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victor felzemburgh
O restaurante Veleiro, no Yacht Clube da Bahia, receberá, no dia 30 de outubro, às 16h30, o primeiro encontro do projeto “Ela por Ela”, voltado exclusivamente para mulheres. Idealizado pela fisioterapeuta pélvica Andrea Costa, o evento contará com palestras e bate-papo com profissionais da saúde, em uma abordagem multidisciplinar e lúdica, seguidos de um jantar.
Com o tema “Transformações que vão além da estética: saúde, autoconhecimento e autoconfiança”, o encontro reunirá quatro especialistas com longa trajetória profissional: a mastologista Anna Paola Noya Gatto, a psicóloga Marta Luzbel, o cirurgião plástico Victor Felzemburgh e a própria Andrea.
Durante o evento, serão discutidas, sob diferentes perspectivas, as relações entre imagem, bem-estar emocional e cuidados integrados.
“Quando a mulher se sente satisfeita com sua aparência, há uma melhora observável em indicadores como postura, linguagem corporal, interação social e desempenho profissional e conjugal”, afirmou Andrea Costa. Ela observa que, muitas vezes, o cuidado começa por uma demanda estética ou de saúde isolada, mas pode evoluir para um processo mais profundo e integrativo.
A mastologista Anna Paola Gatto ressalta que “há tratamentos em que a estética faz parte intrinsecamente, com uma percepção de atratividade diretamente relacionada à autoestima e à autopercepção de competência social”. Segundo ela, a campanha do Outubro Rosa exemplifica esse vínculo entre estética e saúde, ao utilizar o corpo como símbolo de autocuidado e prevenção.
Na mesma linha, o cirurgião plástico Victor Felzemburgh destaca que os procedimentos estéticos “atuam como catalisadores de mudanças emocionais positivas, desde que acompanhados de orientação profissional e expectativas realistas”. Ele acrescenta que o objetivo não é transformar, mas revelar o melhor de cada pessoa, promovendo autoconfiança e uma relação mais equilibrada com o próprio corpo.
Complementando essa visão, a psicóloga Marta Luzbel enfatiza os impactos psicológicos associados à estética. “Além dos efeitos imediatos na aparência, há benefícios mensuráveis, como redução da ansiedade social, aumento da motivação e melhora da percepção de autoeficácia”, completou.
As inscrições para o encontro podem ser feitas por meio de formulário próprio. O investimento é de R$ 188. Informações e contato pelo e-mail [email protected].
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O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Bahia, Victor Felzemburgh, alertou sobre o uso do polimetilmetacrilato (PMMA) em cirurgias e procedimentos estéticos. A substância plástica é utilizada no Brasil como preenchedora em cirurgias. No último dia 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu que o PMMA, utilizado nesses métodos, fosse banido no Brasil como substância preenchedora.
Em entrevista ao BN, o presidente da SBCP-BA explicou sobre a composição do material no país e a sua indicação.
O cirurgião plástico chamou atenção ainda para o risco de morte que pode ser causado devido a uso do PMMA de forma incorreta.
“Na literatura a gente tem alguns relatos de mortes, de embolização. Além dos problemas de oclusão arterial, de preenchedor, de cegueira, como outros problemas graves [...]"
O médico indicou ainda a respeito do aumento no número de problemas ocasionados por PMMA em cirurgias plásticas.
“Não temos nenhum mecanismo de quantificação. Isso não é notificação compulsória, isso não vai para o dado do Ministério da Saúde. A gente teve um censo da Sociedade de Cirurgia Plástica em 2017, com um número elevado de casos e complicações, sendo 17 mil casos em 1 ano. Quase 5 mil operações só por conta disso, fora os pacientes que não aparecem e ficam deformados e não tem resultado, mas também não se queixam. [...]”
Nos últimos meses, uma nova técnica está sendo utilizada por médicos e cirurgiões em cirurgias plásticas. Trata-se da lipoenxertia, procedimento que utiliza a gordura do próprio corpo do paciente para preencher, gerar volume ou definir certas partes do corpo, como seios, bumbum, em redor dos olhos, lábios, queixo ou coxas, por exemplo.
Segundo o secretário regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) na Bahia, Victor Felzemburgh, a lipoenxertia é uma ferramenta que pode gerar um aumento da da mama e pode ser utilizada tanto para substituir a prótese ou pode ser usada com a mesma.
“A lipoenxertia é um artifício que auxilia na cirurgia da mama e pode ser usada com prótese ou sem a prótese. Tem paciente com prótese que usa também, mas a depender de cada caso é preciso tirar a pele. Então a escolha da técnica ela deve ser muito bem individualizado", pondera.
De acordo com o especialista, o procedimento começou a ser utilizado há quase 40 anos. "Isso é algo que se faz desde a década de 80. Em 1983 se consolidou e diversos médicos começaram a fazer aplicações de gordura em várias áreas do corpo”.
Felzemburgh alertou ainda para o cuidado e atenção necessária com o procedimento por médicos e pacientes. “Cada paciente tem uma indicação. Alguns o uso da prótese é excelente, já para outros a gente pode usar essa outra opção. Por isso tem mamas de formatos diferentes. Então tem que ter muito uma descrição exata. [...] Tem que ter cuidado, pois se a ideia for aumentar o volume só por aumentar não vai funcionar”, afirmou.
LIPOENXERTIA NA BAHIA
Em terras baianas os procedimentos têm sido realizados por médicos em alguns pacientes. O cirurgião plástico Mateus Neves, que faz o procedimento, explicou que a técnica está sendo procurada e realizada em pacientes que desejam diminuir a flacidez do corpo após a gravidez ou cirurgias plásticas.
“As pacientes querem um colo da mama mais preenchido. Muitas mulheres sofrem com as mamas às vezes após a gestação e isso impacta na vida delas. Elas deixam de ter lazer ou até de praticar esportes por conta disso. Então essa técnica já dá um alto preenchimento naquela mama. É uma tática que vem da reconstrução da mama. A gente começou a fazer mais ou menos dessa maneira mais sistematizada aproximadamente tem um ano. Começamos a fazer testando sem divulgar”, disse.
Mesmo trazendo benefícios para mulheres que sofrem de problemas relacionados à interação social e autoestima após a gestação, a técnica pode trazer pontos negativos caso não sejam avaliadas de forma correta.
“Um primeiro malefício que essa técnica pode trazer é a consistência. Se for uma paciente que tem uma consistência de implante mais firme ela não vai ter a consistência da mama dela. A segunda coisa é que se você usa o implante mamário você não tem como estabilizar ele numa área do corpo do paciente e a gordura que a gente coloca no músculo pode sofrer ao longo do tempo algum grau de distribuição. O paciente pode perder um pouco de projeção. Isso pode acontecer pois a gente envelhece e a dinâmica do corpo muda”, esclareceu Neves.
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