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O candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), votou na manhã deste domingo (6), no PAF 1, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Ondina. O prefeiturável destacou que "está confiante" em alcançar o segundo lugar na disputa eleitoral e ir para o segundo turno.
Kleber Rosa destacou que "está muito feliz" com a caminhada que percorreu durante a disputa eleitoral ao lado da candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL). O psolista disse que a candidatura alcançou um patamar "acima das expectativas", conseguiu contagiar a população soteropolitana, e conquistou corações e mentes.
"Nossa candidatura conseguiu furar diversas bolhas, conseguiu vencer diversos obstáculos. Mesmo com a grande disparidade de estrutura e de recursos em relação aos meus outros adversários, colocamos na ordem do dia diversos assuntos que são de interesse da cidade e que estavam sendo negligenciados tanto pela atual gestão como pelos outros candidatos à prefeitura", avaliou.
O candidato frisou que apresentou propostas inovadoras, com seriedade e responsabilidade, que visam melhorar a qualidade de vida da população soteropolitana.
"Queremos agradecer o apoio que recebemos de toda militância, dos partidos de esquerda, e dos movimentos sociais que abraçaram a nossa candidatura. Tenho certeza que o povo de Salvador neste domingo vai votar no 50. Vai votar em Kleber Rosa e Dona Mira. Vai colocar a esquerda de verdade no segundo turno", disse o candidato do PSOL.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) celebraram um termo de cooperação técnica para assegurar o direito ao voto de presas e presos provisórios, bem como de adolescentes internados em unidades socioeducativas em todo o estado. O termo foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, e pelo presidente do TRE-BA, desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto.
O acordo permanece em vigor até a conclusão das eleições municipais de 2024, incluindo eventuais segundo turnos. Coordenador do Núcleo Eleitoral do MP (Nuel), o promotor de Justiça Millen Castro destacou a relevância do termo. “A iniciativa demonstra que o sistema de Justiça vem trabalhando para garantir a participação democrática de todos, inclusive daqueles que estão provisoriamente com a liberdade restringida, inclusive com a criação de seções eleitorais provisórias para tanto”, destacou.
O acordo beneficia presas e presos provisórios, além de adolescentes internados com idade entre 16 e 21 anos, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O Ministério Público da Bahia terá a responsabilidade de acompanhar os mutirões para emissão de documentos de identificação, monitorar os trabalhos da Justiça Eleitoral relacionados ao alistamento, revisão e transferências eleitorais nos estabelecimentos penais e unidades de internação, e supervisionar a veiculação da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, garantindo o acesso das eleitoras e eleitores em situação de custódia.
O promotor de Justiça Edmundo Reis, coordenador da Unidade de Execução e Monitoramento da Pena (Umep), destacou o impacto positivo para a reintegração social dos presos provisórios. "Este acordo representa um passo importante para a manutenção da cidadania e universalização do voto. Apesar de garantido pela Constituição Federal de 1988, o direito ao voto dos presos provisórios só foi efetivamente exercido a partir de 2010, quando o TSE regulamentou a instalação de urnas em presídios e unidades de internação. Esta ação é essencial para assegurar que indivíduos tecnicamente inocentes, cujos processos ainda estão em fase de formação de culpa, possam exercer seus direitos políticos”, ressaltou o promotor.
A promotora de Justiça Ana Emanuela Rossi Meira, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Criança e do Adolescente (Caoca), reforçou que garantir o direito ao voto para adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa em meio fechado é fundamental para o fortalecimento do regime democrático e para a concretização do princípio da proteção integral do público infantojuvenil.
“A participação no processo eleitoral propicia que o adolescente desenvolva seu senso crítico, exercite a cidadania, sentindo-se, inclusive, parte da vida em sociedade, assegurando o cumprimento de um dos objetivos da intervenção sociopedagógica que está em curso, qual seja, da integração e garantia de seus direitos individuais e sociais, bem como dos princípios da não discriminação e do fortalecimento dos vínculos comunitários, trazendo, enfim, inúmeros benefícios para a construção do seu projeto de vida e para a própria sociedade”, destacou a promotora.
De 22 a 24 de fevereiro, 36 iniciativas que trabalham por mais diversidade na política se reúnem no encontro +Representatividade, em Salvador, para compartilhar estratégias, construir alianças, trocar aprendizagens e conhecer novas pesquisas, ferramentas e tendências eleitorais que possam subsidiar a atuação nas eleições de 2024.
"O encontro é um espaço de construção de solidariedade e troca de experiências entre essas iniciativas que atuam para inovar na política” ressalta Ingrid Farias, Diretora de Articulação e Parcerias do Instituto Update.
De acordo com a diretora, esse ecossistema é composto de iniciativas por +Representatividade que são grupos, movimentos, organizações que, estando ou não ligados a um partido político, têm o compromisso com a defesa da democracia, com garantia da justiça climática, e da justiça de raça e gênero. "As iniciativas estão focadas em eleger os principais grupos sociais que defendem essas agendas na política institucional, ou seja, mulheres, pessoas negras, indígenas e lgbtqiapn+, como estratégia de participação política para avançar na garantia de direitos para toda população", completa.
O encontro +Representatividade em Salvador é uma realização do Instituto Update em parceria com ANMIGA - Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, Casa das Mulheres do Nordeste, COMUNEMA - Coletivo de Mulheres Negras Maria-Maria, Eu Voto em Negra, IMENA - Instituto das Mulheres Negras do Amapá, Odara - Instituto da Mulher Negra e Rede de Mulheres Negras de Pernambuco.
Programado para ser rodado no estado da Geórgia, no sul dos Estados Unidos, o filme “Emancipação” não será mais gravado no local.
De acordo com informações do G1, os produtores do longa-metragem estrelado por Will Smith, cujo tema aborda escravidão, desistiram da locação após o governador aprovar uma lei que restringe o voto e dificulta a participação de comunidades negras e outras minoias nas eleições.
Segundo a publicação, a iniciativa se soma a uma onda de críticas públicas e boicotes de empresas, organizações esportivas e de entretenimento, devido à mudança implementada no mês passado.
"Não podemos, em sã consciência, fornecer apoio financeiro a um governo que promulga leis eleitorais regressivas destinadas a restringir o acesso dos eleitores", diz comunicado assinado por Smith e o diretor Antoine Fuqua e enviado à France Presse. “Infelizmente, nos sentimos obrigados a realocar nosso trabalho de produção cinematográfica da Geórgia para outro estado", pontuaram.
A legislação promulgada pelo governador republicano determina requisitos de identificação do eleitor, além de limitar número de urnas e proibir que voluntários forneçam água para os eleitores que podem aguardar em filas por horas.
“As novas leis de votação da Geórgia lembram as barreiras para votar que foram aprovadas no final da Reconstrução para impedir o voto de muitos americanos", escreveram Smith e Fuqua.
Gilberto Gil, que recentemente lançou “Ok Ok Ok”, um disco de inéditas considerado por ele o primeiro da sua velhice (clique aqui e saiba mais), comentou em entrevista à Folha de S. Paulo o momento político do país que o motivou a escrever a faixa-título do álbum. A música é uma espécie de resposta à cobrança de que o artista baiano se manifeste publicamente. “Talvez o pedido seja para não ter a obrigação de dar opinião sobre tudo o tempo todo. Não que você não tenha opiniões. Tem muitas, e às vezes até contraditórias. Mas essa exigência de que você opine e seja uma espécie de agente realizador do desejo e da esperança de todos incomoda. Essa coisa de salvador ou herói”, explica Gil sobre a canção, que tem versos como “Ok Ok Ok Ok Ok Ok / Já sei que querem a minha opinião / Um papo reto sobre o que eu pensei / Como interpreto a tal, a vil situação”.
Na entrevista Gil falou ainda sobre sua posição quanto a participação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva nas eleições. “Quando eu fui num show do Lula Livre, evento aqui no Rio de Janeiro em prol da libertação dele, disse que, diferentemente de muitos que querem Lula solto para votar nele, eu necessariamente não quero ele livre por isso”, revelou o cantor, afirmando ser falsa a impressão de que por ter sido ministro da Cultura no governo de Lula votaria no PT. “Eu acho que Lula deve ser solto porque sua prisão é injusta em vários aspectos. E, neste sentido, ele deveria estar aí, como nós, vivendo a plenitude das lutas partidárias e das disputas democráticas, coisa que ele está impedido de fazer. Sou Lula Livre, mas não necessariamente para votar nele”, defendeu o músico, acrescentando que não é o único com esta opinião. “São muitos os que assim a consideram: juristas —daqui e de outros cantos do mundo—, cronistas políticos, milhões de eleitores. Eu não estou sozinho, muito pelo contrário”.
Caetano Veloso rechaçou, por meio de suas redes sociais, as comemorações pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que incluíram fogos de artifício e distribuição de cerveja grátis. “Ouvi foguetes no Leblon. Eu me sinto mal se penso que soltam foguetes porque um homem foi preso. Talvez porque eu já tenha sido preso”, escreveu o músico baiano, nesta segunda-feira (9), lembrando o tempo de exílio. Caetano disse ainda celebrar, sequer, a prisão de Eduardo Cunha. “E olha que ele está a milhões de anos luz de ter sido o presidente do país que saiu do segundo mandato com 80% de aprovação, retirou milhões da miséria e botou o Brasil na capa da bíblia liberal da imprensa anglófona”, disse ele, comparando Lula ao ex-deputado peemedebista. “Detesto a polarização, mas os soltadores de foguete de hoje quase me põem a alma numa dessas bolhas mesquinhas. Recuso-me. Respiro fundo, espero o tempo andar, presto atenção em [Guilherme] Boulos, na adorável Manuela [D’Ávila], no anúncio da divina Marina [Silva] e na chegada de Joaquim Barbosa”, acrescenta Caetano, que diz se preparar “para, com mais firmeza, votar em Ciro Gomes, como uma homenagem a Lula, ao FHC do real, aos esforços para engrandecer o Brasil”.
Com "membros diversos", eles querem dizer pessoas negras, latinas e outras minorias. "A Academia vai liderar (a mudança), em vez de esperar a indústria para recuperar o atraso", declarou a presidente Cheryl Boone Isaacs. Para reverter essa realidade, a Academia pretende promover uma campanha "ambiciosa e global" para identificar e recrutar possíveis novos membros "que representem uma maior diversidade".
Já a partir deste ano, o "visto" para votação de cada novembro será válido por 10 anos e renovável se o membro se mantiver ativo na indústria no período. Os membros com mais de três décadas de contribuição receberão direito vitalício à votação, o que valerá também para aqueles que forem premiados os indicados ao Oscar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.