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volodimir zelenski
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promoveu, nesta segunda-feira (18), uma reunião com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na Casa Branca. Esta, que é a segunda reunião oficial entre os líderes, ocorre após uma reunião entre Trump e Vladmir Putin, presidente russo, sobre a guerra entre as duas nações.
"Nós vamos parar essa guerra. A guerra vai acabar, esse senhor [Zelenski] quer, Vladimir Putin quer", afirmou o republicano na abertura do encontro. A fala reflete uma mudança importante na postura do governo americano com relação a Zelenski. Quase seis meses antes, o líder ucraniano foi humilhado publicamente no Salão Oval, após uma discussão onde Donald Trump o acusou de ter causado a invasão russa de 2022 e de não querer acabar com a guerra.
Nesta segunda, clima era de muita cordialidade. "Muito obrigado pelos seus esforços", disse Zelenski. Segundo a Folha, o ucraniano também agradeceu a primeira-dama Melania Trump por ter entregado uma carta a Putin durante a cúpula realizada na sexta-feira passada (15) no Alasca, no qual ela pedia o fim da guerra em nome das crianças afetadas. E deu ao americano uma mensagem escrita por sua mulher, Olena.
O ucraniano só disse que precisava acabar com a guerra ao ser questionado sobre o fatiamento de seu país, proposto por Putin e já abraçado por Trump.
O americano, por sua vez, voltou a se defender ter recebido Putin em solo americano, objeto de diversas críticas. Questionado se havia abandonado mesmo a ideia de uma trégua imediata, como ficou evidente em Anchorage com Putin, Trump confirmou.
"Estrategicamente pode não ser bom para os dois lados. Eu não acho que seja necessário um cessar-fogo", disse, repetindo a retórica de Putin.
No Salão Oval estavam presentes os mesmos personagens de 172 dias atrás: o vice-presidente J.D. Vance, que foi ainda mais incisivo com Zelenski na outra ocasião, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o negociador Steve Witkoff. Todos, exceto o vice, estiveram com Putin na sexta. As informações são da Folha de São Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).