros órgãos.
““78% da população acima de 60 anos têm uma comorbidade. Então, geralmente, quando pegamos infecção por VSR, descompensa essa comorbidade. Se a pessoa que é diabética, descompensa o diabetes. Quem tem insuficiência cardíaca, descompensa. Então, o virus não afeta somente o pulmão, hoje ele acaba descompensando o organismo como um todo e afeta outros órgãos por tabela”, explicou.
Mônica Levy, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, destaca que a inclusão de vacinas no Calendário do SUS é avaliada considerando o risco da doença, o custo-benefício do imunizante e o impacto na saúde pública. Ela acredita que a prevenção para bebês será discutida com prioridade, mas ressalta que outros grupos, como idosos com condições crônicas, também devem ser considerados.
O SUS oferece anticorpos monoclonais para prevenção em casos de alta vulnerabilidade, como prematuros extremos e bebês com doenças específicas. Esses anticorpos podem ser solicitados a planos de saúde ou adquiridos com prescrição médica especial.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quinta-feira (11), o boletim InfoGripe, que apresenta dados da mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas. De acordo com o levantamento, a doença ainda está alta em decorrência à grande circulação do vírus sincicial respiratório (VSR).
Segundo o estudo, via Agência Brasil, a SRAG durante as últimas oito semanas foi igual na faixa infantil de zero a dois anos e em idosos no Brasil. Na população idosa, porém, foram destacadas as mortes por SRAG relacionada ao vírus da gripe, à influenza A e à covid-19.
Os 6 estados que mostraram um aumento no número de casos da síndrome foram Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo. Já outros estados do Centro-Sul constataram uma estabilização ou interrupção do crescimento do número de casos de VSR e influenza A.
No entanto, as unidades federativas do Sudeste, a exemplo de MG, ES e SP e outros do Norte ainda enfrentam manutenção do aumento dos casos de VSR e rinovírus em crianças pequenas.
O Brasil registrou um aumento no predomínio de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza nas últimas semanas. O crescimento foi de 35% de VSR e 21% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No entanto, houve também uma queda na relevância do vírus da covid-19, com 27% dos casos de SRAG.
“Nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, já vemos um aumento na circulação do vírus influenza entre todos os vírus que estão circulando nas últimas semanas”, disse o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).
Já no número de óbitos por SRAG, o predomínio nas últimas semanas continua sendo por covid-19 (73%), seguido de influenza (18%) e VSR (7%). Desde o início do ano, foram notificados 8.489 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com hospitalização. Destes, 51% foram em decorrência da covid-19, 18% por VSR e 13% por influenza.
Principal agente causador de infecções do trato respiratório inferior em bebês de até dois anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) representou uma parcela considerável no número de notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na Bahia e nos óbitos decorrentes desta condição.
Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram registrados 118 casos decorrentes do agente etiológico e 2 mortes. A situação, no entanto, não difere do restante do Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam que as infecções aumentaram 76% no último mês, chegando ao total de 4.383 casos no ano.
A doença ocorre sazonalmente, sendo sua incidência mais frequente nos meses de outono e inverno no Brasil. Ela é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças de até dois anos. Lactentes com menos de seis meses de idade, pincipalmente prematuroas, crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade e cardiopatas são a população de maior risco para desenvolver infecção respiratória mais grave.
Na maioria dos casos, a doença apresenta sintomas leves, que variam entre sete e 12 dias. O tratamento é feito em casa por meio de medidas gerais de suporte, como antitérmicos em caso de febre, e medidas para desobstrução nasal, como inalações com soro e a lavagem nasal. Em alguns casos, podem estar indicados broncodilatadores e nebulização com salina hipertônica.
A ocorrência do VSR, bem como outros detalhes sobre o agravo, foi exposta em um painel promovido pela AstraZeneca Brasil, juntamente com a Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), na manhã desta terça-feira (25), em um hotel do Centro Histórico de Salvador.
Foram convidados para o evento, que contou com a presença de jornalistas, a ex-secretária de Saúde do estado, Tereza Paim, o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria e Mestre pela UNIFESP, Renato Kfouri, e a fundadora e Diretora Executiva da ONG Prematuridade, Denise Leão.
De acordo com Tereza Paim, a majoração no número de SRAGs pelo VSR é um reflexo do fim do período de isolamento social necessário durante a pandemia, o que fez com que o vírus tenha voltado a circular. "Temos aí um leque de crianças expostas que estão mais adoecidas do que antes", comentou a profissional, que atualmente é coordenadora da Neonatologia da Maternidade José Maria de Magalhães Neto.
Conforme Paim, é necessário que os responsáveis por menores em idade escolar redobrem os cuidados, sobretudo quando apresentarem sintomas gripais, e focarem em ações de prevenção.
A prevenção é similar às outras infecções de causa viral, incluindo a Covid-19. É essencial que haja a higienização frequente das mãos, o isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado e limpeza de superfícies expostas às secreções infecciosas.
Ainda não existe vacina contra a doença, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, desde 2013, o medicamento palivizumabe – indicado especialmente para bebês prematuros extremos, aqueles com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica, casos em que a infecção costuma ser mais grave.
Na Bahia, desde 2020, a oferta do fármaco foi ampliada para crianças prematuras nascidas com idade gestacional até 32 semanas e seis dias e com idade inferior a um ano, além de crianças com idade inferior a dois anos com doença pulmonar crônica da prematuridade ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.
Para além da prevenção, Renato Kfouri destacou que o Brasil apresentou uma mudança no perfil de vítimas e causas de mortalidade infantil e que há a necessidade de um incremento de estruturas capacitadas para atender a demanda de pacientes com VSR. "Precisamos de mais UTIs Neonatais espalhadas pelo país, precisamos concentrar esses investimentos descentralizando esse tipo de atendimento e no cuidado pós-nascimento", sugeriu o médico, pontuando que deve-se envidar esforços em políticas de assistência materna e gestacional.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.